segunda-feira, 4 de julho de 2011







Futuro

Ferreira do Amaral aconselha Portugal a sair do euro

Económico
20/06/11 08:00




João Ferreira do Amaral aconselha Portugal a usar o dinheiro da ‘troika' para regressar ao escudo.

"Acho que nos devíamos começar a preparar para isso [sair do euro] para, quando acontecer, o fazermos de forma ordenada e com o mínimo de estabilidade", defendeu o economista em entrevista ao Diário de Notícias. Para o economista, Portugal deve agir para "que o financiamento da troika seja utilizado para compensar o aumento das dívidas" causado por uma saída do euro.

"Admito que seja preciso um empréstimo de 30% do PIB. A nossa saída do euro deve levar a uma depreciação cambial na ordem dos 30%. Daria entre 50 a 60 mil milhões de euros. Ou usaria o actual empréstimo ou haveria um novo veículo, com prazo mais longo", argumenta João Ferreira do Amaral, para quem "a hora da verdade está iminente" porque "a Grécia servirá de cobaia para o que se seguirá"

Ferreira do Amaral considera que "Deixamos apodrecer esta situação e já nos estão a impor juros de 12%. Infelizmente, como o plano que [a troika] nos impõe não irá dar resultado ao nível de crescimento, significa que mal acabe esse financiamento vamos deparar com taxas de juros dessa magnitude".

O custo dessa eventual saída do euro "será brutal" mas "penso que ainda estamos a tempo de negociar uma saída com apoio comunitário", defendeu o economista.

Silva Lopes diz que se a Grécia cai, o mesmo acontecerá a Portugal

Por Redacção

«Se acontecer alguma coisa à Grécia, não dou um mês para acontecer o mesmo a Portugal». As palavras foram proferidas pelo economista José Silva Lopes, aludindo à possibilidade de a Grécia entrar em incumprimento e de o mesmo vir a acontecer a Portugal.

Na conferência «E depois da troika?», organizada pelo pelo Instituto de Direito Econonómico Financeiro e Fiscal (IDEFF) e pela Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC), em Lisboa, Silva Lopes acusou os líderes europeus de terem «condenado» a Grécia a pagar um juro de dez por cento ao ano, o que considerou «um desastre».

Para o economista, evitar que Portugal entre em incumprimento passa por «cumprir o acordo com a troika, o que não é garantido».

«Um dos maiores riscos é que a União Europeia não arranje numa solução para isto [crise da dívida na Europa] e não está a mostrar nenhuma vontade de resolver», defendeu. «O esforço que vamos fazer é necessário mas não é suficiente porque falta uma solução vinda da União Europeia. A Alemanha e alguns países vão recusar essa solução e vão destruir a Europa», acrescentou.

16:41 - 04-07-2011

Banco pagou mais de dois milhões e meio a administradores

Silva Lopes ganhou 410 mil por 4 meses no Montepio

Silva Lopes, ex-administrador do Montepio Geral, recebeu em 2008, por quatro meses à frente da gestão do Montepio Geral e por gratificações do ano anterior, 410 mil euros.

Por:T.L.

Os dados revelados nos últimos relatórios daquela associação mutualista mostram ainda que António Tomás Correia, que substituiu Silva Lopes, recebeu 581 mil euros por oito meses na presidência do conselho de administração.

Os restantes administradores (Almeida Serra, Rui Amaral e Aduardo José Farinha) receberam, respectivamente, 543, 514 e 509 mil euros pelo ano em que exerceram funções.

Os dados dão conta de que, no total, o Montepio pagou mais de dois milhões e meio de euros aos quatro administradores pelo exercício no ano de 2008.

ERA ASSIM QUE PORTUGAL DEVERIA PROCEDER

Prebuild admite “expediente infeliz” no caso dos vistos em Angola

Inserido em 04-07-2011 14:28


42 portugueses vão ser expulsos e têm oito dias para deixar o país.

:: NOTÍCIA RELACIONADA

Angola expulsa 42 portugueses por falta de visto de trabalho

A empresa Prebuild admite que houve recurso a "um expediente infeliz" para a renovação dos vistos dos 42 funcionários portugueses que foram, entretanto, detidos por trabalharem ilegalmente em Angola.

"São trabalhadores que necessitavam de revalidar os seus vistos de trabalho e como esse é um processo muito demorado surgiu a infeliz ideia de tentar uma diligência que permitisse ultrapassar esta demora, trazendo os passaportes à embaixada em Portugal porque essa revalidação habitualmente é mais rápida", disse à Lusa Margarida Calvinho, assessora de comunicação da Prebuild.

A responsável admitiu tratar-se de um "expediente infeliz que não devia ter sido utilizado", adiantando que a ideia partiu de um dos funcionários da empresa.

Os trabalhadores portugueses têm agora oito dias para deixar o país.

A responsável garantiu que a empresa irá pagar as multas que lhe forem aplicadas pelas autoridades angolanas (seis mil dólares) por cada trabalhador, adiantando que os funcionários regressarão a Angola assim que tiverem os vistos revalidados.

Ex-presidente dos solicitadores proibido de contactar actual presidente

04.07.2011 - 14:16 Por Mariana Oliveira

O ex-presidente da Câmara dos Solicitadores, António Gomes da Cunha, detido no âmbito de uma investigação sobre a apropriação ilícita de pelo menos 500 mil euros desviados de acções de cobrança de dívidas e do fundo de garantia da instituição, ficou proibido de entrar em casinos e no seu escritório, além de ter sido suspenso do exercício de funções públicas e de ficar impedido de contactar com o actual pesidente da Câmara dos Solicitadores

Professor que enviava pornografia a alunas continua a dar aulas

«Foi um caso pontual. Eu não sou nenhum pedófilo», afirmou o homem ao JN

Por: Redacção / CLF | 4- 7- 2011 10: 9

Um professor de Educação Visual (EVT) suspeito de abusar sexualmente de três alunas menores continua a dar aulas na mesma escola de Seia onde, há um ano, terá enviado vídeos pornográficos a raparigas, de 12 e 13 anos.

«Foi um caso pontual. Eu não sou nenhum pedófilo», afirmou o professor ao Jornal de Notícias quando confrontado com os factos. Apesar de confessar que as alunas em causa lhe «despertaram interesse», garante que «tirando os vídeos, nunca houve mais nada».

O Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho, onde o homem lecciona, confirmou já à Lusa que o professor de 54 anos está a ser investigado pela Polícia Judiciária (PJ) da Guarda.

«Não houve abuso sexual das menores. O que eu sei é que houve trocas de emails entre as alunas e o professor, mas isso está a ser investigado por quem de direito. A PJ e o tribunal estão a tratar do assunto», declarou o presidente do Agrupamento de Escolas, João Viveiro.

Sobre a continuidade do professor no activo, o responsável pelas escolas declarou, ainda: «A partir do momento em que o tribunal e a PJ estão a investigar, eu não posso suspender por suspender. Quero ver se o tribunal ou a PJ me diz alguma coisa».

Na sequência das diligências, dois computadores do professor foram apreendidos. Num deles constaria material de índole pornográfica como o que o docente terá alegadamente enviado às três alunas menores no ano lectivo de 2009/2010.

João Viveiro adiantou que, ao ter conhecimento das primeiras suspeitas, notificou o professor para que entregasse o equipamento informático na escola e proibiu-o de ter acesso à Internet «através da escola».

A coordenadora da direcção distrital da Guarda do Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC), Sofia Monteiro, afirmou à Lusa que em casos desta natureza os processos de investigação devem ser céleres.

«Havendo suspeita, os processos devem ser processados o mais rápido possível, porque são matérias muito sensíveis e ganham todos. Se for verdade, ganham os alunos e se não for, ganha o professor, porque a suspeita é sempre prejudicial», declarou.

Segundo a dirigente, «é fundamental a rapidez nestes casos, para se chegar ao apuramento da verdade no mais curto espaço de tempo», considerando que as direcções das escolas «têm responsabilidade de saber avaliar até que ponto as suspeitas têm fundamento e agir de acordo».

No entanto, ressalvou que, no caso em apreço, «se a escola que lida diariamente com os alunos e com o professor não encontrou fundamento para essas suspeitas, não tinha como despoletar um inquérito de averiguações»

ANGOLA

Serviços de Migração de Estrangeiros expulsam 42 portugueses por falta de visto de trabalho (ATUALIZADA)

04 de Julho de 2011, 10:33

Luanda, 04 jul (Lusa) -- Quarenta e dois cidadãos portugueses deverão ser expulsos de Angola ainda esta semana por se encontrarem em situação irregular no país, onde estavam a trabalhar sem visto de trabalho, disse hoje à Lusa fonte oficial.

Em declarações à Agência Lusa, o porta-voz dos Serviços de Migração de Estrangeiros, Simão Milagres, disse que foi possível chegar ao grupo com a detenção, no sábado, de um cidadão português no aeroporto internacional 4 de Fevereiro, que se encontrava na posse de 32 passaportes portugueses.

"São passaportes de 32 funcionários da empresa PREBUILD, mas o indivíduo detido em posse dos mesmos não pertence a essa empresa", disse Simão Milagres.

De acordo com a mesma fonte, este português que foi detido alegou que os passaportes em sua posse lhe foram entregues por uma amiga no aeroporto.

Com a apreensão desses passaportes, o porta-voz disse que foi possível detetar mais dez funcionários que se encontravam em situação idêntica na mesma empresa de construção civil.

"Neste momento, eles encontram-se sob custódia do SME, a empresa foi notificada e deverá pagar uma multa de seis mil dólares por cada um dos trabalhadores antes de deixarem o país ainda no decorrer desta semana", referiu o porta-voz do SME.

Simão Milagres adiantou que para a permanência destes portugueses no país foi criado um esquema, que consiste no envio dos passaportes para Portugal para a renovação do visto ordinário, depois dos 90 dias permitidos por lei, dando a possibilidade de as pessoas permanecerem em Angola em situação legal, mas com visto de turista.

"Este é um esquema que conta também com a conivência de funcionários do SME, porque cá no nosso aeroporto os passaportes recebem o carimbo de saída e entrada desses cidadãos. Está já a decorrer uma investigação à volta disso para apurarmos quem está a colaborar nesses casos", salientou.

De acordo com Simão Milagres, podem ser acionados mecanismos legais contra a referida empresa, porque com base na lei, está a promover e a auxiliar a imigração ilegal em Angola. A lei prevê penas que vão dos dois a oito anos de cadeia.

"Pensamos que andará cá muita gente com este tipo de esquemas, mas estamos determinados a combater esse tipo de situações para acabar com essas máfias", rematou Simão Milagres.

Em maio passado, os SME expulsaram de Angola quatro cidadãos brasileiros porque se encontravam a exercer atividade remunerada numa empresa de construção civil, sem o respetivo visto de trabalho, e era usado o mesmo esquema dos passaportes.

A Lusa está a tentar contactar a empresa de construção civil, mas até ao momento sem sucesso.

NME.

Lusa/Fim


Comentários

· Quando é que o preto vai na escola

Quando tá em construção he he he

Comentário enviado em 2011-07-04 às 12:35:16


· Castel-Branco

Votação: 0



Trabalho em Angola ha 22 anos. Os Angolanos sao gente boa. Os Portugueses sao gente boa. Mr.Mandela passou anos e anos na prisao contra toda a forma de racismo e nao serviu para este senhor que ainda 'e racista? Tenha pena de si, por favor. Comporte-se como pessoa civilizada. Ou nao e'?Nao ofenda o Povo Portugues. Somos Irmaos. Devemos respeitar a LEI.

Comentário enviado em 2011-07-04 às 12:34:58

· Joseneco

Votação: 0



Todos os países têm as suas regras próprias e devem ser respeitadas. Não podemos pensar que eles (Angolanos) nos deviam agradecer. A maioria dos portugueses que lá estão é para ganhar dinheiro. Se em Portugal essas regras não são cumpridas, isso é muito mau. Mas não temos o direito de impôr que os outros façam as mesmas asneiras do que nós. Temos é que as corrigir e deixarmo-nos de paternalismos.

Comentário enviado em 2011-07-04 às 12:34:02

· Estamos de portas abertas!


100% !!!!!! "Eles é que estão certos! Agora quero ver Portugal a reagir, mandem embora todos os Angolanos ilegais, com cadastro ou sem contratos de trabalho e que estejam a viver à custa deste povo "otário" que somos nós! Mas o mais óbvio é que ninguém reage, em vez disso dá-se mais uns subsídios e aos criminosos vai-se tolerando tudo para não sermos acusados de racismo. Racismo o "Tanas", conhecem alguma raça mais racista do que os negros!!! Experimentem ir a um bairro de negros sozinhos... experimentem ir a uma discoteca de negros sozinhos... Já se perguntaram como é possível andarem vestidos com boas marcas, fazerem a vida que alguns fazem,sem trabalhar!!!! Eu trabalho como um burro e tenho de fazer contas, porque custa... e custa mais ter de pagar os impostos para manter algumas pessoas!"

Comentário enviado em 2011-07-04 às 12:33:21


· Irónico...


Então mas estes meninos não sabem que sem visto não se pode trabalhar no estrangeiro, nomeadamente em Angola, sem visto só se pode roubar, é o que os pretos cá fazem…

CÁ EM PORTUGAL É UM AUTENTICO REGABOFE, OS PRETOS CHEGAM PARA ROUBAR E VIVER DE SUBSISIDIOS, OS BRANCOS CHEGAM A ANGOLA PARA TRABALHAR E SÃO PRESOS E PAGAM MULTAS.

OLHAS OS NOSSOS TRIBUNAIS A COBRAREM ASSIM MULTAS……

PORTUGAL NAO TEM FUTURO

PORTUGAL NÃO TEM FUTURO


É DEMOCRATICAMENTE PORTUGUES


EXTRADITAR ANGOLANOS ILEGAIS IMEDIATAMENTE

segunda-feira, 4 de Julho de 2011 | 12:00
Embaixada em Luanda acompanha portugueses detidos - MNE


O Ministério dos Negócios Estrangeiros está a acompanhar, através da embaixada em Luanda, a situação dos 42 portugueses detidos por trabalharem ilegalmente em Angola, disse hoje à agência Lusa fonte oficial.
«A embaixada de Portugal está a acompanhar a situação dos 42 portugueses em contacto com as autoridades angolanas e com a empresa», a que pertencem os trabalhadores, disse fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros, sem avançar mais pormenores.
Quarenta e dois cidadãos portugueses deverão ser expulsos de Angola ainda esta semana por se encontrarem em situação irregular no país, onde estavam a trabalhar sem visto de trabalho, disse à agência Lusa o porta-voz dos Serviços de Migração de Estrangeiros (SME) angolano, Simão Milagres.
Diário Digital / Lusa

NOTA.-Boa medida é pena que Portugal não faça exactamente o mesmo.SERIA UM BOM ALIVIO

EXTRADITAR ANGOLANOS ILEGAIS IMEDIATAMENTE

segunda-feira, 4 de Julho de 2011 | 12:00
Embaixada em Luanda acompanha portugueses detidos - MNE


O Ministério dos Negócios Estrangeiros está a acompanhar, através da embaixada em Luanda, a situação dos 42 portugueses detidos por trabalharem ilegalmente em Angola, disse hoje à agência Lusa fonte oficial.
«A embaixada de Portugal está a acompanhar a situação dos 42 portugueses em contacto com as autoridades angolanas e com a empresa», a que pertencem os trabalhadores, disse fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros, sem avançar mais pormenores.
Quarenta e dois cidadãos portugueses deverão ser expulsos de Angola ainda esta semana por se encontrarem em situação irregular no país, onde estavam a trabalhar sem visto de trabalho, disse à agência Lusa o porta-voz dos Serviços de Migração de Estrangeiros (SME) angolano, Simão Milagres.
Diário Digital / Lusa

NOTA.-Boa medida é pena que Portugal não faça exactamente o mesmo.SERIA UM BOM ALIVIO