domingo, 28 de agosto de 2011


O PRIMEIRO AMOR







O PRIMEIRO AMOR

Bate, bate coração...
Bate, bate coração...
O primeiro amor acontece na adolescência, mas nem sempre tem um happy end


“Bate, bate coração! Louco, louco de ilusão! A idade assim não tem valor. Crescer,vai dar tempo p'ra aprender; Vai dar jeito p'ra viver… o teu primeiro amor.”, assim cantava Carlos Paião nos anos 80 o seu sucesso “Cinderela” a propósito do amor na adolescência.

De facto, não há melhor forma de o definir. O coração começa a bater, primeiro devagarinho, depois mais depressa. Prolongam-se as horas em frente ao espelho. Os brinquedos deixam de ter graça e os ténis ganham importância nas cartas ao Pai Natal, em quem já não acreditam, mas alimentam a esperança dos pais que vivem na ilusão do “ não-cescimento”.

E se primeiro estranham os sintomas - dói-dói não é de certeza! - rapidamente se apercebem que poderá ser “aquilo” que uniu a Fiona e o Shreck no grande ecrã.

Não tem nada que enganar. É o Primeiro Amor e não tem data, hora ou local para acontecer. Aparece num ápice e num ápice voa para outras paragens.

Teresa Paula Marques, psicóloga infantil, explica o fenómeno: “Em regra o primeiro amor surge durante o período da adolescência, já que coincide com a primeira experiencia de envolvimento afectivo” e acrescenta “É muito comum que as pessoas perguntem às crianças se já têm namorado. Então recebem respostas do tipo “sim, já tenho”, ou “tenho várias”. Isso não quer dizer que exista, de facto, uma namorada, mas sim uma amiga especial com quem gostam mais de brincar, ou acham mais bonita. O surgimento da paixão só passa a ser possível na puberdade ou já na adolescência”.

Na realidade e embora não possamos precisar uma idade para os rubores começarem a surgir acompanhados de sonhos e de beijos roubados, a adolescência e a Primavera são factores que podem acelerar todo o processo.

Graziela Zlotnik Chehaibar, terapeuta familiar, refere no seu site que “Esta mudança de comportamento - das bonecas e carrinhos para os recados apaixonados - resultante do primeiro amor acontece, geralmente, entre os 9 e os 12 anos, justamente quando a cabeça e os hormonas dos pré-adolescentes estão a "fervilhar".

Pais, para que vos quero

A pesar de, na maioria dos casos, os pais relevarem o caso – a não ser que assuma posições extremas - a docente da universidade de São Paulo adverte que “o primeiro amor exerce um papel fundamental na forma como estes pré-adolescentes irão se relacionar com as pessoas no futuro”. Seja platónico ou real, os progenitores não devem abster-se desta fase de desenvolvimento do seu filho, mas também não devem mostrar demasiado envolvimento ao ponto de querer saber todos os seus segredos. Gary Chapman, autor da obra “As Cinco Linguagens do Amor das Crianças” elucida sobre esta matéria: “Assim como os adultos, os adolescentes também precisam desesperadamente de sentir que são amados. Mas comunicar essa verdade aos nossos filhos pode ser um grande desafio, porque as pessoas dão e recebem amor de formas distintas e muitas vezes conflituantes.

Pesquisas demonstram que os pais exercem a influência mais significativa na vida de um adolescente. Segundo o escritor, o amor é a porta dessa influência, enunciando assim as cinco linguagens de amor dos adolescentes : Palavras de afirmação; Toque físico; Qualidade de Tempo; Acções de serviço e Presentes. Teresa Paula Marques tem uma opinião similar: “Os pais devem desempenhar um papel de suporte emocional. Apoiar o/a jovem nesses momentos de maior tristeza, sem cair na tentação de desvalorizar o sofrimento proferindo frases do tipo “isso passa, logo arranjas outro!”. Pode até acontecer que passado pouco tempo surja outra paixão mas, naquele momento, o sofrimento é intenso e real, pelo que tem de ser respeitado”. E eis que se toca num ponto fulcral para os pais que têm dificuldade em entender o sofrimento dos filhos. Primeiro não querem que ele sofra, depois porque passam a odiar quem lhes faz sofrer e terceiro porque querem protegê-los ao máximo, sem perceber que todas estas emoções fazem parte do crescimento. Graziela Zlotnik Chehaibar revela: “O sofrimento faz parte da desilusão, principalmente na adolescência, que é a fase onde tudo é vivido com intensidade. Se mesmo com a abertura e conversa dos pais a desilusão tomar uma dimensão maior, um profissional pode ajudar no entendimento e compreensão dos sentimentos por ele vivido”.

Sofrer faz parte do crescimento

E mãe não desespere! Teresa Paula Marques sossega ao afirmar que é normal haver exageros: “ A adolescência é a fase de todos os exageros, portanto tudo é vivido muito intensamente mas também pode passar muito rapidamente. Digamos que é em tudo semelhante a um fósforo que se risca, exibe uma luz intensa e imediatamente apaga ! Habitualmente a desilusão amorosa é ultrapassada à custa de muitas lágrimas, muitos lamentos e, também, do precioso apoio dos/as amigas e dos pais.

Sinais a que se deve estar atento são alterações de rotina drásticas e a ausência de comunicação acentuada. Ou seja, descida de notas, isolamento, falta de apetite, choros compulsivos são indicativos de que um diálogo mais sério, mas sem dramas, é iaconselhável para mostrar um caminho ao seu filho, partilhando até experiências da sua própria adolescência.

Importante é não deixar traumas, pois “os primeiros amores acabam por servir um pouco de modelos para os seguintes. Se formos constantemente mal sucedidos nas nossas experiências afectivas, acabamos por criar um padrão de funcionamento que pode não ser o mais adequado, ou o que mais conduza à felicidade”.

Diz o povo que não há amor como o primeiro. Mas Teresa Paula Marques discorda: “Não concordo com este provérbio. Acho que os amores são todos diferentes e, sobretudo, são vividos de maneira diferente nas diversas fases da vida. O primeiro amor está envolto de muitas ilusões, o que nem sempre é um passaporte para a felicidade …”


Comentários



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Lu



Concordo plenamente com o que a Maria diz: eu tive um grande primeiro amor, durante anos afastamo-nos (não havia telemóveis, pois claro, e volvidos 20 anos cruzamo-nos, divorciamo-nos dos respectivos companheiros e somos imensamente felizes há 2 maravilhosos anos. NÃO HÁ AMOR COMO O PRIMEIRO. Tenho 41 anos e nunca fui tão feliz na minha vida.

Comentário enviado em 2011-03-28 às 10:45:08
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Maria

Esta Sra Psicóloga não saberá bem o que é o primeiro amor porque talvez nunca o tenha experienciado. O primeiro amor é verdadeiramente único e verdadeiramente sublime. Os restantes amores que acorrem na vida e ao longo da vida acontecem eventualmente também intensos mas nunca se assemelham ao primeiro amor porque esse, o primeiro amor, deixa marcas impregnadas na alma e um perfume intenso que resiste ao tempo porque permanece a vida inteira no coração

O primeiro amor é mesmo inesquecível?

Veja o que diz um estudo norte-americano

Um estudo da Stony Brook University, de Nova Iorque, demonstrou porque é que o primeiro amor nunca se esquece.

A razão é muito simples. com o primeiro grande sentimento de amor activam-se de forma completamente nova os circuitos neurológicos da ansiedade e do medo, que são responsáveis por uma espécie de trauma, ou seja, o cérebro é palco de uma verdadeira tempestade bioquímica que ficará marcada para sempre.

Os investigadores afirmam que esta reacção é semelhante em qualquer cultura e, durante a experiência, observaram que as áreas do cérebro que são activadas quando se mostra a fotografia do tal primeiro amor são as mesmas que regulam os mecanismos da dependência e dos desequilíbrios mentais


CONDOMINIO 3 MILHÕES E DUZENTOS MIL?



Estou parado no meio de uma encruzilhada,

ouço ruídos intensos de grande velocidade,

multidão sem rosto, de gente atormentada,

olhares esgazeados, respirando ansiedade,

caminham sobre nuvens, vão agrilhoados,

não sentem as algemas, é uma crueldade,

são novos escravos caminhando acorrentados,

nas mãos em concha, carregam bestialidade,

vendedores de tudo e nada, andam ocupados,

as pratas já foram em memórias de saudade,

a aliança de ouro, marca de apaixonados,

em breve será alienada numa loja da cidade,

pouco resta para oferecer, estão tão afundados,

já perderam tudo, os princípios, a dignidade,

agora são dependentes, autómatos agarrados,

prostituem o corpo em becos de clandestinidade,

a alma está negra, carregada, com sonhos castrados,

vão para a religião, para uma qualquer divindade,

multiplicam igrejas de fé, sotaques abrasileirados,

Deus parece dormir perante tanta barbaridade,

pouco importa, o que conta é sermos abençoados,

nem que seja um homem prenhe de brutalidade,

prometendo esperança em mezinhas africanizadas,

saia lá da bruma um salvador de contabilidade,

nos tire da agonia e nos transforme em regulados,

a liberdade já não conta, menos a credibilidade,

somos somente uma massa, pelotão de soldados,

comandados por generais cheios de falsidade,

buscam o poder para protegerem os afilhados,

é o tempo que corre, não há outra verdade,

tomemos consciência de que estamos tramados,

tomámos a sobrevivência em troca da felicidade.

LUIS FERNANDES

Puedo escribir los versos mas tristes esta noche Pablo Neruda Poema XX


35 anos de democracia, 20 ministros das Finanças. A turma do funcionalismo

Publicado em 27 de Agosto de 2011

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A maioria nunca soube o que é uma empresa privada. Conheciam a carreira docente e as empresas públicas

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35 anos de democracia, 20 ministros das Finanças. E a esmagadora maioria nunca conheceu outra realidade senão a da carreira docente e o casulo quente e doce da administração pública, empresas e instituições do Estado. Praticamente todos marcados por uma experiência de grau ZERO no funcionamento de uma empresa privada, praticamente todos marcados por uma visão de funcionalismo público.

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Tivemo-los em número significativo vindos da actividade política como rampa para cargos no sector público. Alguns podem gabar-se de uma imponente experiência no ensino e investigação, especialistas nas áreas teóricas das finanças e economia, antes de iniciar o percurso na administração pública e assumir a pasta das Finanças. Uma tradição que tem o seu santo patrono naquele ilustre professor de Santa Comba Dão, que agarrou forte e feio na gestão das finanças públicas sem ter nunca que se preocupar com o percurso dos ovos que lhe trazia à mesa a dona Maria.

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Desta panóplia de teóricos, autênticas virgens poupadas às exigências cruas da economia real, destaca-se Eduardo Catroga, este sim experimentado no desporto radical que é assumir a gestão de empresas privadas.

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São conhecidos os casos daqueles que depois de abandonar os gabinetes ministeriais abraçam importantes cargos administrativos em empresas públicas e privadas. Frequentemente, a vida corre-lhes até muito bem, para a maioria a saída da actividade pública significou enriquecimento. Mas mesmo aí, nem sempre saem do âmbito das administrações de bancos e empresas ligadas ao sector público.

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São velhos hábitos adquiridos que não querem mudar.

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E é caso para nos perguntarmos se temos direito alguma vez a queixar-nos do desempenho de um ministro das Finanças, quando sabemos que nos cargos que assumiu não teve nunca que arriscar, com as decisões que tomava, a sorte própria e da família, unicamente a dos contribuintes.

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Temos sido governados por professores e funcionários públicos. Não estamos afinal tão longe do espírito que animava o sonho socialista e as economias centralizadas, onde estava tudo seguro, protegido, garantido, pelos séculos dos séculos. Para os governantes, família e amigos. Os eleitores que aguentem - estamos aqui para servir de cobaias e pára-choques.

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Veja a lista:

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Medina Carreira

I Governo Constitucional, de Mário Soares (1976)

Iniciou a carreira profissional como técnico fabril de fundição de aço. Dedicou-se à advocacia, à consultoria em empresas e à docência universitária. Negociou com o FMI um empréstimo a Portugal de 750 milhões de euros.

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Vitor Constâncio

II Governo Constitucional de Mário Soares (1978)

Foi secretário de Estado do Planeamento, nos I e II Governos Provisórios (1974-75), e do Orçamento e do Plano, no VI Governo Provisório, em 1976.

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José da Silva Lopes

III Governo Constitucional de Nobre da Costa (1978)

Iniciou a carreira no Ministério da Economia, em 1955. Em 1969 integrou o Conselho de Administração da CGD. Dirigiu o Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério das Finanças, até 1974. Em 1975, nomeado governador do Banco de Portugal.

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Manuel Jacinto Nunes

IV Governo Constitucional de Mota Pinto (1978)

Iniciou carreira de docência em 1948. De 1968 a 1970 director do ISCEF. Vogal da Junta Nacional de Educação (1971-1974). Nomeado em 1974 governador do Banco de Portugal (Vice-

-governador desde 1960) e em 1976 administrador-geral e presidente do Conselho de Administração da CGD.

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Sousa Franco

V Governo Constitucional de Lurdes Pintasilgo (1979)

XIII Governo Constitucional de António Guterres (1995)

Actividade docente desde 1966. Jurista no Centro de Estudos Fiscais do Ministério das Finanças (1965-68 e 1974). Na direcção do Gabinete de Estudos Económicos da SACOR (1968-72) e no Conselho de Administração da Companhia Nacional de Petroquímica (1972-1974). Administrador da CGD (1974-75), presidente do Tribunal de Contas (1986-95).

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Cavaco Silva

VI Governo Constitucional de Sá Carneiro (1980)

Desde 1967 na Fundação Gulbenkian, leccionou no ISCEF até 1978. Em 1977 director do Departamento de Estatística e Estudos Económicos do Banco de Portugal. A partir de 1979 leccionou na Universidade Nova de Lisboa.

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Morais Leitão

VII Governo Constitucional de Pinto Balsemão (1981)

Admitido na Ordem dos Advogados em 1962. Director de contencioso do Banco Pinto e Sotto Mayor até 1968, e administrador-delegado da companhia de seguros Mundial Confiança, até à sua estatização, em 1975.

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João Salgueiro

VIII Governo Constitucional de Pinto Balsemão (1981)

Iniciou carreira profissional como economista do Banco de Fomento Nacional, (1959-63). Assistente e regente em Teoria Económica e Desenvolvimento Económico no ISCEF (1961-69). Preside à Junta de Investigação Científica e Tecnológica (1972-74). Vice-governador do Banco de Portugal (1974-75). Em 1981, nomeado presidente do Instituto de Investimento Estrangeiro.

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Ernâni Lopes

IX Governo Constitucional de Mário Soares (1983)

Assistente do ISCEF (1966-74), ingressou no Banco de Portugal, em 1967. No Serviço de Estatística e Estudos

Económicos do Banco de Portugal (1967-75). Aplicou o programa do FMI no país no início dos anos ‘80.

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Miguel Cadilhe

X e XI Governos Constitucionais de Cavaco Silva (1985 e 1987 )

Leccionou vários anos na Faculdade de Economia do Porto. Em 1973, ingressa no Banco Português do Atlântico, no qual viria a exercer os cargos de director do Gabinete de Estudos Económicos (1976-85).

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Miguel Beleza

XI Governo Constitucional de Cavaco Silva (1990)

Foi professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa. No Banco de Portugal, como consultor (1979-87) e administrador (1987-1990).

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Braga de Macedo

XII Governo Constitucional de Cavaco Silva (1991)

Iniciou em 1976 carreira docente na Universidade Nova de Lisboa. Consultor da CIP, Banco Mundial, United States Agency for International Development e governos da Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Angola. Foi técnico do Departamento de Pesquisa do FMI (1978-79), e integrou a Comissão de Reforma Fiscal do Ministério das Finanças (1984-88).

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Eduardo Catroga

XII Governo Constitucional de Cavaco Silva (1993)

Docente no ISCEF (1968-74 e 1990). Exerce funções no sector privado desde 1967, primeiro na CUF, como director financeiro e director de planeamento, depois membro do Conselho de Administração e da Comissão Executiva, (1974-75). Vice-presidente executivo da

Quimigal (1978-80). Desde 1981 administrador delegado da holding industrial Sapec, actualmente presidente do Conselho de Administração. Administrador não executivo da Nutrinveste, do Banco Finantia e de membro do Conselho Geral e de Supervisão da EDP.

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Pina Moura

XIII Governo Constitucional de António Guterres (1999)

Iniciou carreira docente no Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa. Desde 1973 na Assembleia Nacional, abandonou a política em 2007 para assumir funções de administrador na Media Capital.

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Oliveira Martins

XIV Governo Constitucional de António Guterres (2001)

Carreira docente na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (1977-85), consultor jurídico dos Ministérios das Finanças e da

Indústria e Comércio (1975-86), e director dos Serviços Jurídicos da Direcção-Geral do Tesouro. Assessor político da Casa Civil do Presidente da República, até 1991.

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Manuela Ferreira Leite

XV Governo Constitucional de Durão Barroso (2002)

Iniciou docência no ISCEF, para percorrer depois uma longa carreira em várias instituições públicas, entre outras o Banco de Portugal. Integrou ainda os órgãos de várias instituições privadas, sendo membro do Conselho Consultivo do Instituto Gulbenkian de Ciência, desde 1988, e dos Conselhos Superior e de Orientação Estratégica da Universidade Católica Portuguesa, e vogal (não executiva) do Conselho de Administração do Banco Santander Totta (2006-08).

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Bagão Félix

XVI Governo Constitucional de Santana Lopes (2004)

Foi director financeiro da Companhia de Seguros A Mundial (1973-76), membro do Conselho de Gestão da COSEC (1976-79), membro do Conselho Directivo do Instituto Nacional de Seguros (1979-80), administrador do Banco de Comércio e Indústria (1985-87), administrador (1992-93) e vice-governador (1993-94) do Banco de Portugal e director-geral do Banco Comercial Português (1994-02). Administrador de várias seguradoras do Grupo BCP (1994-00). É professor catedrático convidado da Universidade Lusíada de Lisboa (desde 2006), onde rege as disciplinas de Finanças Públicas e Ética.

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Campos e Cunha

XVII Governo Constitucional de José Sócrates (2005)

Professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, desde 1985, foi também docente na Universidade Católica. Foi director da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa. Vice-Governador do Banco de Portugal (1996-02).

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Fernando Teixeira dos Santos

XVII e XVIII Governos Constitucionais de José Sócrates (2005 e 2009)

Carreira académica desde 1973, desempenhou depois vários cargos directivos no sector público. De 1995 a 1999, secretário de Estado do Tesouro e das Finanças do XIII Governo Constitucional.

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Vitor Gaspar

XIX Governo Constitucional de Passos Coelho

O actual ministro das Finanças foi membro suplente do Comité Monetário Europeu de 1989 e 1998 e membro do Gabinete de Consultores Políticos da Comissão Europeia de 2005 a 2006. Foi conselheiro especial do Banco de Portugal e director-geral da área de investigação do Banco Central Europeu de (1998-04). Também foi director de Investigação e Estatísticas do Departamento do Banco de Portugal e director de Estudos Económicos do Ministério das Finanças.

Jose Martin

Ativista anticorrupção encerra greve de fome na Índia

Anna Hazare, de 74 anos, será hospitalizado para fazer série de exames.
Governo promete atender algumas de suas reivindicações.

Do G1, com agências internacionais *

O militante anticorrupção indiano Anna Hazare encerrou neste domingo (28) a greve de fome iniciada há 12 dias, depois de receber a promessa dos parlamentares que haverá reforço na sua luta contra a corrupção na Índia. Ele rompeu o protesto em Nova Déli ao beber água de coco com mel. A mistura foi oferecida por duas meninas.

Hazare, de 74 anos, será hospitalizado nas próximas horas para ser submetido a uma bateria de exames médicos.

Ativista Anna Hazare quebra jejum ao tomar água de coco com mel, mistura oferecida por duas meninas. (Foto: Manan Vatsyayana / AFP Photo)Ativista Anna Hazare quebra jejum ao tomar água de coco com mel, mistura oferecida por duas meninas. (Foto: Manan Vatsyayana / AFP Photo)

A campanha de Hazare para endurecer a legislação anticorrupção encontrou grande apoio na população. “Durante 12 dias as pessoas do povo estiveram aqui. É a vitória deles”, afirmou o ativista.

Governo: Governo fez em dois meses quase 500 nomeações para os gabinetes

28 de Agosto de 2011, 09:38

Dois meses depois de ter tomado posse, o Governo já nomeou quase 500 funcionários para o executivo, com o gabinete do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares a liderar a lista, com 65 elementos.

De acordo com os dados disponíveis sexta-feira no portal do Governo, entre as 65 pessoas do ministério de Miguel Relvas, 15 foram nomeadas para o gabinete do ministro, e nove para o gabinete do secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares.

Para a secretaria de Estados dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade foram nomeadas 10 pessoas, para o gabinete da secretária de Estado da Administração Local e Reforma Administrativa foram nomeados 13 funcionários, enquanto na secretaria de Estado do Desporto e Juventude existiram 18 nomeações.

Contudo, tal como em outros ministérios, como o caso do ministério da Agricultura, o Governo não divulga os nomes e remunerações de todas as pessoas que foram nomeadas para o ministério de Miguel Relvas.

Por exemplo, no quadro disponível relativo ao gabinete do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares é indicado que foram feitas 15 nomeações, mas apenas se encontram “discriminados” os nomes e remunerações de 12 pessoas.

O segundo maior ministério em termos de pessoal nomeado é o da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, com 60 nomeações, incluindo 14 para o gabinete de Assunção Cristas, 10 para a secretaria de Estado da Agricultura, sete para a secretaria de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, 10 para a secretaria de estado do Mar e 19 para a secretaria de Estado do Ambiente e do Ordenamento do Território.

O terceiro ministério onde foram feitas mais nomeações foi o ministério da Economia, num total de 59, das quais 15 para o gabinete de Álvaro Santos Pereira. As restantes 44 nomeações estão distribuídas seis secretarias de Estado do ministério da Economia.

A estrutura mais pequena é o gabinete do secretário de Estado da Presidência do Conselho de ministros, para onde foram nomeados apenas 8 funcionários.

Abaixo das duas dezenas de nomeações estão ainda o gabinete do secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, com 12, incluindo os setes funcionários da Estrutura de Acompanhamento dos Memorandos, o ministério da Justiça, com 13 (sete para o gabinete de Paula Teixeira da Cruz e seis para a secretaria de Estado da Administração Patrimonial), e a secretaria de Estado da Cultura, com 19.

A meio da ‘tabela’ está os ministérios da Defesa Nacional, com 30 nomeações (24 para o gabinete de José Pedro Aguiar-Branco e seis para o gabinete do secretário de Estado Adjunto), e o ministério da Educação e Ciência, para onde também foram nomeados 30 funcionários (12 para o gabinete de Nuno Crato e os restantes para as quatro secretarias de Estado do ministério).

No ministério da Administração Interna foram feitas 33 nomeações, 16 para o gabinete de Miguel Macedo, oito para o gabinete do secretário de Estado Adjunto e nove para a secretaria de Estado da Administração Interna.

Abaixo das 40 nomeações estão ainda o gabinete do primeiro-ministro, com 36 nomeações, e o ministério da Finanças, com 37 (12 para o gabinete de Vítor Gaspar e as restantes para as quatro secretarias de Estado do ministério).

No ministério dos Negócios Estrangeiros foram feitas 39 nomeações, 13 das quais para o gabinete de Paulo Portas, distribuindo-se as restantes pelas três secretarias de Estado do ministério.

Para o ministério da Saúde foram nomeados 42 pessoas, 18 para o gabinete de Paulo Macedo, 13 para o gabinete do secretário de Estado Adjunto e 11 para o secretário de Estado da Saúde.

@Lusa