quarta-feira, 31 de março de 2010

FILHOS, NÃO OBRIGADO


FILHOS
Não, obrigada!

A ÚLTIMA TENDÊNCIA DOS CASAIS SEM FILHOS.
A LIBERDADE DE QUEM APOSTA NUMA FILOSOFIA DE VIDA.

Casamento, sexo e filhos. Vértices de um triângulo desfeito.
O mundo mudou, as pessoas mudaram e mudaram-no.
Mesmo na cultura dominante judaico - cristã as estatísticas não deixam dúvidas.
Casamento é modelo, quase, falido, sexo é sempre bom, com ou sem casamento, com ou sem amor, e ter filhos é opção cada vez menos escolhida pelos casais. Na Alemanha, 30% das mulheres licenciadas não tem filhos, nos EUA, entre 1995 e 2005, a percentagem de famílias sem filhos subiu de 9,5 para 15, no Japão, 56% das mulheres com 30 anos não tem filhos e pensa não vir a ter. Em Portugal, a realidade não é muito diferente. segundo dados do Instituto Nacional de Estatistica, em 2004 nasceram 109.298 nados vivos e em 2008 o número caiu para 104.594. A este fenómeno mundial, de casais sem filhos por opção, os sociólogos deram o nome de Dink Family (double income, no kids). Nasceram clubes e associações destinadas a este novo modelo familiar, o No kidding é exemplo disso. Os mercados reinventaram ofertas neste sentido, já existem hotéis, condomínios, restaurantes específicos. Mas afinal, quais são os motivos desta tendência crescente?
O que querem os Dinky Family?
O que os motiva?
O que ganham com esta opção?

<>; era o que se lia em vários posters lançados pela Zer Population Grwth, organização dedicada ao controle populacional, na década de 70. O aparecimento da pílula e outros métodos contraceptivos libertou os casais, sobretudo, as mulheres, para uma nova geração.
Chamara a esse período de <> onde à proclamação de paz e amor se juntava também a liberdade sexual. O poder de decisão de ter ou não filhos ficou assim assegurado, aliando-se a isto a, polémica ou não, lei do aborto. Famílias numerosas perceberam que os filhos seguiam outros modelos e que não se tinham de limitar a <> ; ao trabalhar cedo demais ou a ficar a criar irmãos mais novos. A velhice podia ser, igualmente, solitária, com muitos, poucos, ou nenhum filho. Os Dink Family cresceram neste contexto ao que juntaram novos padrões de felicidade. Investir na formação, na carreira, no auto-conhecimento, no prazer da vida e na própria felicidade passaram a ser padrões a seguir e ter filhos passou a não ser prioritário, a não ser projecto de vida. Os nascimentos foram diminuindo drasticamente em todo o mundo. Portugal não está fora dessa realidade. Os motivos financeiros passaram a ser um óptimo escudo para casais que não querem assumir que gostam da liberdade, gostam de viver intensamente o que a vida lhes dá e o que conquistaram, e os filhos, neste panorama, atrapalham.

Os Dinks têm a coragem para assumir a sua opção. Mas estará o resto da sociedade preparada para ter a coragem de aceitar sem criticar? A terapeuta francesa Corine Maier, autora do livro No Kids - 40 razões Para não ter filhos; acredita que não.
Apesar de ser mãe e de ter lançado esta publicação fez com que a polémica lhe desabasse em cima, sobretudo ao afirmar que "Se não tivesse tido filhos, estava a viajar pelo mundo. Assim, sou forçada a estar em casa a servir refeições".
Corine Maier não é a única voz feminina a assumir que <<>>. A americana Madelyn Cain, autora do livro The Childless Revolution: What it means to be childless today assegura que "Não ter filhos está em alta, é uma verdadeira tendência.
À medida que os casais entram para o mercado de trabalho, gostam do que fazem, adoptam um estilo de vida, vêem os exemplos de quem anda sempre numa correria por causa das crianças, e optam por não ter filhos."
No Canadá, nasceu uma das primeiras associações de casais sem filhos por opção - No Kidding.
Existem pelo menos 77 filias em tido o mundo.
Jerry Steiberg foi o pioneiro na criação deste tipo de clubes. <> O fundador da No Kidding explicou ainda o motivo que o levou a abrir o clube. <<>>

Sandra e Pedro estão casados à quatro anos. Não têm filhos por opção. Apesar deste ter sido um ponto nunca abordado, ainda na fase do namoro, certo é que chegaram a essa conclusão. "Foi uma decisão que cresceu connosco aos poucos. Fomos percebendo que a nossa dinâmica de vida era incompativel com crianças. Gostamos muito dos bebés dos outros. Das festinhas, das brincadeiras, mas dispensamos os choros, as birras, as fraldas, e as noites mal dormidas." Existem teorias que defendem que os filhos destroem o casamento. Será este um factordeterminante na hora de pensar em engravidar? << Estamos muito felizes assim, para quê mudar? Nunca sentimos o desejo de ser pais. Não tememos que um filho nos destrua a relação, tememos sim, deixar de ter a nossa liberdade, o tempo dedicado um ao outro, os jantares com amigos, os fins-de-semana românticos, as viagens, algumas pequenas 'irresponsabilidades', os programas de última hora..."

Marta vive em união de facto com Fernando há cerca de cinco anos. Ele tem 36 anos, ela chegou agora aos 40. Afirma que a idade nunca a fez mudar de ideias. Não ter filhos era motivo determinante na escolha de um parceiro. Ainda antes de vivermos juntos falámos sobre isso e acordámos que não teriamos filhos, mais por minha vontade, a minha opção está tomada há muito tempo. Gosto de viajar, gosto dos pequenos prazeres da vida. Quando tinha 35 anos pensei que tipo de mãe seria? E não tive dúvidas de que seria má mãe. Nunca senti o apelo da maternidade, apesar de gostar muito de crianças. O Fernando também está do meu lado. Podemos ter um relacionamento muito mais intenso e ainda temos tempo para nós mesmos e para os nossos trabalhos. Uma criança viria destabilizar tudo. Tenho muitas amigas com filhos e sei bem que não quero essa vida para mim."

Filipa e Gonçalo, casados há sete anos, sem filhos por opção. Ambos são consultores e o relacionamento deu os primeiros passos quando trabalhavam juntos na mesma empresa. Viveram algum tempo em casas separadas até decidirem pelo casamento e por uma casa comum. A opção de não ter filhos foi desde essa altura abordada. << Ainda antes de casarmos falámos nisso. Temos ambos 35 anos e continuamos a pensar da mesma maneira. Ganhamos bem e podemos fazer uma vida com alguns pequenos luxos. Temos bons carros, uma casa fantástica e viajamos, pelo menos, uma vez por ano, durante três semanas para locais um pouco acima das possibilidades de algumas famílias com filhos. Penso que nos habituámos facilmente a este tipo de vida e não queremos mudar."
Quem são os Dinks?
COMO É GERAÇÃO QUE NÃO QUER TER FILHOS?

- Casais entre os 25 e os 40 anos.
- Rendimentos acima da média.
- Independentes apesar de partilharem os mesmos projectos de vida.
- Casam-se mais tarde.
- Licenciados e empreendedores.
- Investem na carreira.
- Gostam da Liberdade, desprezam as rotinas.
- Gostam de viajar, sem data ou hora marcada.
- Têm normalmente um ou mais hobbies e actividades extra-profissionais.
- Tendem a adquirir animais de estimação ou plantas para cuidar.
- Gostam de dormir até tarde e de horários flexíveis.

Fonte: Revista HAPPY
Março 2010




De: S to António O Salazar

Data: 03/28/10 21:04:35

Para: Undisclosed-Recipient:,

Assunto: Historia verdadeira.







Historia verdadeira.

Caro João Mateus, FZE (Fuzileiro Especial?)

Esta mensagem, ( publicada no www.portugalclub.org ) foi-me enviada pelo meu Camarada de partido, José Ricardo zericardo@servidor.com a qual é por mim, muito apreciada, quer em termos pessoais, quer em termos políticos. E porquê?
Porque sou um indivíduo interessado em História e porque sou um defensor do esforço; dedicação, suor e lágrimas, derramadas pelos Portugueses, no grande projecto de um Portugal independente, do Minho a Timor, ou seja, os Estados Unidos de Portugal!

Coisa que não existe no tempo presente. O que existe hoje é um Portugal subserviente, dentro de uma organização mundialista, a UE, dependente de quase tudo, às portas de ser absorvido pela Espanha, onde o País Vasco; Catalunha e Galiza, pretendem ser independentes.
O Dr. Salazar, foi absolutamente correcto neste episódio da então, Rodésia e os militares Portugueses, com forças inferiores, sempre souberam ser superiores! Tal e qual o demonstra este episódio.
Cumprimentos, M. L. "Guerreiro da Luz"


: e a questão da Rodésia

Uma historia verdadeira.

Estive la e sei e conheci esta historia.

Joao Mateus (FZE)

----- Original Message -----

From: HEROISdoMAR www.aloportugal.org

...e a questão da Rodésia

Salazar e a questão da Rodésia

( Sobre Guerra em Monçambique )

Em Novembro de 1965 eu tinha apenas 11 anos, acabados de fazer, mas já nessa altura me interessava por política e acompanhei com sofreguidão o evoluir dos acontecimentos. Vivia em Vila Pery, hoje Chimoio, mas por muitas vezes ía à Beira e por também muitas vezes visitava aquele território inglês com os meus pais. Admirava o estilo de vida que os "bifes" tinham trazido para ali, a Ordem, o Rigor, a sede de Cultura, com espectáculos semanais de ópera numa cidadezinha como Untali, com menos de 30 mil habitantes.

Nesse fim de 1965, o governo inglês dirigido por Harold Wilson decidira entregar o governo da Rodésia do Sul à maioria negra como fizera na Rodésia do Norte (Zâmbia) e com a Nyassaland (Malaui).

A população branca residente na Rodésia do Sul, cerca de 250 mil colonos, decidiu que Ian Smith seria o primeiro ministro de uma Rodésia independente, governada por brancos, à semelhança do que acontecia na África do Sul, país que imediatamente apoiou a iniciativa.

Pouco tempo depois, o governo inglês enviou para o Índico uma task force constituída por um porta-aviões, três fragatas e navios de apoio, num total de nove navios. A missão dessa força militar era desembarcar na Beira, porto marítimo e principal via de abastecimento e de escoamento de produtos da Rodésia, e de seguida rumar àquele território para impôr pela força a aceitação de um governo negro.

Por essa altura os hoteis de Moçambique e da África do Sul encheram-se com as mulheres e crianças idas da Rodésia, onde apenas ficaram os homens, em armas e dispostos a tudo para manter o governo de Ian Smith.

Salazar não hesitou. A entrega da Rodésia à maioria negra iria abrir uma nova frente de guerra no distrito de Manica e Sofala, bem como na fronteira sul de Tete. Sem pensar duas vezes, Salazar deu ordens às forças portugueses aquarteladas na Beira no sentido de impedir o desembarque dos ingleses. Nessa altura foi reactivada a bateria de costa da Beira, constituída por 3 peças fixas Krupps, se não estou em erro de 150mm, localizadas no bairro das Palmeiras. Foram deslocadas para a foz do rio Pungué várias peças de artilharia móveis e o terraço do Grande Hotel serviu de base a diversas peças de artilharia anti-aérea. Em poucos dias a cidade da Beira fortificou-se, preparando-se sem hesitações para resistir a um ataque dos ingleses. A frota inglesa, mesmo assim entrou nas águas territoriais nacionais, supondo que os portugueses não lhes fariam frente. Sairam ao seu encontro 2 T-6 Harvard, que dispararam algumas rajadas de aviso para a água, em frente à esquadra inglesa. Aí os ingleses perceberam que a ocupação da Beira, onde queriam estabelecer uma testa de ponte para atacar a Rodésia, não ia ser pacífica.

Possuíam naquele momento forças suficientes para derrotar os portugueses, quer em homens, quer em aviões, mais de meia centena de caças bombardeiros contra alguns T-6 Harvard e PV2 Harpoon, que seriam facilmente abatidos por serem aviões lentos, quer em poder de fogo por parte das peças de artilharia das fragatas.

Apesar da desigualdade de forças, em momento nenhum os portugueses pensaram em virar as costas ao combate.

Várias pontes da estrada de 300km que ligava a Beira à Rodésia foram armadilhadas pelas forças portuguesas, que tinham ordens para as destruir em caso de desembarque inglês.

Harold Wilson decidiu suspender o ataque que iria opôr os aliados de séculos, percebeu que Salazar não permitiria o desembarque.

A frota inglesa regressou a águas internacionais onde iniciou um bloqueio naval a todo o tráfego que rumava à Beira. Apenas passavam os navios com mercadorias de e para Moçambique. Os que traziam abastecimentos para a Rodésia eram impedidos de entrar no porto da Beira. Em pouco tempo o dispositivo militar foi reforçado em terra. De Portugal e de Angola chegaram aviões de combate Fiat G91 e F84, para além de peças de artilharia. A partir dessa altura havia um equilíbrio entre as forças portuguesas e as inglesas.

Deu-se então o episódio do petroleiro grego Ioana V, de 12.000 toneladas, carregado de crude para a refinaria de Untali. Os ingleses tinham decidido paralizar a Rodésia de Ian Smith por falta de combustíveis.

Salazar mais uma vez decidiu "aborrecer" os ingleses. Na Beira estava uma fragata (penso que era o antigo aviso Bartolomeu Dias) e um draga-minas. Receberam ordens para zarpar e ir ao alto mar "buscar" o petroleiro bloqueado pela armada inglesa. Os dois navios portugueses rumaram até ao local e colocaram-se um de cada lado do petroleiro, de modo que os ingleses se o quezessem impedir de rumar ao porto da Beira teriam de disparar sobre os dois vasos de guerra portugueses. Receberam ordens de Londres para não abrir fogo, e o petroleiro grego "furou" o bloqueio inglês.

Percebendo que Salazar jamais permitiria que os ingleses impuzessem na Rodésia um governo de maioria negra, Harold Wilson ordenou a retirada da task-force, assumindo a derrota.

Movimento pró-Pátria www.aloportugal.org

Publicada por Avelino em 09:34 0 comentários Hiperligaçõ