segunda-feira, 22 de julho de 2013


A VOZ DE OUTROS BLOGUES




“Mas a crise não vai passar e irá piorar se não houver eleições. Queira o Presidente ou não, se dá ao Governo a remodelação que ele deseja — ela própria a melhor garantia de que vai continuar a haver instabilidade governativa —, e os dois anos até 2015, reforça a arrogância que Passos Coelho já mostrou na crise ao afrontá-lo na Assembleia. O Presidente volta ao contexto do seu discurso de 25 de Abril, mas numa situação muito mais frágil. É só uma questão de tempo até toda a gente perguntar se era para isto, por que perdeu todos estes dias? É que o argumento dos mercados não serve só para aterrorizar os indígenas com as eleições, serve também para Portas, Passos e Cavaco”. – ABRUPTO)
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"Nada voltará a ser como dantes.O Presidente da República olhou para o espelho enquanto escrevia o discurso e acrescentou: Existe em Portugal um ciclo vicioso.O resto da alocução, sem novidade, já conhecem. Um desperdício de tempo caríssimo". LNT – Barbearia do Sr. Luis 
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"Cavaco Silva falou ao país por cerca de 13 minutos para anunciar que mantém o seu governo com Passos e Portas. O mérito de Cavaco esteve na manha de premeditadamente fazer esquecer as demissões de Gaspar e Portas, o descrédito enorme do governo PSD-CDS e a crise e instabilidade constante que a dita “maioria” cavaquista alberga no seu seio. Cavaco manobrou de modo a salvar o seu governo e levar ainda mais descrédito à oposição, mais diretamente ao Partido Socialista, que caiu na ratoeira cavaquista. Atualizaremos de modo sistemático esta novela cavaquista". (Redação Página Global) 
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"Há longos anos, quando era estudante da Faculdade de Direito de Lisboa, a respectiva Associação Académica resolveu chamar todos os anunciados candidatos às eleições presidenciais para que discutissem com os estudantes as suas propostas. Surgiram assim inúmeros candidatos folclóricos, um dos quais aliás era comerciante de queijo da Serra, o que o tornou conhecido como o candidato do queijo da Serra. Mas o candidato que achei mais pitoresco foi um que anunciou vir defender o reforço dos poderes do Presidente da República até ao absoluto. O folheto de propaganda eleitoral que distribuiu continha mesmo um projecto de revisão constitucional e o candidato apresentava-se com o slogan: "Um Presidente para governar". Foi desse episódio que me lembrei quando ouvi hoje o discurso de Cavaco Silva. O Presidente anunciou há duas semanas que rejeitava a remodelação do Governo, exigia aos três partidos que chegassem a acordo, e que haveria eleições no prazo de um ano. Hoje, lamenta que não se tenha atingido o miríifico acordo que propôs, volta a colocar as eleições no fim da legislatura, e mantém o Governo em funções, exigindo, no entanto, que o mesmo reforce a sua coesão interna. E por isso anuncia que o Governo irá apresentar uma moção de confiança no Parlamento. Pelos vistos Cavaco Silva quer mesmo é mandar no Governo. Mas se é assim, acho que Cavaco faria melhor em renunciar ao cargo de Presidente e candidatar-se a Primeiro-Ministro. Porque se é Cavaco quem decide os acordos de Governo e até moções de confiança, qual é o papel de Passos Coelho como Primeiro-Ministro?" (Delito de Opinião) 
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"O Costa das demolições bem pode parar de coçar a sua sarna camarária e preparar-se para o que aí vem. Aqui está um tiro pela culatra*, coisa a que temos de nos habituar. Bem feitas as contas, para Seguro talvez tivesse sido melhor encontrar um provisório modus vivendi com Passos Coelho e Paulo Portas. O discurso belenense terá encavacado muito gente que já contava as favas das eleições de 2014. Pelo que se ouviu, o homem  disse expressamente ..."até ao fim da legislatura". Se os coligados forem muito moderadamente espertos, acautelarão a sua aliança e farão o que há para fazer. O problema do trambolho Constituição, esse será um  empecilho mais difícil de resolver. Aí vem a guerra civil do até agora demasiadamente seguro Seguro. Com o Soares, Alegre, Sampaio e umas carantonhas que anteontem vimos a sair apressadamente do hemiciclo -  quem eram? - à beira de um chelique, vai ser bonito, se vai!" (Estado Sentido). 
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"Cavaco Silva falou novamente ao país. Começou por definir que a governação do país deve servir mercados, especuladores e credores externos, que não devem ser sobressaltados porque senão sofremos sanções. Deixou de fora as pessoas. Prosseguiu definindo democracia como uma subalterna da orientação política da sua introdução. Voltou a deixar de fora as pessoas. Continuou definindo "sentido de responsabilidade" e "interesse nacional" como uma combinação das duas anteriores. As pessoas ficaram novamente de fora. E concluiu que, nestes pressupostos, o melhor que tem a fazer  é manter um Governo que nunca deixou de estar na plenitude das suas funções, expressando ainda a esperança de que, num futuro próximo, os três partidos do seu arco da governabilidade cheguem a um consenso, ao seu, de que o país deve continuar a fazer o que lhe mandam, independentemente da tragédia social e económica que tal obediência consensual acarrete. E as pessoas novamente de fora. Ficámos sem saber então para  que foi todo este Carnaval, que dura desde o primeiro dia do mês. Somos pessoas, não temos nada que nos meter em assuntos que não nos dizem respeito." (País do Burro)
cavaco silva passos coelho paulo portas casalamento

Tanta conversa, tanta treta, tanta merda para depois dar nisto. Um acasalamento que nem é casamento mas certamente deixará um lamento em muitos convidados, e não só. O Cavaco tem o governo a que disse não há uma semana, o Portas continua num governo de onde disse ter saído com uma decisão irrevogavel, o Passos Coelho vai ver a noiva a querer mandar na casa onde reinava e o Seguro inseguro de ir chegar ao poleiro tão cedo. Mas, lixado mesmo está quem não faz parte desta realeza dos nossos politicos e vive para cá das paredes do palácio. Aí, continuará o empobrecimento, o desemprego a miséria e o desespero.
 
 
Texto de Daniel Oliveira sobre Pedro Passos Coelho  (excelente texto)

   Há pessoas que tiveram uma vida difícil. Por mérito próprio ou não, ela melhorou. Mas ficaram para sempre endurecidas na sua incapacidade de sofrer pelos outros. São cruéis.
   Há pessoas que tiveram uma vida mais fácil. Mas, na educação que receberam, não deixaram de conhecer a vida de quem os rodeia e nunca perderam a consciência de que seus privilégios são isso mesmo: privilégios. São bem formadas.
   E há pessoas que tiveram a felicidade de viver sem problemas económicos e profissionais de maior e a infelicidade de nada aprender com as dificuldades dos outros. São rapazolas.
   Não atribuo às infantis declarações de Passos Coelho sobre o desemprego nenhum sentido político ou ideológico. Apenas a prova de que é possível chegar aos 47 anos com a experiência social de um adolescente, a cargos de responsabilidade com o currículo de jotinha, a líder partidário com a inteligência de uma amiba, a primeiro-ministro com a sofisticação intelectual de um cliente habitual do fórum TSF e a governante sem nunca chegar a perceber que não é para receberem sermões idiotas sobre a forma como vivem que os cidadãos participam em eleições.
   Serei insultuoso no que escrevo? Não chego aos calcanhares de quem fala com esta leviandade das dificuldades da vida de pessoas que nunca conheceram outra coisa que não fosse o "risco??
   Sobre a caracterização que Passos Coelho fez, na sua intervenção, dos portugueses, que não merecia, pela sua indigência, um segundo do tempo de ninguém se fosse feita na mesa de um café, escreverei depois. Hoje fico-me pelo espanto que diariamente ainda consigo sentir:
  
¿Como é que este rapaz chegou a primeiro-ministro?
Nota:          
 Este e-mail foi escrito em profundo desacordo e intencional desrespeito pelo novo Acordo Ortográfico!
                                                                                                                         
 
 A propósito do dito...

 Nome: Pedro Passos Coelho
 Data de nascimento: 24 de julho de 1964
 Formação Académica: Licenciatura em Economia pela Universidade Lusíada (concluída em 2001, com 37 anos de idade)
 Percurso profissional: Até 2004, apenas actividade partidária na JSD e PSD

 A partir de 2004 (com 40 anos de idade) passou a desempenhar vários cargos em empresas do amigo e companheiro de Partido, Eng.º Ângelo Correia, de quem foi diligente e dedicado moço-de-fretes, tais como:
 (2007-2009) Administrador Executivo da Fomentinvest, SGPS, SA;
 (2007-2009) Presidente da HLC Tejo, SA;
 (2007-2009) Administrador Executivo da Fomentinvest;
 (2007-2009) Administrador Não Executivo da Ecoambiente, SA;
 (2005-2009) Presidente da Ribtejo, SA;
 (2005-2007) Administrador Não Executivo da Tecnidata SGPS;
 (2005-2007) Administrador Não Executivo da Adtech, SA;
 (2004-2006) Director Financeiro da Fomentinvest, SGPS, SA;
 (2004-2009) Administrador Delegado da Tejo Ambiente, SA;
 (2004-2006) Administrador Financeiro da HLC Tejo, SA.
 E é este homem que:
 - Nunca soube o que era trabalhar até aos 37 anos de idade!
 - Mesmo sem ocupação profissional, só conseguiu terminar a Licenciatura (numa universidade privada) aos 37 anos de idade!
 - Sem experiência de vida e de trabalho, conseguiu logo obter emprego como ADMINISTRADOR!

 
Pois atreve-se a:

 - Falar de mérito profissional e de esforço na vida!
 - Pretender dar lições de vida a milhares de trabalhadores deste país que nunca chegarão a administradores de coisa alguma, mas que labutam arduamente há muitos anos, ganhando salários de sobrevivência!


 
É pois esta amostra de homem a quem estamos entregues e que governa este
Posted: 21 Jul 2013 04:07 AM PDT
Foi violada por um colega de trabalho numa viagem ao Dubai. Agora esta jovem Norueguesa  é condenada a 16 meses de prisão. Esta história está a gerar uma onda de solidariedade.
Esta história está em bastantes órgãos de comunicação social na Noruega e levanta a polémica questão de como as mulheres que alegam abuso sexual são tratadas nos países dos chamados Emirados Árabes Unidos.
Marte Deborah Dalelv tem 24 anos e é designer de interiores desde Setembro de 2011. Foi com três colegas de trabalho ao Dubai em Março deste ano, mas esta viagem transformou-se no seu maior pesadelo…


Estavam os quatro num bar e por volta das três da manhã pediu a um dos colegas para a acompanhar até ao seu quarto de hotel. Este pedido foi feito porque o hotel era grande e, como já tinha estado a beber, não queria andar sozinha pelos corredores confusos de madrugada.


Polícia não acreditou

Segundo o relato feito à CNN, quando chegou ao quarto – que pensava ser seu – deu por si dentro do quarto do colega, que alegadamente a violou. Na manhã seguinte acordou sem roupa e conseguiu sair do quarto e foi directo à recepção do hotel pedir para chamarem a polícia.
Chegaram cerca de 10 a 12 agentes da polícia do Dubai, todos homens. Depois de recolherem os testemunhos de ambos, Dalelv foi levada à esquadra onde um agente alegadamente lhe perguntou “não chamou a polícia porque apenas não gostou?”. Parece que ninguém acreditava nela.
Ficou presa quatro dias, sem explicação. Conseguiu ligar aos pais e, apenas com a presença de um representante da Embaixada Norueguesa foi ser libertada.


Alega ainda que a sua entidade empregadora “pediu-lhe” para dizer que o a relação era consensual e ela indicou precisamente isso esperando que “tudo fosse acabar”, algo que a empresa desmente.
Em vez “tudo acabar” foi ainda acusada por prestar falsas declarações.


Depois de ambos os envolvidos serem despedidos – por alegadamente beberem álcool em serviço – na passada terça-feira Marte Deborah Dalelv foi acusada com um ano de prisão por relações fora do casamento, três meses por falsas declarações e um mês por consumo ilegal de álcool.

Existe uma página de Facebook a pedir a libertação da jovem e também uma petição.