sábado, 31 de março de 2012

Ex-presidente executivo da Jerónimo Martins recebeu 1,17 M€ em salários em 2011


O ex-presidente executivo da Jerónimo Martins, Luís Palha da Silva, auferiu 1,17 milhões de euros durante o ano passado, divulgou hoje a dona da cadeia de supermercados Pingo Doce.

No relatório e contas do grupo, divulgado hoje na Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Jerónimo Martins adianta que Luís Palha da Silva, antigo presidente executivo do grupo durante dois mandatos e ex-administrador financeiro, auferiu «o total de 1.177.745,84 euros (472 mil euros relativos a remuneração fixa e 705 mil euros relativos a remuneração variável)», no ano passado.

A parte variável é relativa às funções exercidas enquanto presidente da comissão executiva, até abril de 2010, às exercidas no âmbito do encargo especial atribuído pelo conselho de administração, até 31 de dezembro de 2011, e ao desempenho do administrador ao longo do período em que desempenhou funções executivas, adianta o grupo.

Diário Digital / Lusa

Ir à vinha


O governo, pela mão do ministro Gaspar, foi a Luanda oferecer uma boa fatia da Galp aos angolanos. Para se ser rigoroso, o que se deve dizer é que o Estado português se propõe entregar ao clan Eduardo dos Santos mais um naco de poder. Os angolanos nada têm a ver com isto e seria um desastroso engano confundir a chusma de bandidos engravatados que se pavoneia nas poltronas institucionais de Luanda com as populações que se amontoam nos bairros insalubres, bebem água contaminada, adoecem e morrem à beira de esgotos a céu aberto.

Os capitais que a clique Santos diz trazer para Portugal são o fruto do confisco da riqueza de um país e da opressão de um povo, vêm manchados de miséria e de vergonha e contaminam na nossa terra o que ainda nos resta de honorabilidade e de decência.

Em Lisboa, nas administrações dos grandes bancos e de certas grandes sociedades, tapa-se o nariz e afivelam-se sorrisos ao apresentarem o resultado como vitórias empresariais de que nos deveriamos orgulhar. E dessa forma dão cobertura e são cúmplices dos crimes passados, presentes e futuros daquela clique. De parceiros passamos a sócios.

Mas mais grave do que essa conivência de corruptos, é a ilusão de que esse caminho tem futuro. Quanto mais o Estado português se deitar na cama com o gangue dos generais, seus descendentes e comparsas, mais desprotegidos ficarão os portugueses que por lá tentam uma nova vida e mais comprometidas ficam as nossas relações futuras com os países de expressão portuguesa à medida que estes se forem democratizando.

Como diz a nossa gente, tão ladrão é quem vai à vinha como quem fica de fora.

Candeeiros a petróleo


Enquanto os Pimentinhas vão mamando, a EDP lucra milhões, e os melancias falam de perus bêbados, e alguns não fazem a menor ideia do que propõem, há alguns poucos jornalistas que nos dão uma visão real do que se passa neste País. Num País em que se morre muito mais de frio, o Jornal i fez mais uma reportagem importantíssima. Ao contrário dos outros jornais, quase todos eles orientados à visão alarmista, o Jornal i tem dado provas ultimamente de que nos relata a realidade, em vez da ficção...

Na terça-feira, o jornalista Sérgio Soares entrevistou Carlos Silva, que trabalha na casa Higino & Fragoso, fundada em 1937 no centro de Oeiras. Nesta Economia Verde, o que está aparentemente a dar são os candeeiros a petróleo! A seguir transcrevo apenas parte do artigo, que recomendo leiam na íntegra, para perceber onde nos trouxe esta Economia Verde:

Quando lhe perguntamos se o seu estabelecimento vende muitos candeeiros a petróleo, Carlos Silva explica o inesperado sucesso de vendas de forma lapidar: “Encomendo aos 150 candeeiros de cada vez e desaparece tudo.”

“Algumas pessoas têm vergonha quando vêem comprar candeeiros a petróleo para iluminação e dizem que é para decoração, mas na semana seguinte cá estão de novo a comprar mais um litro de petróleo”, diz, acrescentando que um candeeiro completo custa 40 euros.

Mas vendem-se assim tão bem?, insistimos: “Se se vendem bem? Ó amigo, o que vier desaparece logo!”

Carlos Silva garante que há pessoas em situação ainda pior e que nem candeeiros a petróleo usam em casa. “Tenho uma cliente que já só usa velas para iluminação. Só gasta um pouco de gás para cozinhar. Para comer, nem de noite usa electricidade. No fundo, até é romântico”, graceja, arrependendo-se de imediato da piada.

EcoTretas

E O NOSSO 1º DE DEZEMBRO E O 5 DE OUTUBRO....SÃO PARA ESQUECER??

31 de Março de 2012, 13:38


Acordo sindical

Salários nas empresas públicas alemãs vão subir 6,3 por cento em dois anos

Depois da terceira onda de greves e de mais de 23 mil novas pessoas sindicalizadas, houve acordo entre trabalhadores e empregadores Depois da terceira onda de greves e de mais de 23 mil novas pessoas sindicalizadas, houve acordo entre trabalhadores e empregadores Imagem: EPA/PETER STEFFEN

Mais de dois milhões de trabalhadores do setor público saíram beneficiados esta madrugada depois do acordo entre empregadores e sindicatos, em Potsdam, que prevê um aumento salarial gradual de 6,3 por cento nos próximos dois anos.

Tanto o líder sindical Frank Bsirske, como o ministro do Interior, Hans-Peter Friedrich, que conduziram as negociações, saudaram o acordo.

A maratona negocial de 40 horas traduz-se em melhorias também para os estagiários, que passam a usufruir de um vencimento base mais alargado, mais benefícios fiscais e direito a férias.

O acordo prevê um aumento salarial de 3,5 por cento já este ano, com efeitos retroativos a partir de 1 de março. Os vencimentos voltam a aumentar 1,4 por cento em janeiro de 2013 e em agosto de 2013.

Mais férias

A partir de 2013, os trabalhadores passam também a ter direito a 29 dias de férias. A partir dos 55 anos, passam a gozar mais um dia, ou seja, 30 dias de férias anuais.

Os funcionários dos aeroportos vão usufruir de aumentos salarias na ordem dos 200 a 600 euros.

A acordo entre sindicatos e empregadores acontece após três ondas consecutivas de greves, que afetaram os setores públicos da administração, educação e transportes.

Do lado sindical também houve concessões. Frank Bsirske, responsável máximo da Ver.di, referiu que o sindicato renunciou ao pagamento do “complemento social”, para os trabalhadores com salários mais baixos. Segundo o líder sindical, o principal objetivo das greves e negociações foi chegar a um acordo que reduzisse as diferenças salariais entre o setor público e o setor privado. Só no mês de março, a Ver.di alcançou mais 23 mil novos membros
Política

Noronha do Nascimento acusado de salvar Sócrates


O debate sobre 'Direito Penal do Inimigo' estava morno quando o moderador lhe pôs fim com a proposta de tema ao próximo Congresso de Investigação Criminal: 'Direito Penal dos Amigos', passando a citar a lei pela qual Noronha Nascimento, presidente do Supremo Tribunal de Justiça, se permitiu ordenar a destruição de escutas a José Sócrates no processo 'Face Oculta'.
Actualidade
Seguradoras estão a dificultar pagamentos.
Deco já recebeu mais de 100 queixas

Resgatar Planos de Poupança Reforma (PPR) para tapar o buraco do orçamento familiar arrisca ser uma solução pouco vantajosa para quem andou anos a poupar. As penalizações levam os aforradores a perder um quarto do valor investido. Além disso, as seguradoras e os bancos estão a atrasar os pagamentos e a dificultar o acesso àquele aforro. A Deco já recebeu mais de 100 queixas