terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O partido amigo dos ditadores

O PCP sempre protegeu alguns dos piores facínoras da história, desde que fossem comunistas. Um partido que por vezes ainda tem no seu jornal peças elogiosas a Estaline já não consegue surpreender ninguém. E foi por isso que, sem surpresa, li o comunicado de hoje sobre a morte do ditador Kim Jong Il. Desejar as condolências ao povo norte-coreano pela morte do seu algoz é de uma extrema insensibilidade. E nem sequer escreveram uma linha para o mal e o sofrimento que o "Querido Líder" provocou a milhões de norte-coreanos, que vivem num dos piores regimes totalitários que há memória. Quando virem o PCP a protestar contra alguma injustiça no mundo, lembrem-se do seu apoio à dinastia comunista norte-coreana. Uma vergonha de partido.

publicado por Nuno Gouveia

LADROES ROUBEM Á VONTADE, QUE NINGUEM VOS INCOMODARÁ

Batalha: Disparou sobre ladrão de cobre que o atropelou na fuga

GNR arrisca 16 a 25 anos preso

Um militar da GNR da Batalha está acusado pelo Ministério Público (MP) de Porto de Mós de um crime de homicídio qualificado, por ter causado a morte a um assaltante em fuga em Outubro de 2010.

Por:Francisco Pedro

O caso ocorreu na noite de 13 de Outubro, em Reguengo do Fetal, Batalha. Rui Gomes, na altura com 49 anos, juntou-se a Sérgio Sousa, 34, para roubar fio de cobre. Já tinham 177 metros de cabo na carrinha quando foram surpreendidos pela GNR e se puseram em fuga. Uma patrulha tentou barrar-lhes o caminho, mas Sérgio, que ia ao volante, não se intimidou. Contornou a viatura policial e com o veículo atingiu o militar num pé, prosseguindo a fuga.

O guarda disparou dois tiros na direcção do veículo. Um deles entrou pela porta traseira e atingiu Rui Gomes. O militar é agora acusado de homicídio qualificado, punível com 16 a 25 anos de cadeia. "O arguido sabia que utilizava uma arma de fogo", um objecto perigoso "capaz de tirar a vida contra quem for disparada", diz a acusação, citada no ‘Diário de Leiria’.

José Alho, da Associação Sócio--profissional Independente da Guarda, lamenta. "Temos pena dos patrulheiros. Lidam com criminosos, decidem em cima da hora e estão sujeitos a ser condenados e expulsos."