quarta-feira, 14 de abril de 2010
De: Sto António de Comba Dão
Data: 04/14/10 13:35:16
Para: Undisclosed-Recipient:,
Assunto: 24 de Abril.
Um País cada vez mais pobre!!!
o 25 de Abril foi, para todos nós, o começo de um naufragar colectivo.
Portugal está a tornar-se um país decrépito, pobre, falhado, cada vez mais, mais analfabetizado, mais desvalorizado, um país do 4º. mundo!
A situação que se observa, e a que os novos governantes nos conduziram, deram este resultado: um país de mentira, fortemente endividado, sem agricultura, sem indústria, sem as grandes bases de apoio, que eram o suporte de toda uma sociedade, que era a de 24 de Abril.
A revolução que deu origem ao nosso naufrágio colectivo, não teve por fim o bem-estar do povo, teve, sim, por fim, o fim de uma guerra, que os novos governantes e militares não tinham capacidade nem inteligência para resolver, sem dar como resultado a uma tragédia, em tudo semelhante ao Holocausto!
Partiam, antigamente, barcos e barcos de tropas, para defenderem o que Salazar dizia ser "uma província, do Minho a Timor", mas que outros decidiram abandonar, com a vergonha de nem nada terem feito para repatriarem os corpos de uns bons milhares de combatentes, que ficaram abandonados, por terras de além-mar, e em sítios de fazer chorar o coração, muitos nem sequer se sabe muito bem onde repousam!
Ao Continente, chegaram, por isso, alguns milhões de Portugueses, que nós não soubemos aceitar muito bem, não soubemos respeitar, porque, na nossa ignorância, até determinada altura, não víamos que, eles próprios, também eram vítimas da mesma revolução, que,diziam, nos traria a liberdade e o bem-estar!
Nada disto corresponde à VERDADE, e, um dia, quando a HISTÓRIA for escrita, apartidàriamente, saberemos (ou talvez não), o nome dos traidores que nos conduziram a este belo cenário!
Muito se disse e fez... a que ponto chegámos? Chegámos ao ponto de sermos um país onde fechou a maior parte das indústrias que tínhamos, onde fechou a maior parte do comércio a que estávamos habituados (para dar origem à abertura das grandes superfícies, onde as pessoas compram tudo o que vêem e não vêem) ...enfim, ainda nos resta a AUTOEUROPA, mas duvido que por muito mais tempo!
A que ponto chegámos? Chegámos ao ponto em que mais de 1/5 dos jovens, em idade de trabalhar, está no desemprego (metade confessa já ter cometido um qualquer tipo de crime), onde as escolas estão completamente abandalhadas, o ensino é, cada vez mais, um ZERO, onde uma avaliação externa vai ditar o fim, a curto prazo, de 800 cursos superiores, entre licenciaturas, mestrados e doutoramentos, para além de um deplorável grau de qualidade de ensino superior (onde é que pára o Gago?) que faz sorrir, de comiseração e tristeza, as instituições de ensino do resto da Europa!!!
A que ponto chegámos? Chegámos ao ponto de termos batido todos os recordes: défice, dívida pública, desemprego, má saude, péssimo ensino, descapitalização, (porque não nos dão os números certos... muitas vezes, fala-se em números que, apesar de absurdos, estão, completamente, fora do contexto, e, quando se arredondam, é sempre para cima, completamente arrepiantes)!
A que ponto chegámos? Ao ponto de já termos vendido os anéis, os dedos, insistirmos nas obras megalómanas, que não são precisas, neste momento, e que vão constituir um encargo brutal, do qual nunca mais nos veremos livres... estabelecermos parcerias, desta vez com Angola, para negócios entre as grandes empresas(o último caso conhecido é o de Isabel dos Santos,que vai deter 20% da GALP (foi por esta razão, e, certamente, por outras, que Savimbi teve de ser eliminado (falo neste aspecto, com algum à-vontade, porque não conheço nem um nem outro,mas o que me parece é que...para um singrar,o outro tinha de desaparecer)!
Estamos, talvez, um pouco longe,històricamente,para avaliarmos,em toda a sua dimensão,a mentira que foi o 25 de Abril... estamos num país que cede, muito fàcilmente, a interesses, para seu próprio interesse, não para bem do povo, um país favorável às cobiças capitalistas, em África, com a ideia de se instalar, aqui, o miserabilismo de uma qualquer república soviética!!!
Não há,efectivamente,o que comemorar... o 25 de Abril foi, para todos nós, o começo de um naufragar colectivo, porque, para quem o fez, foi uma coisa bem sucedida, mas à custa de milhões de vítimas, de uma instabilidade enorme, de uma pobreza crescente, e, sobretudo, de uma traição sem limites... no entanto, a HISTÓRIA se encarregará de julgar os traidores que se esconderam atrás de um cravo... no cano de uma espingarda!!!
Maria Celeste Amado-Miratejo
Data: 04/14/10 13:35:16
Para: Undisclosed-Recipient:,
Assunto: 24 de Abril.
Um País cada vez mais pobre!!!
o 25 de Abril foi, para todos nós, o começo de um naufragar colectivo.
Portugal está a tornar-se um país decrépito, pobre, falhado, cada vez mais, mais analfabetizado, mais desvalorizado, um país do 4º. mundo!
A situação que se observa, e a que os novos governantes nos conduziram, deram este resultado: um país de mentira, fortemente endividado, sem agricultura, sem indústria, sem as grandes bases de apoio, que eram o suporte de toda uma sociedade, que era a de 24 de Abril.
A revolução que deu origem ao nosso naufrágio colectivo, não teve por fim o bem-estar do povo, teve, sim, por fim, o fim de uma guerra, que os novos governantes e militares não tinham capacidade nem inteligência para resolver, sem dar como resultado a uma tragédia, em tudo semelhante ao Holocausto!
Partiam, antigamente, barcos e barcos de tropas, para defenderem o que Salazar dizia ser "uma província, do Minho a Timor", mas que outros decidiram abandonar, com a vergonha de nem nada terem feito para repatriarem os corpos de uns bons milhares de combatentes, que ficaram abandonados, por terras de além-mar, e em sítios de fazer chorar o coração, muitos nem sequer se sabe muito bem onde repousam!
Ao Continente, chegaram, por isso, alguns milhões de Portugueses, que nós não soubemos aceitar muito bem, não soubemos respeitar, porque, na nossa ignorância, até determinada altura, não víamos que, eles próprios, também eram vítimas da mesma revolução, que,diziam, nos traria a liberdade e o bem-estar!
Nada disto corresponde à VERDADE, e, um dia, quando a HISTÓRIA for escrita, apartidàriamente, saberemos (ou talvez não), o nome dos traidores que nos conduziram a este belo cenário!
Muito se disse e fez... a que ponto chegámos? Chegámos ao ponto de sermos um país onde fechou a maior parte das indústrias que tínhamos, onde fechou a maior parte do comércio a que estávamos habituados (para dar origem à abertura das grandes superfícies, onde as pessoas compram tudo o que vêem e não vêem) ...enfim, ainda nos resta a AUTOEUROPA, mas duvido que por muito mais tempo!
A que ponto chegámos? Chegámos ao ponto em que mais de 1/5 dos jovens, em idade de trabalhar, está no desemprego (metade confessa já ter cometido um qualquer tipo de crime), onde as escolas estão completamente abandalhadas, o ensino é, cada vez mais, um ZERO, onde uma avaliação externa vai ditar o fim, a curto prazo, de 800 cursos superiores, entre licenciaturas, mestrados e doutoramentos, para além de um deplorável grau de qualidade de ensino superior (onde é que pára o Gago?) que faz sorrir, de comiseração e tristeza, as instituições de ensino do resto da Europa!!!
A que ponto chegámos? Chegámos ao ponto de termos batido todos os recordes: défice, dívida pública, desemprego, má saude, péssimo ensino, descapitalização, (porque não nos dão os números certos... muitas vezes, fala-se em números que, apesar de absurdos, estão, completamente, fora do contexto, e, quando se arredondam, é sempre para cima, completamente arrepiantes)!
A que ponto chegámos? Ao ponto de já termos vendido os anéis, os dedos, insistirmos nas obras megalómanas, que não são precisas, neste momento, e que vão constituir um encargo brutal, do qual nunca mais nos veremos livres... estabelecermos parcerias, desta vez com Angola, para negócios entre as grandes empresas(o último caso conhecido é o de Isabel dos Santos,que vai deter 20% da GALP (foi por esta razão, e, certamente, por outras, que Savimbi teve de ser eliminado (falo neste aspecto, com algum à-vontade, porque não conheço nem um nem outro,mas o que me parece é que...para um singrar,o outro tinha de desaparecer)!
Estamos, talvez, um pouco longe,històricamente,para avaliarmos,em toda a sua dimensão,a mentira que foi o 25 de Abril... estamos num país que cede, muito fàcilmente, a interesses, para seu próprio interesse, não para bem do povo, um país favorável às cobiças capitalistas, em África, com a ideia de se instalar, aqui, o miserabilismo de uma qualquer república soviética!!!
Não há,efectivamente,o que comemorar... o 25 de Abril foi, para todos nós, o começo de um naufragar colectivo, porque, para quem o fez, foi uma coisa bem sucedida, mas à custa de milhões de vítimas, de uma instabilidade enorme, de uma pobreza crescente, e, sobretudo, de uma traição sem limites... no entanto, a HISTÓRIA se encarregará de julgar os traidores que se esconderam atrás de um cravo... no cano de uma espingarda!!!
Maria Celeste Amado-Miratejo