quinta-feira, 10 de junho de 2010

10 DE JUNO

quinta-feira, 10 de Junho de 2010
O 10 de Junho e o respeito pela Pátria

As cerimónias do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, neste 10 de Junho de 2010, em Faro, foram marcadas pela decisão do Presidente da República de reconciliar o País com os seus soldados, os que serviram nas guerras de África e da Índia com a esquerda. Isso foi feito através da participação no desfile militar dos veteranos combatentes. A reconciliação dos portugueses, e do Estado, com os seus soldados veteranos é indispensável à reparação da memória e construção do futuro. Pode questionar-se a decisão político, mas não pode desrespeitar-se o serviço militar da Pátria. Foi notável o discurso do Prof. António Barreto sobre o assunto, numa demonstração pessoal de humildade, atendendo ao facto de não serviu na guerra colonial, e de sentido de Estado.

O
Presidente da República reconheceu a memória dos feitos e heróis. Mas assinalou a situação insustentável do País. Destaco a frase que foi dita, na cerimónia das condecorações, a propósito de uma campanha de limpeza das florestas, mas a que os portugueses ouvem num sentido moral: «os portugueses anseiam por limpar Portugal»... É. É esse o nosso anseio... e a nossa queixa.

José Sócrates levou uma vaia
quando chegou à cerimónia militar. Devo também notar a falta de compostura do primeiro-ministro perante as tropas, durante o desfile. A falta de compostura dos dirigentes políticos perante as tropas, nas paradas e desfiles, é sentida pelos militares como desprezo. Enquanto Cavaco Silva se perfila, perante o desfile, de mãos juntas às pernas, porque foi militar e respeita os militares, Sócrates, que não foi à tropa - e não deve aceitar as instruções dos seus assessores militares -, não se apruma, deixa cair os braços, fecha as mãos... Não é uma vergonha perfilar-se perante as tropas e fazer sentido: é respeito. Os militares servem a Pátria e merecem decoro dos dirigentes do Estado. Ora o desfile militar não é para políticos socialistas, como Sócrates neste desfile, exibirem as mãos fechadas... Dir-se-á que isso não tem importância, mas os militares que lhe prestam honras, e os que passaram pelas fileiras militares, como eu, sentem essa displicência no aprumo como falta de respeito e desprezo. Como classificar o comportamento do primeiro-ministro Sócrates, em contraste com o Presidente na posição de sentido, quando, no final do desfile, os comandantes das forças lhes apresentaram armas e Sócrates recebeu essa honra com as mãos atrás das costas?!...

10 DEJUNHO

10 de Junho

Cavaco Silva defende valorização de Portugal «em várias frentes»
O Presidente da República defendeu hoje a valorização do potencial de Portugal «em várias frentes», incluindo a militar, alertando que a redução da capacidade das Forças Armadas tem historicamente coincidido com o aumento das vulnerabilidades
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Comentários
A nossa desgraça foi a implantação da República. Este povo nasceu para ser monarca e os nossos séculos de história provam isso mesmo.
Abaixo a República!
...que no meu tempo eram mais que as mães. Agora não sei. Mas devem ter saudades da carne para canhão dos tempos do SMO.
Há que justificar os oficiais generais que temos...
inacreditavel!!!

ridiculo!!!

há que satisfaz€r as vacas sagradas das estruturas superiores do aparelho militar!!!

só tretas para encher chouriços no 10 de junho!!!

deve ter levado umas injeções de testosterona...esganiçou-se para dar uma de chefe militar...mas, coitado, o real vigor deve dae para 5 minutos de brincadeiras com os netos!...a bem da nação, reforme-se!...
Estes discurso do 10 de Junho são iguais desde que me conheço, com a simples diferença de que o Almirante Tomás tinha sempre de falar do Portugal do MInho até Timor e das nossas gloriosas forças armadas. A seguir com a revolução e com a democracia, desde Spínola, Costa Gomes, Eanes, Soares, Sampaio e agora Cavaco, alguém se lembra de um discurso que tenha deixado marca? Claro, ninguém! São todos discursos para gastar o tempo protocolar. Ao menos lembrem-se de Camões, pois hoje também é o dia dele. Aliás o único que deixou trabalho, e que trabalho, tão bem feito. E não foi presidente nem fidalgo. Mas foi muito mais do que isso. Cantou a Pátria Portuguesa. Coisa que agora ninguém sabe fazer.
icebreaker, em 2010-06-10 12:25:01

Esqueceste-te de dizer aonde querias chegar. Ou não querias dizer nada de uyil?
axa, em 2010-06-10 13:00:08

Querias lá estar, não era? Calavas-te logo.
Tudo astracto.
Este homem não é capaz de dizer as coisas pelos nomes delas.
Mais um discurso para a gaveta.
yourlastLover2007, em 2010-06-10 12:48:07

A democracia e o estado de direito são uma chatice, não é?
PALHAÇADA de propaganda do regime
10 de junho pior que no tempo da outra senhora

PR, figura caquética qual cabeça da abóbora...Até a Natália ficava melhor
Eu tambem defendo isso e muito mais! E ate tenho melhores palavras,e melhores ideias para incentivar os marinheiros a nao afundarem o barco, mas para que servem as minhas palavras? Como cidadao nada posso fazer contra este infame poder politico, viciado ,instituido, mas o cavaco podia passar das palavras aos actos. E nao o faz porquÊ?
Porque Nao esta interessado em fazer seja o que for para prejudicar o classe dos abastados que ele sempre defendeu,e que ele faz parte. E a sua hipocricia ( alem de grande outros defeitos politicos) da-lhe para falar em nome do povo, sempre em nome do povo, mas os actos que pratica sao sempre contra o povo; contra as leis justas, contra os direitos da naçao. por isso eu acho que ele devia ser julgado pelo povo, num tribunal popular!
a única coisa que merece largo investimento em termos militares é a nossa fronteira marítima, pois a defesa da fronteira com Espanha já está assegurada em termos europeus.. e Portugal pode e deve constituir-se uma referência nesta àrea..

mas a esse aspecto já o PR havia aludido há um mês quando falou do Mar como a grande aposta no futuro, à semelhança do que aconteceu há 500 anos quando o país atravessou uma crise semelhante e depois se virou para os Descobrimentos.. foi a visão de D.João II que transformou uma Nação em ruínas, num Império que se expandiu pelos 4 cantos do Globo..

a valorização de Portugal, deve ser primeiro nos portugueses e menos nas baionetas.. se Portugal ficar endividado e sem criar valor tecnológico para desenvolver trabalho, não serão os "cravos" nem as "espingardas" que irão resolver a crise..
Cavaco tem toda a razão e sabe bem do que fala, quando no seu Governo, inicialmente decidido a poupar na questão militar, viu-se confrontado com a ofensiva espanhola no seio da NATO. "Nuestros hermanitos" diziam simplesmente que Portugal não tinha capacidade de vigiar a ZEE e o espaço aéreo nesta importante área da NATO e eles deveriam passar a assegurar a vigilância desse mesmo espaço. Foi quando Portugal se viu compelido a adquirir as Fragatas "Meko", os primeiros F-16 e os Locheed P-3P Orion, de vigilância marítima. Com o esforço destas aquisições conseguiu retirar os argumentos aos espanhóis, sempre muito solicitos quando se trata de retirar soberania sobre o nosso território. Esta será talvez a principal razão pela qual teremos que ter sempre algum poder militar, o suficiente para vigiar o que é nosso (e ainda é muito) e para tornar suficientemente caro a qualquer vizinho tentar impor a sua vontade pela força (uma disputa de fronteira, de águas, etc). Não é uma questão recente nem nunca foi barata: foi essa a razão para a construção do "Campo Entrincheirado de Lisboa", no final do Século XIX e do reequipamento militar durante a Segunda Guerra Mundial. Mas, O que tem que ser tem muita força.
No entanto, olhando para o panorama nacional, questiono-me se haverá actualmente vontade política para nos defender da tentação alheia, quando a prioridade parece ser exactamente a contrária?
Cavaco tem toda a razão e sabe bem do que fala, quando no seu Governo, inicialmente decidido a poupar na questão militar, viu-se confrontado com a ofensiva espanhola no sei da NATO. "Nuestros hermanitos" diziam simplesmente que Portugal não tinha capacidade de vigiar a ZEE e o espaço aéreo neta importante área da NATO e eles deveria passar a assegurar a vigilância desse mesmo espaço. Foi quando Portugal se viu compelido a adquirir as Fragatas "Meko", os primeiros F-16 e os Locheed P-3P Orion, de vigilância marítima e, com o esforço, conseguiu retirar os argumentos aos espanhóis, sempre muito solicitos quando se trata de nos retirar soberania sobre o nosso território. Esta será talvez a principal razão pela qual teremos que ter sempre algum poder militar, o suficiente para vigiar o que é nosso (e ainda é muito) e para tornar suficientemente caro a qualquer vizinho tentar impor a sua vontade pela força (uma disputa de fronteira, de águas, etc). Não é uma questão recente nem nunca foi barata: foi essa a razão para a construção do "Campo Entrincheirado de Lisboa", no final do Século XIX e do reequipamento militar durante a Segunda Guerra Mundial. Mas, O que tem que ser tem muita força.
No entanto, olhando para o panorama nacional, questiono-me se haverá actualmente vontade política para nos defender da tentação alheia, quando a prioridade parece ser exactamente a contrária?
Portugal não produz nem pode produzir riqueza bastante para ter uma força militar minimamente dissuassória. Logo será sempre inútil. Por isso deverá ter o destino das coisas inúteis.
Mesmo quando teve as riquezas de um império onde o sol nunca se punha Portugal foi sempre incapaz de produzir uma tal força, e só as circunstâncias de relativa fraqueza da Espanha e o protectorado dos ingleses permitiu a manutenção da independência política do estado.

10 DEJUNHO

10 de Junho

Cavaco Silva defende valorização de Portugal «em várias frentes»
O Presidente da República defendeu hoje a valorização do potencial de Portugal «em várias frentes», incluindo a militar, alertando que a redução da capacidade das Forças Armadas tem historicamente coincidido com o aumento das vulnerabilidades
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A nossa desgraça foi a implantação da República. Este povo nasceu para ser monarca e os nossos séculos de história provam isso mesmo.
Abaixo a República!
...que no meu tempo eram mais que as mães. Agora não sei. Mas devem ter saudades da carne para canhão dos tempos do SMO.
Há que justificar os oficiais generais que temos...
inacreditavel!!!

ridiculo!!!

há que satisfaz€r as vacas sagradas das estruturas superiores do aparelho militar!!!

só tretas para encher chouriços no 10 de junho!!!

deve ter levado umas injeções de testosterona...esganiçou-se para dar uma de chefe militar...mas, coitado, o real vigor deve dae para 5 minutos de brincadeiras com os netos!...a bem da nação, reforme-se!...
Estes discurso do 10 de Junho são iguais desde que me conheço, com a simples diferença de que o Almirante Tomás tinha sempre de falar do Portugal do MInho até Timor e das nossas gloriosas forças armadas. A seguir com a revolução e com a democracia, desde Spínola, Costa Gomes, Eanes, Soares, Sampaio e agora Cavaco, alguém se lembra de um discurso que tenha deixado marca? Claro, ninguém! São todos discursos para gastar o tempo protocolar. Ao menos lembrem-se de Camões, pois hoje também é o dia dele. Aliás o único que deixou trabalho, e que trabalho, tão bem feito. E não foi presidente nem fidalgo. Mas foi muito mais do que isso. Cantou a Pátria Portuguesa. Coisa que agora ninguém sabe fazer.
icebreaker, em 2010-06-10 12:25:01

Esqueceste-te de dizer aonde querias chegar. Ou não querias dizer nada de uyil?
axa, em 2010-06-10 13:00:08

Querias lá estar, não era? Calavas-te logo.
Tudo astracto.
Este homem não é capaz de dizer as coisas pelos nomes delas.
Mais um discurso para a gaveta.
yourlastLover2007, em 2010-06-10 12:48:07

A democracia e o estado de direito são uma chatice, não é?
PALHAÇADA de propaganda do regime
10 de junho pior que no tempo da outra senhora

PR, figura caquética qual cabeça da abóbora...Até a Natália ficava melhor
Eu tambem defendo isso e muito mais! E ate tenho melhores palavras,e melhores ideias para incentivar os marinheiros a nao afundarem o barco, mas para que servem as minhas palavras? Como cidadao nada posso fazer contra este infame poder politico, viciado ,instituido, mas o cavaco podia passar das palavras aos actos. E nao o faz porquÊ?
Porque Nao esta interessado em fazer seja o que for para prejudicar o classe dos abastados que ele sempre defendeu,e que ele faz parte. E a sua hipocricia ( alem de grande outros defeitos politicos) da-lhe para falar em nome do povo, sempre em nome do povo, mas os actos que pratica sao sempre contra o povo; contra as leis justas, contra os direitos da naçao. por isso eu acho que ele devia ser julgado pelo povo, num tribunal popular!
a única coisa que merece largo investimento em termos militares é a nossa fronteira marítima, pois a defesa da fronteira com Espanha já está assegurada em termos europeus.. e Portugal pode e deve constituir-se uma referência nesta àrea..

mas a esse aspecto já o PR havia aludido há um mês quando falou do Mar como a grande aposta no futuro, à semelhança do que aconteceu há 500 anos quando o país atravessou uma crise semelhante e depois se virou para os Descobrimentos.. foi a visão de D.João II que transformou uma Nação em ruínas, num Império que se expandiu pelos 4 cantos do Globo..

a valorização de Portugal, deve ser primeiro nos portugueses e menos nas baionetas.. se Portugal ficar endividado e sem criar valor tecnológico para desenvolver trabalho, não serão os "cravos" nem as "espingardas" que irão resolver a crise..
Cavaco tem toda a razão e sabe bem do que fala, quando no seu Governo, inicialmente decidido a poupar na questão militar, viu-se confrontado com a ofensiva espanhola no seio da NATO. "Nuestros hermanitos" diziam simplesmente que Portugal não tinha capacidade de vigiar a ZEE e o espaço aéreo nesta importante área da NATO e eles deveriam passar a assegurar a vigilância desse mesmo espaço. Foi quando Portugal se viu compelido a adquirir as Fragatas "Meko", os primeiros F-16 e os Locheed P-3P Orion, de vigilância marítima. Com o esforço destas aquisições conseguiu retirar os argumentos aos espanhóis, sempre muito solicitos quando se trata de retirar soberania sobre o nosso território. Esta será talvez a principal razão pela qual teremos que ter sempre algum poder militar, o suficiente para vigiar o que é nosso (e ainda é muito) e para tornar suficientemente caro a qualquer vizinho tentar impor a sua vontade pela força (uma disputa de fronteira, de águas, etc). Não é uma questão recente nem nunca foi barata: foi essa a razão para a construção do "Campo Entrincheirado de Lisboa", no final do Século XIX e do reequipamento militar durante a Segunda Guerra Mundial. Mas, O que tem que ser tem muita força.
No entanto, olhando para o panorama nacional, questiono-me se haverá actualmente vontade política para nos defender da tentação alheia, quando a prioridade parece ser exactamente a contrária?
Cavaco tem toda a razão e sabe bem do que fala, quando no seu Governo, inicialmente decidido a poupar na questão militar, viu-se confrontado com a ofensiva espanhola no sei da NATO. "Nuestros hermanitos" diziam simplesmente que Portugal não tinha capacidade de vigiar a ZEE e o espaço aéreo neta importante área da NATO e eles deveria passar a assegurar a vigilância desse mesmo espaço. Foi quando Portugal se viu compelido a adquirir as Fragatas "Meko", os primeiros F-16 e os Locheed P-3P Orion, de vigilância marítima e, com o esforço, conseguiu retirar os argumentos aos espanhóis, sempre muito solicitos quando se trata de nos retirar soberania sobre o nosso território. Esta será talvez a principal razão pela qual teremos que ter sempre algum poder militar, o suficiente para vigiar o que é nosso (e ainda é muito) e para tornar suficientemente caro a qualquer vizinho tentar impor a sua vontade pela força (uma disputa de fronteira, de águas, etc). Não é uma questão recente nem nunca foi barata: foi essa a razão para a construção do "Campo Entrincheirado de Lisboa", no final do Século XIX e do reequipamento militar durante a Segunda Guerra Mundial. Mas, O que tem que ser tem muita força.
No entanto, olhando para o panorama nacional, questiono-me se haverá actualmente vontade política para nos defender da tentação alheia, quando a prioridade parece ser exactamente a contrária?
Portugal não produz nem pode produzir riqueza bastante para ter uma força militar minimamente dissuassória. Logo será sempre inútil. Por isso deverá ter o destino das coisas inúteis.
Mesmo quando teve as riquezas de um império onde o sol nunca se punha Portugal foi sempre incapaz de produzir uma tal força, e só as circunstâncias de relativa fraqueza da Espanha e o protectorado dos ingleses permitiu a manutenção da independência política do estado.