domingo, 20 de novembro de 2011

Assunção Esteves não tem ordenado pois optou por reforma de 7 mil euros

20 de Novembro, 2011por Helena Pereira
A presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, recebe 7.255 euros de pensão por dez anos de trabalho como juíza do Tribunal Constitucional.

Por não poder acumular esse valor com o ordenado de presidente do Parlamento, Assunção Esteves abdicou de receber pelo exercício do actual cargo, cujo salário é de 5.219,15 euros. Mantém, no entanto, o direito a ajudas de custo no valor de 2.133 euros.

Assunção Esteves pôde reformar-se muito cedo, aos 42 anos, porque a lei de então contemplava um regime muito favorável para todos os juízes do Tribunal Constitucional.

Podiam aposentar-se com 12 anos de serviço, independentemente da idade, ou com 40 anos de idade e dez anos de serviço.

No Parlamento, mais 11 deputados e ex-deputados pediram uma subvenção vitalícia por terem exercido funções durante mais de 12 anos.

As subvenções vitalícias dos deputados acabaram em 2005, mas o regime transitório faz com que ainda haja deputados mais antigos com esse direito.

helena.pereira@sol.pt

É extenso, mas julgo que vale a pena ler... é uma demonstração de como a História e as nossas histórias podem ser lidas de diferentes perspectivas e isso atribuir-lhes uma dimensão completamente distintas...

Como um grego ensina a um alemão a História das dívidas

Posted on 07/11/2011 por João José Cardoso

Cartaz americano de apoio à Grécia durante a II Guerra Mundial

Um cidadão alemão escreveu uma carta aberta aos gregos, publicada na revista Stern. Um grego, Georgios P. Psomas respondeu-lhe pondo os pontos em todos os iis.

Ambas foram traduzidas pelo Sérgio Ribeiro e encontrei uma versão em inglês. Esta roca de correspondência já data de 2010. Georgios conta-nos aquilo que toda a imprensa europeia cala. Merece ser lida, sobretudo por todos aqueles que têm tratado os gregos como culpados de tudo, incluindo o pecado original. e vou aqui transcrever os dois textos.


Depois da Alemanha ter tido de salvar os bancos, agora tem de salvar também a Grécia

OS GREGOS, QUE PRIMEIROS FIZERAM ALQUIMIAS COM O EURO, AGORA, EM VEZ DE FAZEREM ECONOMIAS, FAZEM GREVES

Caros gregos,

Desde 1981 pertencemos à mesma família.

Nós, os alemães, contribuímos como ninguém mais para um Fundo comum, com mais de 200 mil milhões de euros, enquanto a Grécia recebeu cerca de 100 mil milhões dessa verba, ou seja a maior parcela per capita de qualquer outro povo da U.E.

Nunca nenhum povo até agora ajudou tanto outro povo e durante tanto tempo.

Vocês são, sinceramente, os amigos mais caros que nós temos.

O caso é que não só se enganam a vocês mesmos, como nos enganam a nós.

No essencial, vocês nunca mostraram ser merecedores do nosso Euro. Desde a sua incorporação como moeda da Grécia, nunca conseguiram, até agora, cumprir os critérios de estabilidade. Dentro da U.E., são o povo que mais gasta em bens de consumo

Vocês descobriram a democracia, por isso devem saber que se governa através da vontade do povo, que é, no fundo, quem tem a responsabilidade. Não digam, por isso, que só os políticos têm a responsabilidade do desastre. Ninguém vos obrigou a durante anos fugir aos impostos, a opor-se a qualquer política coerente para reduzir os gastos públicos e ninguém vos obrigou a eleger os governantes que têm tido e têm.

Os gregos são quem nos mostrou o caminho da Democracia, da Filosofia e dos primeiros conhecimentos da Economia Nacional.

Mas, agora, mostram-nos um caminho errado. E chegaram onde chegaram, não vão mais adiante!!!

Walter Wuelleenweber


Resposta de Georgios Psomás

Caro Walter,

Chamo-me Georgios Psomás. Sou funcionário público e não “empregado público” como, depreciativamente, como insulto, se referem a nós os meus compatriotas e os teus compatriotas.

O meu salário é de 1.000 euros. Por mês, hem!… não vás pensar que por dia, como te querem fazer crer no teu País. Repara que ganho um número que nem sequer é inferior em 1.000 euros ao teu, que é de vários milhares.

Desde 1981, tens razão, estamos na mesma família. Só que nós vos concedemos, em exclusividade, um montão de privilégios, como serem os principais fornecedores do povo grego de tecnologia, armas, infraestruturas (duas autoestradas e dois aeroportos internacionais), telecomunicações, produtos de consumo, automóveis, etc.. Se me esqueço de alguma coisa, desculpa. Chamo-te a atenção para o facto de sermos, dentro da U.E., os maiores importadores de produtos de consumo que são fabricados nas fábricas alemãs.

A verdade é que não responsabilizamos apenas os nossos políticos pelo desastre da Grécia. Para ele contribuíram muito algumas grandes empresas alemãs, as que pagaram enormes “comissões” aos nossos políticos para terem contratos, para nos venderem de tudo, e uns quantos submarinos fora de uso, que postos no mar, continuam tombados de costas para o ar.

Sei que ainda não dás crédito ao que te escrevo. Tem paciência, espera, lê toda a carta, e se não conseguir convencer-te, autorizo-te a que me expulses da Eurozona, esse lugar de VERDADE, de PROSPERIDADE, da JUSTIÇA e do CORRECTO.

Estimado Walter,

Passou mais de meio século desde que a 2ª Guerra Mundial terminou. QUER DIZER MAIS DE 50 ANOS desde a época em que a Alemanha deveria ter saldado as suas obrigações para com a Grécia.

Estas dívidas, QUE SÓ A ALEMANHA até agora resiste a saldar com a Grécia (Bulgária e Roménia cumpriram, ao pagar as indemnizações estipuladas), e que consistem em:

1. Uma dívida de 80 milhões de marcos alemães por indemnizações, que ficou por pagar da 1ª Guerra Mundial;

2. Dívidas por diferenças de clearing, no período entre-guerras, que ascendem hoje a 593.873.000 dólares EUA.

3. Os empréstimos em obrigações que contraíu o III Reich em nome da Grécia, na ocupação alemã, que ascendem a 3,5 mil milhões de dólares durante todo o período de ocupação.

4. As reparações que deve a Alemanha à Grécia, pelas confiscações, perseguições, execuções e destruições de povoações inteiras, estradas, pontes, linhas férreas, portos, produto do III Reich, e que, segundo o determinado pelos tribunais aliados, ascende a 7,1 mil milhões de dólares, dos quais a Grécia não viu sequer uma nota.

5. As imensuráveis reparações da Alemanha pela morte de 1.125.960 gregos (38,960 executados, 12 mil mortos como dano colateral, 70 mil mortos em combate, 105 mil mortos em campos de concentração na Alemanha, 600 mil mortos de fome, etc., etc.).

6. A tremenda e imensurável ofensa moral provocada ao povo grego e aos ideais humanísticos da cultura grega.

Amigo Walter, sei que não te deve agradar nada o que escrevo. Lamento-o.

Mas mais me magoa o que a Alemanha quer fazer comigo e com os meus compatriotas.

Amigo Walter: na Grécia laboram 130 empresas alemãs, entre as quais se incluem todos os colossos da indústria do teu País, as quais têm lucros anuais de 6,5 mil milhões de euros. Muito em breve, se as coisas continuarem assim, não poderei comprar mais produtos alemães porque cada vez tenho menos dinheiro. Eu e os meus compatriotas crescemos sempre com privações, vamos aguentar, não tenhas problema. Podemos viver sem BMW, sem Mercedes, sem Opel, sem Skoda. Deixaremos de comprar produtos do Lidl, do Praktiker, da IKEA.

Mas vocês, Walter, como se vão arranjar com os desempregados que esta situação criará, que por aí vos vai obrigar a baixar o seu nível de vida, perder os seus carros de luxo, as suas férias no estrangeiro, as suas excursões sexuais à Tailândia?

Vocês (alemães, suecos, holandeses, e restantes “compatriotas” da Eurozona) pretendem que saíamos da Europa, da Eurozona e não sei mais de onde.

Creio firmemente que devemos fazê-lo, para nos salvarmos de uma União que é um bando de especuladores financeiros, uma equipa em que só jogamos se consumirmos os produtos que vocês oferecem: empréstimos, bens industriais, bens de consumo, obras faraónicas, etc.

E, finalmente, Walter, devemos “acertar” um outro ponto importante, já que vocês também são devedores da Grécia:

EXIGIMOS QUE NOS DEVOLVAM A CIVILIZAÇÃO QUE NOS ROUBARAM!!!

Queremos de volta à Grécia as imortais obras dos nosos antepassados, que estão guardadas nos museus de Berlim, de Munique, de Paris, de Roma e de Londres.

E EXIJO QUE SEJA AGORA!! Já que posso morrer de fome, quero morrer ao lado das obras dos meus antepassados.

Cordialmente,

Georgios Psomás

http://aventar.eu/2011/11/07/como-um-grego-ensina-a-um-alemao-a-historia-das-dividas/

Entre unir os povos da Europa, por um lado, e salvar alguns Bancos, por outro lado, a União Europeia do directório escolheu salvar alguns Bancos.




--

http://oarquivo4.blogspot.com/




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Arrombam banco e levam 35 mil euros em 4 minutos


A dependência da Caixa Geral de Depósitos de Mira foi assaltada, na madrugada de ontem, por assaltantes bem treinados que se puseram em fuga com mais de 35 mil euros. Em quatro minutos os ladrões partiram o vidro de acesso ao interior, supostamente com uma marreta, arrombaram uma caixa ATM pela parte de trás, cortando as dobradiças com uma rebarbadora, e fugiram com três gavetas com dinheiro.

Segundo uma fonte policial adiantou ontem ao CM, o alarme do banco disparou às 03h27, tendo a central de alarmes avisado a GNR de Mira que ao chegar ao local, às 03h31, já não detectou os assaltantes. Os vizinhos foram acordados pelo estrondo, mas não viram os ladrões. A rapidez e eficácia do assalto leva as autoridades a acreditar estarem perante profissionais "muito bem treinados".

MUITO BEM TREINADOS E BASTANTE SENSATOS. PELO MENOS NÃO FIZERAM O QUE MUITOS TÊM FEITO ULTIMAMENTE: MATAR PARA ROUBAR MEIA DÚZIA DE TOSTÕES

O ABRIR O BAÚ DA TRISTE MEMÓRIA DE 37 ANOS QUE DEIXOU OS PORTUGUESES NUMA VIDA DE MERDA- ÁLVARO CUNHAL - PC


Natural de Seia, situada no sopé da Serra da Estrela. De rapaz,desenvolvido, pouco dado a "vergar a mola", entrou na clandestinidade e filiou-se no Partido Comunista. Abrigou-se na ex-União Soviética e por lá andou a comer as "sopas" à conta do governo que o consideraram um herói de qualquer coisa, com o propósito de que o Partido Comunista se infiltrasse em Portugal. O comunismo e a doutrina não funcionou e terminou. Álvaro Cunhal, como político, foi medíocre, fortemente doutrinado na União Soviética e nos seus discursos repetia constantemente as frases e chegou a ser conhecido como o "cassete".
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