quarta-feira, 12 de agosto de 2009
De: Contra os Canhões
Data: 09-08-2009 18:04:49
Para: Undisclosed-Recipient:,
Assunto: O VENDEDOR DE BANHA DA COBRA
O VENDEDOR DE BANHA DA COBRA
Paulo Pisco, que já faz campanha a candidato a deputado do PS pela Europa, é um protegido de José Lello e director do departamento das comunidades.
E é nessa qualidade que se tem desdobrado a escrever artigos de opinião, de sua opinião, sobre as coisas maravilhosas que o governo de José Sócrates terá feito nestes quatro anos de gerência.
Pisco fala de tudo menos do que devia falar. Como representante do departamento das comunidades devia centrar-se nas questões que dizem respeito aos portugueses que vivem no estrangeiro. Mas passa completamente ao lado, como lhe convém.
Esboça exemplos ridículos, como quando fala do ASIC e do ASEC, conquistas do ex-secretário de estado Rui Cunha, que nem tutelava aquela área. Curiosamente era o amigalhaço de Pisco, José Lello, quem estava à frente da SECP.
Quando se refere ao ASIC e ao ASEC, Pisco ou revela ignorância ou evidencia má fé. Credenciar o actual secretário de estado com a conquista desse direito social, que os portugueses no estrangeiro mais carenciados tinham amplo direito, é um insulto ao CCP de então – que saudades!... – que tanto fez para ver essa reforma implementada.
Pisco fala num observatório da emigração fantasma, que foi criado há mais de um ano e a única coisa que divulgou foi essa extraordinária constatação de que há muitos portugueses a saírem para Angola e Reino Unido. Nada mais se sabe. Ou melhor, o que se sabe com toda a certeza é que saem quase 100 mil euros dos cofres do estado todos os anos para uma secçãozinha do ISCTE.
O que Pisco devia dizer e não diz é que tivemos uma senhora deputada, Maria Carrilho, que passou quatro anos completamente invisível, e quando aparecia e abria a boca era para cometer as maiores gaffes e barbaridades contra as comunidades emigradas.
Do que Pisco deveria falar, e não fala, é da vergonhosa situação do Consulado Geral de Londres, que começou em queda livre há mais de seis anos, e que se degrada de dia para dia nas barbas de todos nós. Consulado que deveria ter sido a prioridade de António Braga e não foi. E não por falta de queixas e veementes protestos dos vários conselheiros do Reino Unido.
O que Pisco deveria mencionar mas passa ao lado é na promessa não cumprida do SECP, quando afirmou em bicos de pés que haveria mesas de voto nas europeias em tudo o que era sítio. Verificou-se aquilo que era previsível: foi tudo uma treta.
Pisco, de voz mansa, anda já em frenética campanha mas desvia-se das questões relacionadas com o ensino do português. Não as entende. Nem as quer entender.
Há nesta altura uma outra "Volta" à França" na estrada, a de Pisco a vender banha da cobra e a piscar os olhos aos portugueses ali residentes.
Não é preciso ser inteligente para saber que é naquele País que existem mais recenseados. É só o que lhe interessa. Os outros que se lixem.
9 de Julho 2009 \ Gabriel Fernandes. Reino Unido
O Casimiro tem o meu apoio
No seguimento à nota de Gabriel Cipriano...
e com o devido respeito, eu diria antes...piscos nos iiiii
Não se trata de nenhum preconceito quanto a opinião dos outros. Respeito-as, mas convenhamos que, talvez nesta matéria concreta, esteja em melhor posição para falar nos deputados que fizeram ou não alguma coisa pela emigração, pela simples razão de ter, pelas minhas funções de então, seguido in loco essas tarefas parlamentares.
Não tenho também qualquer questão pessoal em relação ao deputado Renato Leal, com quem trabalhei nas reuniões da Comissão Parlamentar dos Negócios Estrangeiros, dizendo apenas que o facto de agora aparecer nas lista pela emigração é mais um lugar a pedido, desta vez de Carlos César.
A questão colocada de que somos todos portugueses, é uma falsa questão neste caso. Não que não sejamos de facto portugueses, mas porque a luta dos portugueses residentes no estrangeiro tem sido sempre a de ter emigrantes a integrarem as listas a deputados.
A manobra do PS é igualzinha à do PSD. Colocam uns nomes para enganarem os papalvos, sabendo que são apenas engodo para elegerem os outros.
Pisco é um carreirista e funcionário do PS. Foi um mau deputado no passado. Tem mostrado que defende mais os interesses do partido que os dos emigrantes. E ainda por cima teve o arrojo de, a mando de Lello, destruir todas as estruturas do seu partido que se mostrassem rebeldes em relação a tudo o que se fizesse no Largo do Rato.
Ora o caompanheiro Gabriel Cipriano que tem, segundo disse, a escola e os velhos princípios republicanos do jornal "República", de certo que não pode concordar com tudo o que este PS tem feito, só porque se trata do PS.
Há princípios a defender, pois há. Mas a liberdade que tanto custou a conseguir não se mantém com a política da rolha que nos querem fazer engolir.
Mas claro, cada um tem a sua opção.E a defesa da emigração não se faz assim.
Por isso mesmo, e sabendo-se da minha postura política divergente da do Casimiro Martins, sou seu apoiante, por uma razão muito simples: tenho a certeza que se baterá com unhas e dentes pela defesas dos interesses dos portugueses residentes no estrangeiro.
O Casimiro tem o meu apoio
Gabriel Fernandes
A VENDA DA JUSTIÇA EM PORTUGAL
De: HEROISdoMAR
Data: 08/11/09 20:53:45
Para: Undisclosed-Recipient:,
Assunto: A VENDA DA JUSTIÇA EM PORTUGAL...
A VENDA DA JUSTIÇA EM PORTUGAL...
A VENDA DAS RAPARIGAS!...
<<... A felicidade é parecida com a liberdade, porque toda a gente fala nela e ninguém a goza!...(Camilo Castelo Branco)
De: S.S. Potêncio, ® Os Gambuzinos (252)
Lá pelos idos de Agosto de 1972, nós passámos umas férias em Portugal, vindos de Angola, logo depois de termos entregue a "farda" ali na varanda do Terreiro do Passo (lá... ainda todos os dias em pensamento...), e fizémos algumas viagens entre a "santa terrinha" e a capital do Reino... em ritmo de "cruzeiro" exploratório, de muitas das curiosas Aldeias do vetusto interior Luz & Tano...
- Já naquela época bastante despovoado pela fuga em massa dos alistados na Ala dos "A Saltantes" ( entenda-se; são aqueles patrícios nossos que viajavam além fronteiras, sempre escondidos na noite, e com um guia turístico especializado em treinamento de Salto!, a quem se tratava por "o passador" !... - a cada trique, o Guia "passador" lá na frente da "malta" que além de ter que ir a pé ainda pagava ao "passador" um balúrdio do caraças!... ele ouvia a palavra... "salta" e,... o emigrante saltava para o outro lado da fronteira,... prontos!... estava assim criada uma nova mentalidade de gente que ainda hoje se ufana de ter ido para fora do país " A Salto"...
Enquanto nós não aprendemos o caminho do "A salto", nos entretemos a ler as placas da beira da estrada, e uma delas nos chamava sempre a atenção... "Venda das Raparigas", que fica ali nas redondezas de "Al Ku Baça" (desculpem-nos os puritanos e desacordados da lingua portuguesa, mas nós temos a nossa versão própria, da forma como lemos e pronunciamos algumas, muitas!!!... palavras do vernáculo, e o fazemos por uma questão prática, econômica e "xuxial"... mas isso nós explicaremos lá mais na frente).
Aatão ó páaaa!... cá nesta terra vendem as Raparigas!?
- Não!... é que antigamente os habitantes, eles, produziam aqui várias culturas da horta ao fumeiro, da vinha ao tonel, da oliveira ao lagar... e os homens trabalhavam no campo enquanto as Raparigas vendiam a produção aqui na beira da estrada!...
Esta foi a razão de tal toponimica aldeã, e... conversa vai conversa vem, acabou por ficar conhecida a localidade, por "Venda Das Raparigas"!...
- Ahééeééeee?!...
Ainda bem que recebemos esta explicação antes de irmos para o Brasil, porque lá a Venda das Raparigas é outra coisa!...
- e em Portugal, isso "alterna" por isso elas moram nas casas de "alterne";
- umas põem a venda outras tiram a venda, mas... no final vai tudo "dar" ao mesmo!...
Péraíiiiióóóo´... cumpade!
- ou elas vendem ou dão, porque o vendido não é dado, e o dado não é fiado!,... carago!!!...
- afinal em que é que ficamos???... Vendemos as Raparigas?
(perguntava-se o povo já sem mais nada para vendar!...)
- ou há justiça ou comem todos!...
- gritava o Ti Zé Pô vinho na porta d'Adega, com o canabarro de tintol ainda c'ua espuma por cima, enquanto o fréguês limpava os cantos dos beiços depois de tomar mais um copo de três!
- Depois de umas quantas viagens por outros cantos do "recto" ângulo (em matemática se escreve económicamente, apenas "rectângulo" Luz & Tano), nós resolvemos ir visitar os nossos emigrantes "Avecs" que, a essa altura do campeonato da Emigração, já estavam amnistiados pela Justiça do lado de lá dos Pirinéus, mas... ainda eram muito procurados pela Justiça do lado de cá da Fronteira de Segura... e, aos trancos e barrancos, fomos parar de dar voltas lá em Tours!
Depois de quase um dia e meio na "autorruta" e com algumas paragens em Hendaya, depois de deixar IR Un atrás, lá "xiguemos" atão à Gare, para iniciarmos a visita, na condição de emigrante e não de Turista, porque o emigrante Português só é Turista em Portugal, lá fora não!...
Aatãon?... bós num ides de "bacanças" este ano?!...
( perguntávamos nós a alguns amigos da região do Vale du Loire, enquanto tomávamos ali uns "panachés" no Bar da Point Neuf à saída de Ésvres...)
Ópáaaa!!!... eu num bou lá à santa terrinha est'ano, e até precisava d'lá ir... mas, ainda não tenho o passaporte... e se lá bou perco a carteira do "Sé Jur"!...O que é pior p'ra retréte!
- E porquê?... perguntávamos nós.
- é c'a Justiça de lá AINDA é Cega!...
Ah peis é!... dezia o Ti Basilio - que Deus já lá tem na Sua Glória!...
- A Justiça em Portugal além de ser cega ainda usa uma Venda...
- Péraíóooooo... cumpadi!... aatão ná queren lá bêri!?...
- agora também já vendem a justiça?
(perguntava-nos um rapaz de Tomar, que tinha o apelido de "Nabo"... porque ele era baixinho e tinha nascido na borda do Rio Nabão)
Mas é claro, que a justiça se vende!...
- sempre foi assim desde o tempo da Ti Maria Ka chucha Carago!...
Olhe,... se voismecê olhar bem, o pagamento é que muda!...
- mas o preço só o Juiz é que sabe quanto é!...
- Por injemplo; voismecê bota uma venda nos olhos, e depois começa a apalpar a vizinha do lado...
O marido dela dá-lhe c'ua tramonzela no alto do cachaço, e voismecê bai se lá queixar à escuadra...
O guarda, que é músico da banda da GNR e anda sempre aos chutos e aos pontapés, que também é primo do tio da Madrinha da acusada de infedilidade conjugal, não se mete nessas coisas de família, e deixa o caso ir a tribunal.
Quando o juiz manda o réu explicar porque é que ele estava a apalpar a vizinha em público,... ele, simplesmente respondeu;
- Desculpe lá Ó Xô Juiz Meretrizimo!... è Ku amor é cego!
( entenda-se; meretrizimo é o juiz que resolve casos de meretrizio, de venda de raparigas, de amor cego... e até de casos aonde a justiça se venda).
- Voismecê, sabe que a "galinha da vizinha" é sempre melhor c'aminha... (continuava a argumentar o arguido) e eu por sinal estava com a venda nos olhos para brincar à cabra cega... por isso eu não tenho culpa se a cabra se me meteu ali entre as mãos, e as pernas, e...
- Péraaaaaiiiiiiiiii.... pode parar!... pode parar!,... porque eu já sei aonde é que isso vai dar!
Ahééééeee!!???...
- Eu pensei que o Ti Juiz Meretrizimo ia me vender a multa mas já que ma quer dar, de graça eu aceito!
- Muito obrigado!... ah!... pode deixar que eu bato-lhe cu pau!
Tchibuuuuummmmmm!!!.... o juiz baixou o martelo de pau, e declarou: faça-se justiça!
- Vendido p'raquele Senhor lá no fundo da sala.
Meirinho... traga a rapariga que se segue...
Silvino Potêncio - Emigrante Transmontano - O Home de Caravelas - Mirandela
Retornado² Angolano - Autor de Poemas de "Fique São" antes de morrer saudável...na emigração forçada!
www.portugalclub.org
De: Contra os Canhões
Data: 07-08-2009 20:23:26
Para: Undisclosed-Recipient:,
Assunto: Petulância de Páscoa
Petulância de Páscoa
Meus caros amigos
O ainda deputado Carlos Páscoa esgalhou uma serie de linhas de sua autoria e difundiu as mesmas fazendo-as passar, aparentemente, como a posição dos outros seus companheiros de partido. Duvidamos.
Mete os pés pelas mãos, arrota incoerências e ousa falar de questões que desconhece. As considerações feitas em relação ao trabalho do Secretário de Estado António Braga são gravemente falaciosas. Uma coisa é os legítimos representantes das comunidades portuguesas entenderem que houve mais propaganda do que obra feita, como nós há muito temos vindo a dizer, outra é afirmarem-se inverdades e exageros como agora este político feito à pressa tenta impingir para enganar os menos atentos. Isso é censurável.
Páscoa devia ter mais cuidado quando fala em determinadas matérias, seja em relação à tal famigerada reestruturação consular ou ao ensino do português. Porque devia saber que seu colega José Cesário, quando SECP, foi o campeão dos desvarios.
Páscoa anda a Oriente nestas e noutras questões. O que não é surpresa dada a sua simpatia pela Tailândia e pela Malásia que visitou em trabalho político, presume-se para se encontrar com as inexistentes comunidades portuguesas.
Páscoa, com a petulância que se lhe conhece, surge agora a fazer promessas que sabe o seu partido não iria cumprir. É um desfilar de patetices que devia envergonhar os seus colegas.
Páscoa fala, mas pouco sabe. Aliás a sua insensatez empurra-o a dizer que António Braga vai ficar na história como o secretário de estado mais ausente das comunidades portuguesas. Terá sido? Não temos prova disso. O que sabemos, isso sim, através de rigorosos dados estatísticos é que foi precisamente Carlos Páscoa o deputado mais ausente da Assembleia da República.
Páscoa devia começar a pensar duas vezes antes de abrir a boca.
Gabriel Fernandes
SÓ TRALHA.......
De: Contra os Canhões
Data: 09-08-2009 21:35:27
Para: Undisclosed-Recipient:,
Assunto: Páscoa PSD e Carrilhos do PS, sótralha....
Páscoa PSD e Carrilhos do PS, sótralha....
O "TRABALHO POLÍTICO" DE ALGUNS DEPUTADOS
Gabriel Fernandes - ex-conselheiro do CCP
A deputada socialista Maria Carrilho, uma vez mais confrontada com a divulgação dos registos oficiais de faltas da Assembleia da República, surge cândida a dizer que é "extremamente injusta" para deputados eleitos pela emigração.
Carrilho não foi ainda assim a pior em faltas. Foi ultrapassada por Carlos Páscoa, também deputado pela emigração, que das 146 justificou 141 “com trabalho político”.
Sobre esse trabalho político recordamos Páscoa ter afirmado, numa dessas ocasiões, que a visita à Malásia o deslumbrara. Deve ter sido com qualquer coisa extraordinária em relação a uma comunidade portuguesa inexistente.
O trabalho político de Páscoa era andar a passear por tudo o que era sítio, tendo o cuidado de fazer coincidir as datas dessas visitas com a melhor estação climatérica. Páscoa vive no Brasil e adora calor, nada de frios.
Mas Carrilho, voltando à sra. deputada, que também justificou as suas sucessivas faltas com o tal”trabalho político”, passou um mandato completamente invisível. Apareceu em meia dúzia de ocasiões muito constrangida, fora do seu ambiente, e os contributos que se lhe atribuem reduzem-se a… zero.
Carrilho vem entretanto dizer que não se vai candidatar desta vez. Queria dizer meter a "cunha" para se candidatar.
Ficamos satisfeitos. Os portugueses residentes no estrangeiro ficam-lhe agradecidos.
Gabriel Fernandes - ex-conselheiro do CCP
"GUERRA" COLONIAL EM CURSO
Há coisa de 30 e tal anos atrás, um então muito conhecido baladeiro-revolucionário (alguns anos depois regressado à ribalta jornalística pela sua detenção num aeroporto estrangeiro por posse de droga…) cantarolava, exortando à expulsão dos brancos do que então era a África portuguesa: “Africa é dos africanos, já chegam quinhentos anos”, etc… Aos terroristas que matavam portugueses chamava “Movimentos de Libertação”. Enfim, naturalmente muito discutível mas, pontos de vista…Iniciava-se, por essa altura, a imposição de uma cultura e valores de esquerda. Cega, profundamente maniqueísta e dogmática. Imagine-se só se um baladeiro francês, país hoje mergulhado no prelúdio de uma guerra étnico-cultural-religiosa (e que, no máximo, daqui a 30 anos será um estado islâmico), começasse a cantar “A França é dos franceses, já chegam cinquenta anos…”. Tal como Le Pen não se livraria, no mínimo, dos labéus de xenófobo, racista, troglodita, etc… Ou então, para além de silenciado, algo pior lhe poderia acontecer…Sinistra vincit!Se fosse por cá ser-lhe-ia imposto, no mínimo, termo de identidade e residência, enfim… reflexos de uma cultura marcada por complexos de esquerda que, para bem da CULTURA, importaria sacudir…A Europa está hoje a ser colonizada, é preciso dizê-lo sem receios, ou será que o colonialismo só se aplicava em continentes que não a Europa? Os reflexos dessa colonização, desorganizada, estamos a começar a colhê-los… Mas atente-se como a leitura dos factos é totalmente diversa. Se em África toda a inteligentsia condenava os europeus (o terrível fardo do homem branco…) pela imposição às culturas do homem negro dos seus hábitos e cultura, que espécie de direito divino (ou outro…) pode impedir os europeus de sentirem essa mesma tentativa de colonização por parte daqueles que, agora demandam as pátrias dos antigos colonizadores?Já sabemos que o cenário de guerra a que assistimos tem claros culpados: a polícia, incapaz de entender as especificidades desses “jovens”, os povos europeus, exclusores e xenófobos que, afronta das afrontas, querem manter as suas culturas preservadas (não foi sempre isto, que os mesmos que hoje condenam quem assim pensa, exigiam para África???).A subversão dos valores, primeira fase da guerra em curso, foi já conseguida. A culpa já não é de quem destrói, incendeia, pilha e ataca, a culpa é naturalmente do sistema que não integrou esses “jovens”… Será que ninguém se insurge contra esta difusão da mentira da ditadura do politicamente correcto só porque os que assim agem não são europeus? Que mordaças invisíveis nos querem colocar? Que visão deturpada nos querem impor e sobretudo aos nossos filhos?Que espécie de culpa deverão os europeus expiar para poderem dizer que as suas pátrias estão a ser atacadas por aqueles que não se identificam com o seu modo de vida, a sua cultura, a sua música, os seus comportamentos, etc…? Que comunidades de número significativamente relevante querem impor nos vários estados da Europa modelos exógenos que são contrários aos valores europeus? Não será isso um novo colonialismo? Será este legítimo? Deverá o mesmo ser suportado? Não se justificarão os, ainda que meramente ideológicos, “movimentos de libertação”?Por mim, quando não me sinto integrado num determinado local com o qual me não identifico, abandono-o, não o parto ou incendeio… Nem a mim seguramente me seriam permitidas tais “liberdades”. Cada vez mais há, nesta ditadura em que vivemos (serão saudades do tempo do famigerado Salazar?), coisas que não podem, nem devem ser ditas, qual foi então a “grande conquista” relativamente à grande “noite negra do fascismo”? Como me dizia o meu avô referindo-se aos tempos da 1ª República: “quando ouvires gritar na rua «Viva a Liberdade» espreita e vê quem vai preso…” e cada vez mais isto é verdade… H.N.O.