domingo, 13 de março de 2011

GERAÇAO Á RASCA

Família Sampaio

Sabe-se dia 27 no Público que a distinta advogada Vera Sampaio com uma carreira de dezenas de anos (ZERO) e larga experiência (ZERO) foi contratada como assessora pelo membro do Governo Senhor Doutor Manuel Pedro Cunha da Silva Pereira, distinto Ministro da Presidência . Deve ganhar uns trocados 3000€ ou 3500€?

É de salientar que a dita menina não poderá ter sido contratada pelo seu vasto currículum vitae pois acabou de completar o seu cursozito com média de 10.

Como a tarefa não é muito cansativa foi autorizada a continuar a dar aulas numa qualquer universidade privada onde ganha uns tostões para compor o salário e poder aspirar a ter uma vidinha um pouco mais desafogada.

O facto de ser filha do Senhor ex-presidente da República das Bananas que também dá pelo nome de Portugal, não teve nada a ver com este reconhecimento das suas capacidades, juro pela saúde do Engenheiro Sócrates.

Há famílias a quem a mão do Senhor toca com a sua graça. Ámen.
Um "dedinho" também me disse que o MANO da Verinha foi convidado para os quadros da PT. Mas... recusou. Deve querer continuar a curtir a vida!

Eu também queria ter um TACHO



São 67 páginas de documentos bancários de Celestino Monteiro, irmão de Júlio Monteiro, ambos tios de José Sócrates, que Mário Machado, líder dos Hammerskins portugueses, colocou na Internet. Os papéis publicados vão desde os certificados de constituição de uma offshore até aos movimentos bancários efectuados durante alguns meses do ano de 2001. Entre compra e venda de acções, o valor global das transacções do tio materno do primeiro-ministro ultrapassou os cem milhões de euros.

Os documentos mostram a constituição de uma empresa offshore, a Medes, no estado do Wyoming, nos EUA, e de algumas subsidiárias, como uma em Gibraltar. Contactado pelo DN, o Banco Popular, entidade que absorveu o antigo Banco Nacional de Crédito, pelo qual, através da BNC International, foram feitas as transacções, não negou a veracidade dos documentos.

Rejeitou, isso sim, qualquer responsabilidade numa eventual violação do sigilo bancário: "Acabámos de tomar conhecimento desta situação. Os documentos, com data de 2001, não indiciam qualquer quebra de sigilo bancário" por parte da instituição bancária, afirmou Paulo Frutuoso, do departamento de comunicação. Isto porque, segundo a mesma fonte, se trata de "correspondência enviada ao cliente". E adiantou: "A BNC Cayman foi desactivada pelo Banco Popular no início de 2006."

Por sua vez, Maria Teixeira, advogada que representou Júlio Monteiro no processo Freeport, mostrou-se surpreendida com a revelação e com o teor dos documentos. Impossibilitada de contactar Celestino Monteiro (o DN também procurou contactar o empresário, mas sem sucesso), a advogada garantiu, ainda assim, que "o caso vai ser seguido", remetendo para hoje uma reacção formal.

Já Mário Machado, líder dos Hammerskins portugueses, descreveu desta forma como teve acesso à documentação: "Estava em casa, tocaram duas vezes à campainha. Quando abri a porta, vi um cobertor. Desenrolei-o e lá dentro estava a documentação. Se for chamado, será isto que direi na Polícia Judiciária."Mário Machado disse ainda estar preparado para assumir todas as consequências que a publicação dos documento possa envolver.(Diário Notícias)

Sábado, 31 de Janeiro de 2009

Mãe de Sócrates compra a pronto casa de luxo a offshore

Maria Adelaide de Carvalho Monteiro, a mãe do primeiro-ministro José Sócrates, comprou o apartamento na Rua Braamcamp, em Lisboa, a uma sociedade off-shore com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, apurou o Correio da Manhã. Em Novembro de 1998, nove meses depois de José Sócrates se ter mudado para o terceiro andar do prédio Heron Castilho, a mãe do primeiro-ministro adquiria o quarto piso, letra E, com um valor tributável de 44 923 000 escudos – cerca de 224 mil euros –, sem recurso a qualquer empréstimo bancário e auferindo um rendimento anual declarado nas Finanças que foi inferior a 250 euros (50 contos). (CM)

Sexta-feira, 30 de Janeiro de 2009

E-mails revelam conluio e ‘luvas’ no caso Freeport

E-mails recebidos pela Freeport ilustram amplamente a corrupção. O Estudo de Impacto Ambiental é o que requer maiores ‘luvas’, designadas por ‘bribery’. Um dos homens-chave português é designado por ‘Pinocchio’. A empresa conhecia por antecipação as decisões políticas.

Os E-MAILS recebidos em 2001 e 2002 pelos responsáveis da Freeport no Reino Unido, provenientes de Portugal – designadamente de Charles Smith, sócio da empresa contratada para obter as aprovações necessárias à construção do outlet de Alcochete –, implicam José Sócrates e responsáveis de organismos do Ministério do Ambiente e da Câmara de Alcochete numa negociação quanto aos passos a dar para conseguir que o empreendimento tivesse luz verde.

Estes e-mails revelam ainda uma grande promiscuidade entre os representantes da Freeport e esses dirigentes, bem como um conhecimento antecipado das decisões oficiais e das datas em que seriam tomadas.

Na correspondência trocada, as «bribery» – pagamentos por baixo da mesa ou ‘luvas’, acordados entre os dois lados – são palavras recorrentes.

Alguns excertos dos e-mails trocados:

- «tudo deve estar concluído antes do novo Governo tomar posse»
- «tenho estado sob ordens muito rígidas do ministro para não dizer nada»
- «enviar a taxa em duas partes, uma para o Estudo de Impacto Ambiental e outra para os protocolos. Tenho as pessoas sob controlo graças a essa transferência»
- «para o Estudo de Impacto Ambiental é necessário pagar mais 50K. Não digo para pagar já, faça só a transferência»


Fonte: Sol

COM TANTOS DOCUMENTOS E PROVAS PORQUE SERÁ QUE NINGUEM SE DEU AO TRABALHO DE INVESTIGAR A PROVENIENCIA DE TANTO DINHEIRO?

GERAÇOES Á RASCA EM PROTESTO

Gerações à rasca em protesto

Braga

autor

Patrícia Sousa

Porque uma manifestação não resolve o problema foi lançado, ontem na Avenida Central, o convite a todos os desempregados, estudantes, trabalhadores precários e reformados comparecerem, outra vez, na próxima terça-feira, a partir das 18.30 horas, na Avenida Central. O objectivo é criar uma plataforma que junte todas as gerações à rasca.

O ‘Protesto da Geração à Rasca’, convocado através das redes sociais, esteve ontem nas ruas de onze cidades portuguesas, inclusive em Braga. Apesar da denominação, a iniciativa extravasou as fronteiras de uma geração, com ‘jovens’ de cabelos brancos a assinalarem presença em nome dos filhos, netos e gerações futuras.

Por entre críticas ao Governo, acusado de só proferir “mentiras” e criar “embustes”, não faltaram os comentários desfavoráveis àqueles que ganham fortunas.

Helena Costa, uma das manifestantes, terminou o curso de Anatonia Patológica, no Porto, e já enviou mais de 100 candidaturas espontâneas a emprego, “apenas seis responderam a dizer que não precisavam de pessoal”, lamentou a jovem, referindo que também já entregou currículos em hospitais e o que dizem é que “se quiser trabalhar de graça pode ser. Claro que há pessoas que se sujeitam na esperança de conseguir alguma coisa”.

Professora de Inglês e Alemão, Sofia Rocha formou-se, há cinco anos, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. “Tenho emprego até o dia 6 de Abril e, passados cinco anos, ainda estou a dar aulas de substituição. Sempre fora de Braga, claro. A pagar transporte e rendas e a ganhar um ordenado terrível”, frisou a professora.

“A única solução que vejo é emigrar para arranjar emprego”

Entre os muitos jovens manifestantes estavam Marta Pinheiro, Maria José Ramalho
e Lara Rodrigues.
Marta Pinheiro é finalista de Enfermagem na Universidade de Aveiro. “A única solução que vejo é emigrar. Os meus pais pagam impostos cá e neste momento o país não tem emprego para me dar”.

Também a jovem Maria José Ramalho, estudante de Engenharia do Ambiente na Universidade do Porto, tem consciência de que “arranjar emprego vai ser muito complicado”. Maria José Ramalho lamentou, ainda, o facto de muitos estudantes que “realmente precisam” não terem direito a bolsa. “Não consigo perceber como é que há tanta diferenciação social com pessoas que não precisam e têm direito a bolsas elevadas”, atirou a estudante, mostrando-se “contra” os empréstimos para estudar.”Acabamos de estudar e já estamos endividados, não faz sentido”, alertou.

A estudar na Universidade do Minho, Lara Rodrigues não percebe como é que, tendo os pais no desemprego, não teve direito a bolsa, tal como o irmão, que também é estudante. “A minha mãe trabalhava numa fábrica têxtil e o meu pai na construção civil. Agora estão os dois desempregados e eu e o meu irmão não tivemos direito a bolsa. Entretanto, recorremos e eu já tenho direito à bolsa mínima”, confidenciou a jovem estudante, que ontem faltou ao trabalho para marcar presença no protesto. “Trabalho ao fim-de-semana para conseguir pagar os meus estudos, mas hoje (ontem) tinha que estar aqui”

SOU PROFESSORA

"Sou professora e durante muitos anos menti aos meus alunos dizendo que para serem alguém na vida deveriam tirar um curso. Estou farta! Hoje só aconselho a tirar um curso a quem quer ser escravo."

c.m. 13.3.011