quarta-feira, 7 de setembro de 2011

5.9.11

Fome e Miséria Para Uns – Esbanjamento Para Outros à Conta da Miséria dos Esfomeados

O governo anunciou um assassínio em massa para muito em breve. Quem o ouviu, decerto o compreendeu. Todas as prestações do sistema de saúde vão ser reduzidas. Apenas para os que não possam pagá-las, entenda-se bem, porque se estes não podem pagá-las, outros podem.

Até existe uma linha de tráfico de influências para se tratarem no estrangeiro à nossa custa.

A declaração mais clara a este respeito foi o anúncio de que iriam assassinar a maioria dos que necessitam do implante dum órgão para poderem viver. A declaração da intenção de matar mais clara seria impossível, pois que foi literalmente mencionada na reportagem que a mostrou.

Isto é intolerável, pois que nenhum estado das finanças o justifica. Temos dois exemplos de serviços de saúde autofinanciados: o da Suécia e o da Suíça. São sistemas opostos.

O da Suécia é do género do nacional, mas sem os problemas portugueses: ao pessoal não lhes chamam «trabalhadores», mas trabalham: cada imposto ou contribuição tem o seu destino e nunca vai para um saco azul da corrupção, donde as contribuições para a saúde estão separadas das outras.

Na Suíça os impostos e as contribuições também têm destino. O serviço nacional de saúde é 100% privado, financiado a 100% pela população e 100% igual para todos, sem excepções. Apenas aos raros que não possam pagar, o estado subsidia os prémios das seguradoras.

Portanto, como e porquê reduzir as prestações por causa dum eventual buraco financeiro do governo? Que políticos merdosos temos, incapazes até de copiar o que já está feito e comprovado com bem? Para o que está errado é que não há hesitação, copia-se logo. Facilmente transformaram Portugal na estrumeira mundial que passou a ser.

Outras referências ao sistema de saúde serão publicadas ou republicadas por se tratar de casos de abuso e de malvadez extremamente graves.

Entretanto, massacram-se os mais pobres com impostos e cortes nos auxílios e isenções que lhes permitem viver, enquanto NADA em absoluto foi reduzido nas mordomias no estado nem das máfias que constituem os partidos políticos que continuam constituídos em associações de malfeitores. A corrupção vai de vento em poupa e os empregos do estado são dados a amigos partidários. O número de nomeações deste governo já supera o do anterior no mesmo período de tempo. Os vigaristas cobardes tentam escondê-lo, publicando apenas um terço dessas nomeações na internet. Os parasitas roubam os empregos a concurso para gente competente, desempregada, que acaba por viver na miséria ou ter que emigrar.

Aos que mais ganhavam nada foi tirado. Os ordenados exponenciais continuam impavidamente, na sua maioria ultrapassando os dos seus homónimos beneficiários em comparação directa. Seria um abuso se não fosse um escândalo da mais alta roubalheira e vigarice quando comparados através dos níveis nacionais.

Até o próprio anão que anda de joelhos, não obstante já ter há muito provado que o partido do governo é mais seu do que dos que o compõem, recrimina duramente os factos mencionados nos dois parágrafos anteriores.

O que não se compreende é que com tanta razão se tenha reclamado dos mesmos roubos, abusos e açambarcamentos durante o governo anterior, como os testemunhos e as denúncias que este autor publicou imensas vezes, enquanto agora poucos rejeitam o seu partidarismo de cegos embrutecidos ou de carneiros idiotas. Afinal, para eles a seriedade dos partidos depende apenas de ser ou não o seu. Afinal, estas mentes obtusas merecem bem ser gozadas e a miséria em que estão. Foram eles quem permitiu aos políticos espezinhá-los e ainda lhes agradecem. Têm o que querem, não têm motivo de queixa.

Em apenas três meses de governo, o Coelho provou e comprovou tudo do que os posts anteriores lhe previam (alguns links ao fim). «Prever» nem é o verbo adequado, tão claramente se lia entre as linhas de discurso do Coelho e dos seus acólitos algozes. Ou seja, era mais do que esperar para um indivíduo que convida o Loureiro Ladrão para seu conselheiro e com tão boa escola como a que teve nas empresas de resíduos do grupo Fomentinvest, onde até entrar para o governo desempenhou responsabilidades de gestão directa e teve como sócios figuras envolvidas em escândalos financeiros:

Os construtores Irmãos Cavaco, acusados de burla qualificada no caso BPN e Horácio Luís de Carvalho, que está a ser julgado por corrupção e branqueamento de capitais no processo do aterro da Cova da Beira. Horácio Luís de Carvalho possui 20% da Tejo Ambiente, que detém duas empresas de resíduos presididos por Pedro Passos Coelho. Está a ser julgado por ter depositado 59 mil euros numa conta offshore de António Morais, o célebre professor de José Sócrates na Universidade Independente.

Vigarista de alto calibre, faz tudo o que reprovou sobre o governo anterior e o contrário da propaganda para tolos na sua vergonhosa campanha de marketing eleitoral.

Caramba, que esperar desta gentaça? Tudo em família (máfia).

Ninguém viu o que estava nos posts publicados e foi publicado durante a acompanha eleitoral. Ou melhor, viram os caracteres e que eram letras, mas não conseguiram juntá-las e entendê-las: são analfabetos mentais. Limitaram-se todos a beber o vomitado da repugnante personagem. Agora digiram-no. Havia não inúmeros indícios, mas provas constantes que os basbaques, de vácuo no cérebro, não só não compreenderam, mas de que tampouco se aperceberam. Aguentem agora e preparem-se para morrer estoicamente pela causa que defenderam. Porque para o fim do ano ou já se tem começado a morrer a granel e se cala e admite ou haverá uma grande estampida (do género das do farwest selvagem dos cowbois da América do Norte do séc. XIX – Cattle Stampede).

O problema não está nos políticos, nascidos e criados com a restante população. O problema não está no Sócrates nem no Coelho nem nos ordinários. É um problema duma sociedade de que a corrupção geral e a vigarice se apoderam. Ser trabalhador é mal visto pelos colegas, e os calões adoptaram o nome de «trabalhadores». Roubar «umas coisitas» no escritório onde se trabalha é considerado normal e quando um ladrão rouba a culpa é da vítima por se ter deixado roubar. Simular uma avaria no veículo para a segurador pagar a viagem de retorno, também não é considerado um crime planeado. Adoptaram costumes retrógrados e acham-se avançados, substituíram valores comprovados por princípios rascas. É uma sociedade rasca que rasca os erres.

HÁ PAISES QUE A JUSTIÇA NÃO É LETRA MORTA

HÁ PAISES QUE A JUSTIÇA NÃO É LETRA MORTA


FAMÍLIA DE SÓCRATES MOVIMENTOU CERCA DE 383 MILHÕES EM OFFSHORES

Governo Sócrates foi um Inferno para os portugueses, mas para a sua família o Paraíso...

O Correio da Manhã conta hoje que a família de do ex-primeiro-ministro José Sócrates tem 383 milhões em offshores. Os documentos foram entregues por Mário Machado. Acrescenta o CM que a empresa criada em 2000 no paraíso fiscal de Gilbraltar movimentou autênticas fortunas. Gestores são tio, tia e primos de Sócrates. O número, astronómico, é o somatório dos movimentos bancários de uma empresa com sede em Caimão, cujos gestores são o tio, uma tia e primos dos ex-primeiro-ministro José Socrates. A escritura da empresa foi feita em Gibraltar em 2000 e os documentos bancários relativos à mesma encontram-se no Departamento Central de Investigação e Acção Penal do Ministério Público. A família de José Sócrates, tem offshores há quase três décadas, segundo o que consta em documentos que estão na posse do Ministério Público há mais de um ano, mas que só agora vão começar a ser analisados pelos procuradores. Segundo o jornal, os documentos foram entregues por Mário Machado, líder da extrema-direita que está numa cadeia, ao procurador-geral da República, Pinto Monteiro, em Julho do ano passado. Os papéis foram então remetidos para o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, dirigido por Maria José Morgado e posteriormente reencaminhados para o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), que tem como directora a procuradora Cândida Almeida.

Segundo apurou o “Correio da Manhã”, os documentos são autênticos e mostram elevadas quantias que diversos familiares de José Sócrates transferiram para fora do País ao longo de quase três décadas. A maior parte dos documentos trata-se de extractos bancários. E há também documentos sobre a compra e venda de acções, designações de empresas sediadas nas ilhas Caimão, Man e Gibraltar, certificados de participações, operações em Bolsa, ofícios a diversas entidades e operações de valores mobiliários, refere o CM. Segundo o jornal, os documentos “são autênticos e mostram elevadas quantias que diversos familiares de José Sócrates transferiram para fora do País ao longo de quase três décadas”. Antes de prender Mário Machado, a Polícia Judiciária terá interceptado conversas telefónicas onde o líder da extrema-direita fazia referência às provas que teria contra Sócrates, o que pode explicar a sua súbita prisão, durante o Governo Sócrates, bem como a sua vingança ao divulgar uma "bomba" deste tamanho..



Congelamento das admissões em causa
Administração central contratou 6500 funcionários no primeiro semestre

07.09.2011 - 10:55 Por PÚBLICO

O Estado continuou a contratar trabalhadores para a administração central durante a primeira metade deste ano, apesar do congelamento em vigor.
Foram contratados 6500 trabalhadores até ao final de Junho, e apenas o facto de as aposentações terem excedido esse número permitiu uma diminuição do número de trabalhadores da administração central, noticia hoje o Diário Económico, com base em números do Ministério das Finanças e da Caixa Geral de Aposentações.

O jornal explica que o Ministério das Finanças o informou de que “no final do primeiro semestre existiam 507.965 trabalhadores com vínculo de emprego ao Estado na Administração Central”. Como no final de 2010 existiam 512.355, segundo o Boletim do Observatório do Emprego Público, houve uma redução líquida de 4390 trabalhadores.

No entanto, como entre o início deste ano e o final de Junho se reformaram 10.886 funcionários, segundo dados da Caixa Geral de Aposentações citados também por aquele jornal, aquela redução líquida significa que entraram 6496 trabalhadores para a administração central.

No Orçamento do Estado para 2010 as contratações ficaram congeladas, apenas podendo acontecer em casos excepcionais e sujeitas a autorização prévia do Ministro das Finanças, e no Orçamento para 2011 assim se mantiveram para a Administração Central.

O Ministério das Finanças remeteu a explicação destas entradas para o próximo Boletim do Observatório do Emprego Público.

Perante estas informações, Bettencourt Picanço, do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), denunciou o que considera ser a falta de transparência neste processo de contratações, alertando também para o desequilíbrio na gestão da administração pública.

“Aquilo que nos parece é que entraram mais de 50 por cento dos trabalhadores que saíram da administração central. E, se assim foi, não está a funcionar, de facto, o congelamento. Nós estamos conscientes de que há muitos serviços da administração pública carecidos de trabalhadores, mas precisávamos de saber se é para esses serviços que os trabalhadores que estão a ser admitidos estão a ser conduzidos ou não”, disse à rádio TSF.

Jovens

Familiares não sabem dos detidos

Mais de trinta manifestantes detidos no último fim-de-semana em Luanda num protesto contra o presidente angolano, José Eduardo dos Santos, continuam incomunicáveis e com paradeiro desconhecido, denunciou ontem a organização Human Rigths Watch (HRW), enquanto os familiares de detidos nas manifestações exigem saber onde estão os jovens.

Por:Paulo Madeira

A HRW afirma que testemunhas dos confrontos garantem que "muitas pessoas ficaram feridas e que mais de 40 manifestantes foram detidos". A organização estima que "mais de 30 detidos estão incomunicáveis e com paradeiro desconhecido". De acordo com declarações de Joel Júnior, irmão de um dos detidos, à Lusa, "existem pelo menos 24 pessoas levadas pela polícia cujas famílias não sabem do seu paradeiro". O advogado de um detidos queixou-se de ter sido impedido de contactar com o seu cliente. Recorde-se que a polícia angolana garante que apenas quatro agentes e três cidadãos ficaram feridos e 24 pessoas foram detidas.

Foi entretanto adiado para amanhã o julgamento sumário de 21 dos detidos, que deveria começado ontem, sob justificação de que o juiz não tinha ainda conhecimento de todos os dados do processo. Os detidos ainda compareceram no Tribunal da Polícia, envergando camisolas alusivas ao protesto do passado sábado e, no exterior, juntaram-se dezenas de pessoas, que exigiram justiça. "Os que tiveram sorte, viram-nos. Uma mãe quase desmaiou ao ver o filho de regresso à cadeia", contou ao Correio da Manhã fonte contactada em Luanda. n *com Lusa

MINISTRO DIZ QUE "LEI FOI VIOLADA"

O ministro angolano da Defesa, Cândido van-Dúnem, considerou ontem que as detenções e consequentes julgamentos, no passado sábado, na sequência da manifestação de jovens realizada em Luanda, só aconteceram porque houve violação da lei.

ANA GOMES QUER QUE LISBOA REAJA

A eurodeputada Ana Gomes afirmou que é "imperativo" que Lisboa expresse o seu protesto às autoridades de Angola pela agressão de que foram alvo jornalistas portugueses, no sábado, em Luanda, além da repressão sobre cidadãos angolanos.

"FUI RAPTADO E AMEAÇADO"

Pandito Nerú, um dos organizadores do protesto, relatou à Human Rights Watch ter sido raptado, no passado sábado, antes da manifestação, sob ameaça de arma, por homens não identificados e armados com AK-47 . Além de confiscarem o material que tinha preparado para o comício, afirmou que "foi levado para uma praia distante, onde o intimidaram com ameaças de morte". O jovem acrescentou que foi libertado horas mais tarde.

MARCOLINO MOCO EXIGE REFORMAS

Marcolino Moco, ex-primeiro-ministro de Angola, considera que o país pode enfrentar uma revolta popular, à semelhança de países como a Tunísia, Egipto e Líbia, caso o MPLA (partido no poder) não avance com profundas reformas democráticas.

O antigo secretário-geral do partido que governa Angola declarou à ‘Voz da América' que "as revoltas desencadeadas no Norte de África têm vindo a estimular a resistência civil no país". Salientou ainda que qualquer país onde as autoridades queiram enveredar por regimes fechados "arrisca-se, mais cedo ou mais tarde, a consequências semelhantes às que se observam no Norte de África". Moco realçou ainda o papel da internet na luta dos jovens contra o regime, concordando em que as redes sociais têm contribuído para aumentar a dimensão do descontentamento.

Opinião diferente tem naturalmente o porta-voz do MPLA, Rui Falcão, que diz que não se pode confundir "direito de manifestação com arruaça". "Em Angola, como em qualquer Estado de direito, as pessoas são livres de se manifestar, mas não podem pôr em causa o direito de terceiros", afirmou Falcão.