sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

OS BOYS EM TEMPO DE CRISE

AS NOVAS OPORTUNIDADES DO PS: OS BOYS EM TEMPO DE CRISE

só existe corrupção num país que tenha Justiça; Europa sem Lei, favorece a NWO


«Um jovem de 26 anos, sem currículo profissional nem formação de nível superior, foi contratado, em Dezembro, como assessor técnico e político do gabinete da vereadora Graça Fonseca na Câmara de Lisboa (CML). Remuneração mensal: 3.950 euros ilíquidos a recibo verde. Desde então, o assessor - que estava desempregado, fora funcionário do PS e candidato derrotado à Junta de Freguesia de Belém - acumulou esse vencimento com cerca de 41.100 euros de subsídios relacionados com a criação do seu próprio posto de trabalho. Filho de um funcionário do PS que residiu até 2008 numa casa da CML com uma renda de 48 euros/mês, Pedro Silva Gomes frequentou o ensino secundário e entrou muito novo para os quadros do partido. Em 2006 foi colocado na Federação Distrital de Setúbal, onde se manteve até meados de 2008, ano em que foi reeleito coordenador do secretariado da secção de Santa Maria de Belém, em Lisboa. Entre os membros deste órgão conta-se a vereadora da Modernização Administrativa da CML, Graça Fonseca. Já em 2009, Gomes rescindiu por mútuo acordo o contrato com o PS - passando a receber o subsídio de desemprego - e em Outubro foi o candidato socialista à Junta de Belém.

No mês seguinte, perdidas as eleições, criou a empresa de construção civil Construway, com sede na sua residência, no Montijo, e viu aprovado o pagamento antecipado dos meses de subsídios de desemprego a que ainda tinha direito, no valor total de 1.875 euros, com vista à criação do seu próprio posto de trabalho.Logo em Dezembro, o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) aprovou-lhe também um subsídio, não reembolsável, de 57.439 euros, para apoio ao investimento na Construway e para a criação de quatro postos de trabalho, incluindo o seu. Deste valor Pedro Gomes recebeu 26.724 euros ainda em Dezembro, sendo 4.086 para investimento e 22.637 para os postos de trabalho. No dia 1 desse mesmo mês, porém, o jovem empresário celebrou dois contratos de prestação de serviços com a CML, para desempenhar funções de "assessoria técnica e política" no gabinete de Graça Fonseca. O primeiro tem o valor de 3.950 euros e o prazo de 31 dias. O segundo tem o valor de 47.400 euros e o prazo de 365 dias. O segundo destes contratos refere que os serviços serão prestados no gabinete de Graça Fonseca e no Gabinete de Apoio ao Agrupamento Político dos Vereadores do PS.

A autarca disse ao PÚBLICO que foi ela quem convidou Gomes e garantiu que ele é "efectivamente" assessor do gabinete do PS, cuja coordenação, acrescentou, lhe foi "confiada". Este gabinete, porém, não tem existência real, sendo que Pedro Gomes é assessor de Graça Fonseca, tal como outro dos três assessores que teoricamente o compõem. O terceiro é assessor da vereadora Helena Roseta. Graça Fonseca disse que Gomes "foi contratado por estar à altura das funções às quais foi adstrito e por ser um lugar de confiança política". A autarca garantiu que desconhece o facto de o seu assessor ter recebido os subsídios do IEFP. Já a direcção deste instituto adiantou que Gomes já recebeu este ano mais 12.593 euros para apoio ao investimento, tendo ainda a receber cerca de 10.500 euros. Face às perguntas do PÚBLICO sobre a acumulação ilegal do lugar de assessor com os apoios recebidos e aos indícios de que a Construway não tem qualquer actividade, o IEFP ordenou uma averiguação interna e admite que a restituição dos valores recebidos pelo empresário venha a ser ordenada. O presidente da CML, António Costa, não respondeu às perguntas do PÚBLICO.» (i,n Jornal Público, por João Gonçalves).

MANUEL ALEGRE O TRAIDOR

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O Alegre

Fins de 1968

Dois alferes pilotos do mesmo curso, o Lamy e o Lopes, do AB.3 Negage, descolam para um voo de rotina num Do27. O cacimbo estava cerrado e ao regressar à base enfiam-se a voar por um morro, tendo ambos falecido no impacto. Seria este simplesmente mais um triste caso de indisciplina de voo a ceifar a vida de dois jovens, não fosse um revoltante desenvolvimento: à noite ouvimos, na camarata da BA.7 Aveiro, a inconfundível voz do traidor Manuel Alegre, através da "Rádio Portugal Livre", emitida da Argélia, regozijar-se por mais esta "vitória dos combatentes da liberdade de Angola" (isto apesar do inimigo não ter tido qualquer actuação neste acidente).
A pergunta é simples: Será que algum Alemão que tivesse colaborado com os Ingleses ou um Francês que tivesse colaborado com os Alemães ou um Japonês que tivesse colaborado com os Americanos teria algum futuro político no seu país no pós-guerra ?
Quando é que vamos parar de aceitar que traidores, refractários e desertores dominem a política em Portugal ?



Nota - Há uns largos anos, um amigo meu e colega de curso, então técnico superior na Secretaria de Estado da Comunicação Social que

funcionava no Palácio Foz, referiu-se ao dito cujo que então era o Secretário de Estado da Comunicação Social, chamando-o de o "Foca
Aviões"
Intrigado, indaguei-o acerca da razão de ser de tal designação. Resposta: É pá,é por o gajo andar tão direito e emproado, de cara
levantada para o alto, como se quisesse focar com os olhos aviões imaginários!
C.V.











Foca aviões"

Intrigado, indaguei-o acerca da razão de ser de tal designação. Resposta: É pá,é por o gajo andar tão direito e emproado, de cara
levantada para o alto, como se quisesse focar com os olhos aviões imaginários!
C.V.

AS DESIGUALDADES

Portugal em segundo lugar no top das desigualdades na União Europeia

Ontem

Portugal apresenta o segundo valor mais alto no índice de desigualdade social da União Europeia, indica o livro "Desigualdades Sociais 2010 - Estudos e Indicadores", lançado hoje, quinta-feira, pelo Observatório das Desigualdades.

O livro indica que a Letónia é o país com mais desigualdade na distribuição de rendimentos, mas logo a seguir vêm, ex-aequo, Portugal, Bulgária e Roménia, refere o estudo apresentado no Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa, em Lisboa.

No que toca às diferenças de rendimento total entre os mais ricos e os mais pobres Portugal está no quarto lugar da lista dos países mais desiguais.

O rendimento dos 20 por cento da população mais ricos é 6,1 vezes superior ao dos 20 por cento mais pobres, concluiu a equipa coordenada pelo investigador Renato Miguel do Carmo.

Usando dados de 2007, os responsáveis pela investigação concluíram também que 18 por cento da população estava em risco de pobreza em 2007, com especial incidência para os jovens até aos 17 anos (23 por cento em risco) e para os idosos com mais de 65 anos (22 por cento).

"A baixa escolaridade, o desemprego, a monoparentalidade, o número elevado de filhos e viver só são fatores que contribuem para elevar a taxa de risco de pobreza", indica-se no livro.

Um dos factores que mais contribui para aumentar este risco de pobreza é o desemprego, que no último trimestre de 2009 afectava mais 504 mil portugueses, contando com os inscritos no Instituto de Emprego e Formação Profissional.

Três quartos deste meio milhão de pessoas só tinham estudado até ao 9º ano de escolaridade.

A maior parte destes desempregados tinha entre 35 e 54 anos. Nesta faixa etária, o desemprego em Dezembro de 2009 aumentou 30,1 por cento face ao que se verificava em Dezembro de 2008.

Os investigadores registaram que o maior aumento de desemprego de 2008 para 2009 se registou entre pessoas que tinham concluído no máximo o ensino secundário, com uma taxa de 34 por cento.

Nas conclusões, a equipa do Observatório das Desigualdades estabelece que "a economia portuguesa depara-se não só com o problema das baixas qualificações da população trabalhadora, mas também com a questão da baixa oferta de emprego de qualificação intermédia".

O Observatório das Desigualdades funciona no âmbito do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), contando com apoio governamental.

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