segunda-feira, 31 de agosto de 2009
De: Biranta
Data: 05-08-2009 18:46:06
Para: J. Freg
Assunto: Enc: Agressão Policial no Elevador do Tribunal
Caros Amigos
A história que se segue corresponde inteiramente à verdade, mas ainda faltam alguns pormenores, quer das agressões quer da longa lista de violações da lei e das garantias expressas no mandato de detenção que é referido. Peço a vossa atenção (e que reenviem) porque o texto foi enviado a várias entidades, que DIZEM actuar nestes casos, e às televisões, mas o silêncio è total... à excepção da Amnistia Internacional que devolveu um formulário a ser preenchido. Claro! Em vésperas de eleições não convém que estas situações escabrosas, pérfidas, infames, sejam divulgadas, denunciadas e conhecidas de todos, porque isso imporia Punição dos seus autores, COMO TEM DE SER PARA QUE NÃO SE REPITAM e como nunca se faz, por isso continuam a ser possíveis coisas destas.. Neste País a LEGALIDADE, A JUSTIÇA, A DEMOCRACIA E A DIGNIDADE são reféns quer da criminalidade institucionalizada quer das CONVENIÊNCIAS políticas cujos protagonistas, com a sua falta de vergonha, garantem impunidade a TUDO ISTO. Nas eleições que aí vêem espero que muita gente, COMO EU, lhes faça o que eles merecem: IGNORÁ-LOS, NÃO VOTAR, ABSTER-SE, porque eles também nos ignoram a nós, POR MAIOR QUE SEJA A RAZÃO QUE NOS ASSISTA. Ignoram-nos, ignoiram as suas responsabilidades, abstêm-se de fazer o que tem de ser feito e, com isso, perpetuam a nossa ignomínia colectiva Por favor reenvie este email para que toda a gente saiba o que ELES querem silenciado, CENSURADO... como de costume.
Se eles perderqam a vergonha e o pudor há muito, não percamos nós a dignidade e a capacidade de indignação
Texto Publicado em: http://sociocracia.blogspot.com entre outros blogues.
2009-07-31
Agressão Policial no Elevador do Tribunal.
Detida Para Ir a Tribunal e AGREDIDA pela Polícia.
Nas Fotos acima estão ALGUMAS das marcas bem visíveis da agressão.
Na segunda feira, dia 20/07/2009, cerca das 10H00 da manhã, fui detida por 2 agentes da PSP, que se apresentaram como sendo da Esquadra de Benfica, em cumprimento dum mandato que só me foi entregue mais tarde, naquela esquadra.Esse mandato foi emitido pela Juíza Marta Maria Gonçalves da Rocha, do 5º Juízo Criminal de Lisboa, sito no Campus da Justiça, na Expo.“Manda”, esta juíza, “que seja detida e presente a este Tribunal, a pessoa abaixo indicada” (eu).O mandato especifica ainda:“Tal detenção prolongar-se-á pelo período de tempo estritamente indispensável e que não poderá exceder as 24 horas, para assegurar a sua comparência neste Tribunal, no dia 21-07-2009 às 10H00, a fim de ser ouvida em audiência de julgamento...”Fui detida à porta do prédio, com roupa que só visto em casa e logo fui impedida de entrar, sequer, para mudar de roupa.No meio de algumas provocações e insultos, sempre alvo de tratamento incorrecto e gratuitamente arrogante como é apanágio desse tipo de gente SELECCIONADA para estas profissões, fui conduzida à esquadra de Benfica onde foram preenchidos alguns papéis e dali levaram-me para a enxovia do Governo Civil de Lisboa.Vi-me privada de sabão para lavar as mãos, de toalha para as limpar, de meios que permitissem, sequer, lavar os pés, de papel higiénico, de escova e pasta de dentes, etc. Até estava impedida de tirar qualquer peça de roupa porque a porta da cela é de grades e, embora aquela seja uma ala de mulheres, estavam constantemente a passar homens. Aliás foi um corropio de homens (de memória conto 6 homens) de serviço àquela cela e até a entrar e a sair a qualquer hora, apesar de todas as outras celas estarem vazias e de haver uma mulher guarda, ao serviço.No final desse dia, 20/07/2009, vi ser atirada para dentro da mesma cela uma jovem (a Rute), banhada em lágrimas, visivelmente alterada e desesperada, EM RESSACA, que ali ia pernoitar para ser apresentada em Tribunal, no dia seguinte, às 10 da manhã... Devido à ressaca a Rute não parava quieta, batia com a porta e pedia, desesperada, metadona ou qualquer coisa para aliviar. Para substituir pedia cigarros, fumou vários cigarros, e eu sou alérgica ao fumo do tabaco.Estranhei que a pusessem naquela cela porque, como já referi, todas as outras celas estavam vazias. Depois percebi:A Rute cumpriu quase 6 anos de prisão duma pena de 8 anos, por agressão com objecto contundente. Aquela gente estava à espera de que a Rute, no seu desespero da ressaca, perdesse o controlo e me agredisse. Teria sido uma noite feliz para eles: lixavam a Rute e eu teria a agressão que me premeditaram.Não foi assim; a Rute é uma jóia de rapariga, apanhada na engrenagem maldita da delinquência, iniciada por mero acidente...No dia 21/07/2009, antes das 08H30, ouvi a mulher guarda dizer: “mas são duas mulheres!” em tom que parecia ser de objecção. Logo a seguir entrou um homem pela cela dentro, homem que me pareceu ser o graduado de serviço. Veio mandar que dobrássemos os cobertores e lhos entregássemos porque iamos embora dali a pouco. Quando a Rute perguntou as horas respondeu que eram 8 e vinte e... "ainda falta", disse. Foi o 3º homem que entrou naquela cela, nessa manhã.Passados poucos minutos veio a guarda dizer-me que saísse. À minha espera tinha 2 gorilas à paisana. Um deles era um dos que me tinham levado para lá no dia anterior e tinha assinado todos os papéis. O outro não sei quem era e quando pedi a sua identidade foi-me recusada.Esses dois energúmenos ao serviço da Polícia levaram-me de carro, num carro civl e sem identificação, até ao Campus da Justiça, na Expo, onde funciona o 5º Juízo criminal.Primeiro conduziram-me à esquadra da Polícia onde não cheguei a entrar. Depois, esses mesmos levaram-me até à Secretaria da 1ª Secção do 5º Juízo Criminal onde falaram demoradamente com a escrivâ (Paula Maria Soares?).A seguir, sem qualquer explicação, agrediram-me arrastaram-me para dentro do elevador apenas porque eu quis saber porque motivo me lavavam novamente, se era ali que eu devia ser apresentada. No elevador entrou também o segurança de serviço naquele piso, para garantir que mais ninguém entrava naquele elevador.Logo que me apanharam dentro do elevador, um dos gorilas começou a espancar-me, ao mesmo tempo que se excitava e se satisfazia sexualmente e enquanto o outro me segurava mangoando e assistindo à cena porca e vergonhosa.Eu gritei que me estavam a bater e o escroque que me espancou troçava dizendo: “bater o quê, qual bater”, por entre as exclamações de “Amén” e outras expressões que lhe vinham com o orgasmo.
Quando o elevador chegou à cave onde se situa a esquadra, levaram-me para uma cela e eu perguntei pelo chefe. O chefe andava por ali e eu dissse-lhe que queria a identificação do bandido que me agrediu. Não disse nada, afastaram-se todos para “conferenciar” e, logo a seguir aparece esse mesmo chefe que abriu a cela e perguntou para outro, disfarçando: “É para ir para cima, não é? Já chamaram?” O outro nem bem respondeu e ele, o chefe Rogério (Coluna?), agarrou-me pelas roupas com violência, de forma a magoar o mais possível a arrastou-me andando mais depressa do que eu podia andar, até ao elevador. Mas o elevador onde tinha subido e descido antes não lhe serviu, não lhe agradou; e por isso continuou a arrastar-me pelas escandas fazendo-me subir um lance, entrar por uma porta para um átrio cheio de gente, passando por um porteiro, e apanhar o elevador no rés-do-chão, ao mesmo tempo que ME exibia e se exibia para me humilhar e aterrorizar quem visse, para aterorizar quem viu.Entretanto ia fazendo “Show” empurrando-me e batendo-me na cabeça para que eu não lhe visse bem a placa que tinha ao peito, com o nome, enquanto dizia para “a Plateia”: - “Vira para lá! É em frente! Não vai à juíza por quê? Não vai à juíza por quê?”O elevador voltou a subir até ao 5º juízo, este escroque exibiu-me com as marcas bem visíveis da agressão à escrivâ (Paula Maria Soares?), perguntou se tinham chamada e, perante a resposta negativa, voltou a arrastar-me para o elevador, para descer, com o mesmo aparato e com os mesmos modos abjectos, voltando a exibir-me para quem estava no rés-do chão. Voltou a fechar-me na cela sempre agredindo e puxando pela roupa de modo a magoar o pescoço que ficou com as marcas.Passados mais uns quantos minutos, já depois das 10 Horas e portanto com o prazo de prisão ultrapassado, abriram a cela, colocaram-me algemas, o chefe Rogério aproveitou para me dar mais alguns encontrões e fui, pelo meu pé, para a sala de audiências acompanhada por 3 polícias daquela esquadra.É óbvio que as 2 subidas e descidas anteriores foram formas de violência gratuíta, propositada e desnecessária, que serviram apenas para me molestar e maltratar, para terem oportunidade de me espancar, para violar todos os meus direitos, porque tinham instruções para actuar assim mas também porque esses vermes são mesmo assim: não é possível esperar outra coisa nem comportamentos mais dignos desse tipo de gente. A culpa é de quem os escolhe, os investe das funções que não sabem exercer e lhes garante impunidade para todos os crimes que cometem.“Isto” são “agentes da autoridade” a quem as leis, feitas por políticos tão bandidos como eles, impõem ao cidadão “obediência” e a quem esses mesmos políticos garantem impunidade para prarticarem todos e quaisquer crimes. E são uma amostra que representa bem o que há por lá. Nem outra coisa seria possível: se estes não fossem a regra mas a excepção, já teriam sido punidos e corridos há muito tempo.Tenho 60 anos e sou mulher. Imaginem o que não seria se o meu filho, que já estava a telefonar para me localizar, tivesse ido me buscar e me visse naquele estado com o polícia agressor por perto. Os polícias são os piores criminosos! Isto é um descalabro total.Entrei na sala de audiências ALGEMADA e com as marcas da agressão bem visíveis . Naquela sala estavam 4 advogados, a escrivâ já referida (Paula Maria Soares?), a juíza autora do mandato de detenção e um MAGISTRADO DO MINISTÉRIO PÚBLICO, para além de cerca de 10 testemunhas.Tanta gente com responsabilidades mas ninguém fez uma exclamação, referiu o facto, lavrou um protesto, enfim: tomou as providências que se impunham.
Mais grave, enquanto os polícias me espancavam gritei o mais que pude (no átrio do 5º Juízo e no elevador do Tribunal) tendo sido escutada e vista por muitas pessoas. Quantos magistrados do Ministério Público, quantos Juízes e advogados ouviram e viram fazendo vista grossa? Essa gente sabe que o que é crime e também sabe que tem o dever de prestar socorro em tais circunstâncias... Ninguém mexeu uma palha, ninguém interpelou os polícias, NADA...
Os cidadãos não era espectável que interviessem, até por estarem num local daqueles com tanta gente com responsabilidades e conhecimentos, com obrigação de actuar; mas os profissionais da Justiça revelaram bem o que são e o conceito que têm de justiça, a forma como "cumprem" as suas obrigações legais...Conclusão: estão todos implicados, são todos cúmplices; isto é a justiça PÉRFIDA E MALÉVOLA que temos.
A juíza ainda gozou, quando eu disse que não estava em condições de estar de pé, dizendo que me achava em muito boas condições... Os juízes são outros a quem o cidadão, por lei, deve obediência e respeito; até pode ser preso para “respeitar”; outros que podem fazer tudo e que, por isso, cometem todos os crimes, até crimes inimagináveis como neste caso.A juíza foi mais longe: ameaçou que me mandava para a prisão logo dali quando eu disse que não podia estar de pé. Mandava-me para a prisão porque o sr. Magistrado do Ministério Público CERTAMENTE requereria... Pelo meio foi dizendo, como provocação certamente, que eu estava ali para exercer o direito de ser ouvida porque "nós aqui respeitamos os seus direitos", disse olhando para mim e vendo-me naquele estado, COM AS MARCAS DA AGRESSÃO BEM VISÍVEIS. Fartou-se de gozar, a juíza Marta Maria Gonçalves da Rocha...
E depois, quando eu expliquei os meus motivos de indignação que motivaram a denúncia dos actos torpes de José Maria Martins e que são os fundamentos daquele processo, respondeu que eu iria ver que a liberdade de expressão tem limites.
Assim a juíza afirmou, claramente que, por um lado, o Ministério Público faz o que ela manda e, por outro lado, a sentença já estava “cozinhada”; não importava o que eu dissesse..
Vivi uma situação caricata e surreal, COMO É NORMAL NOS NOSSOS TRIBUNAIS: para exercer o meu direito de ser ouvida mandaram-me prender... e humilhar, e ultrajar, e agredir e molestar. Prefiro não ter o “direito” de ser ouvida. Para quê? Para dizer o que estava dito e escrito e para sancionar, com a minha presença (ao menos foi forçada e não voluntária) aquela palhaçada em que a sentença está ditada à partida e os julgamentos servem só para esbanjar o nosso dinheiro, para desperdiçar MUITOS meios e para molestar as pessoas?
Disse a Juíza que “A liberdade de expressão tem limites (é assim uma espécie de “Liberdade” amordaçada... pelos juízes)... E quem melhor do que juízes assim com comportamentos destes para definir os limites das nossas liberdades?O melhor é o cidadão, logo que se levanta, consultar um juíz para saber o que pode fazer e dizer nesse dia, no âmbito da “Sua” Liberdade individual. Indignação? O que é isso? Ninguém tem o direito de se indignar com nada. Os patifes podem fazer tudo às claras e o cidadão tem de “comer e calar”., são os juízes que decidem e pronto.
Enquanto estive naquela sala de audiências estiveram também 3 polícias... a audiência decorreu com apresença de 3 polícias; isto porque eu estava detida, despojada até dos meus pertences que estavam na esquadra. Saí da sala de audiências acompanhada pelos polícias e permaneci detida até depois das 11 horas da manhã, ultrapassando largamente o prazo máximo de prisão especificado no mandato... É só mais uma violação das leis e regras especificadas no Mandato elaborado pela escrivã Paula Maria Soares e assinado pela Juíza Marta Maria Gonçalves da Rocha. Este tipo de gente é assim mesmo: têm de violar as leis para se sentirem alguém, para testarem a sua impunidade, para afirmarem claramente que as leis não se lhes aplicam, que nãoi têm de cumprir leis por que eles são "a lei" (da selva).
Estamos a viver, realmente, a mais cruel das tiranias.
Repasso - Agressão Policial no Elevador do Tribunal.
Nas Fotos acima estão ALGUMAS das marcas bem visíveis da agressão.
Na segunda feira, dia 20/07/2009, cerca das 10H00 da manhã, fui detida por 2 agentes da PSP, que se apresentaram como sendo da Esquadra de Benfica, em cumprimento dum mandato que só me foi entregue mais tarde, naquela esquadra. Esse mandato foi emitido pela Juíza Marta Maria Gonçalves da Rocha, do 5º Juízo Criminal de Lisboa, sito no Campus da Justiça, na Expo. “Manda”, esta juíza, “que seja detida e presente a este Tribunal, a pessoa abaixo indicada” (eu). O mandato especifica ainda: “Tal detenção prolongar-se-á pelo período de tempo estritamente indispensável e que não poderá exceder as 24 horas, para assegurar a sua comparência neste Tribunal, no dia 21-07-2009 às 10H00, a fim de ser ouvida em audiência de julgamento...” Fui detida à porta do prédio, com roupa que só visto em casa e logo fui impedida de entrar, sequer, para mudar de roupa. No meio de algumas provocações e insultos, sempre alvo de tratamento incorrecto e gratuitamente arrogante como é apanágio desse tipo de gente SELECCIONADA para estas profissões, fui conduzida à esquadra de Benfica onde foram preenchidos alguns papéis e dali levaram-me para a enxovia do Governo Civil de Lisboa. Vi-me privada de sabão para lavar as mãos, de toalha para as limpar, de meios que permitissem, sequer, lavar os pés, de papel higiénico, de escova e pasta de dentes, etc. Até estava impedida de tirar qualquer peça de roupa porque a porta da cela é de grades e, embora aquela seja uma ala de mulheres, estavam constantemente a passar homens. Aliás foi um corropio de homens (de memória conto 6 homens) de serviço àquela cela e até a entrar e a sair a qualquer hora, apesar de todas as outras celas estarem vazias e de haver uma mulher guarda, ao serviço. No final desse dia, 20/07/2009, vi ser atirada para dentro da mesma cela uma jovem (a Rute), banhada em lágrimas, visivelmente alterada e desesperada, EM RESSACA, que ali ia pernoitar para ser apresentada em Tribunal, no dia seguinte, às 10 da manhã... Devido à ressaca a Rute não parava quieta, batia com a porta e pedia, desesperada, metadona ou qualquer coisa para aliviar. Para substituir pedia cigarros, fumou vários cigarros, e eu sou alérgica ao fumo do tabaco. Estranhei que a pusessem naquela cela porque, como já referi, todas as outras celas estavam vazias. Depois percebi: A Rute cumpriu quase 6 anos de prisão duma pena de 8 anos, por agressão com objecto contundente. Aquela gente estava à espera de que a Rute, no seu desespero da ressaca, perdesse o controlo e me agredisse. Teria sido uma noite feliz para eles: lixavam a Rute e eu teria a agressão que me premeditaram. Não foi assim; a Rute é uma jóia de rapariga, apanhada na engrenagem maldita da delinquência, iniciada por mero acidente... No dia 21/07/2009, antes das 08H30, ouvi a mulher guarda dizer: “mas são duas mulheres!” em tom que parecia ser de objecção. Logo a seguir entrou um homem pela cela dentro, homem que me pareceu ser o graduado de serviço. Veio mandar que dobrássemos os cobertores e lhos entregássemos porque iamos embora dali a pouco. Quando a Rute perguntou as horas respondeu que eram 8 e vinte e... "ainda falta", disse. Foi o 3º homem que entrou naquela cela, nessa manhã. Passados poucos minutos veio a guarda dizer-me que saísse. À minha espera tinha 2 gorilas à paisana. Um deles era um dos que me tinham levado para lá no dia anterior e tinha assinado todos os papéis. O outro não sei quem era e quando pedi a sua identidade foi-me recusada. Esses dois energúmenos ao serviço da Polícia levaram-me de carro, num carro civl e sem identificação, até ao Campus da Justiça, na Expo, onde funciona o 5º Juízo criminal. Primeiro conduziram-me à esquadra da Polícia onde não cheguei a entrar. Depois, esses mesmos levaram-me até à Secretaria da 1ª Secção do 5º Juízo Criminal onde falaram demoradamente com a escrivâ (Paula Maria Soares?). A seguir, sem qualquer explicação, agrediram-me arrastaram-me para dentro do elevador apenas porque eu quis saber porque motivo me lavavam novamente, se era ali que eu devia ser apresentada. No elevador entrou também o segurança de serviço naquele piso, para garantir que mais ninguém entrava naquele elevador. Logo que me apanharam dentro do elevador, um dos gorilas começou a espancar-me, ao mesmo tempo que se excitava e se satisfazia sexualmente e enquanto o outro me segurava magoando e assistindo à cena porca e vergonhosa. Eu gritei que me estavam a bater e o escroque que me espancou troçava dizendo: “bater o quê, qual bater”, por entre as exclamações de “Amén” e outras expressões que lhe vinham com o orgasmo.
Quando o elevador chegou à cave onde se situa a esquadra, levaram-me para uma cela e eu perguntei pelo chefe. O chefe andava por ali e eu dissse-lhe que queria a identificação do bandido que me agrediu. Não disse nada, afastaram-se todos para “conferenciar” e, logo a seguir aparece esse mesmo chefe que abriu a cela e perguntou para outro, disfarçando: “É para ir para cima, não é? Já chamaram?” O outro nem bem respondeu e ele, o chefe Rogério (Coluna?), agarrou-me pelas roupas com violência, de forma a magoar o mais possível a arrastou-me andando mais depressa do que eu podia andar, até ao elevador. Mas o elevador onde tinha subido e descido antes não lhe serviu, não lhe agradou; e por isso continuou a arrastar-me pelas escandas fazendo-me subir um lance, entrar por uma porta para um átrio cheio de gente, passando por um porteiro, e apanhar o elevador no rés-do-chão, ao mesmo tempo que ME exibia e se exibia para me humilhar e aterrorizar quem visse, para aterorizar quem viu. Entretanto ia fazendo “Show” empurrando-me e batendo-me na cabeça para que eu não lhe visse bem a placa que tinha ao peito, com o nome, enquanto dizia para “a Plateia”: - “Vira para lá! É em frente! Não vai à juíza por quê? Não vai à juíza por quê?” O elevador voltou a subir até ao 5º juízo, este escroque exibiu-me com as marcas bem visíveis da agressão à escrivâ (Paula Maria Soares?), perguntou se tinham chamada e, perante a resposta negativa, voltou a arrastar-me para o elevador, para descer, com o mesmo aparato e com os mesmos modos abjectos, voltando a exibir-me para quem estava no rés-do chão. Voltou a fechar-me na cela sempre agredindo e puxando pela roupa de modo a magoar o pescoço que ficou com as marcas. Passados mais uns quantos minutos, já depois das 10 Horas e portanto com o prazo de prisão ultrapassado, abriram a cela, colocaram-me algemas, o chefe Rogério aproveitou para me dar mais alguns encontrões e fui, pelo meu pé, para a sala de audiências acompanhada por 3 polícias daquela esquadra. É óbvio que as 2 subidas e descidas anteriores foram formas de violência gratuíta, propositada e desnecessária, que serviram apenas para me molestar e maltratar, para terem oportunidade de me espancar, para violar todos os meus direitos, porque tinham instruções para actuar assim mas também porque esses vermes são mesmo assim: não é possível esperar outra coisa nem comportamentos mais dignos desse tipo de gente. A culpa é de quem os escolhe, os investe das funções que não sabem exercer e lhes garante impunidade para todos os crimes que cometem. “Isto” são “agentes da autoridade” a quem as leis, feitas por políticos tão bandidos como eles, impõem ao cidadão “obediência” e a quem esses mesmos políticos garantem impunidade para prarticarem todos e quaisquer crimes. E são uma amostra que representa bem o que há por lá. Nem outra coisa seria possível: se estes não fossem a regra mas a excepção, já teriam sido punidos e corridos há muito tempo. Tenho 60 anos e sou mulher. Imaginem o que não seria se o meu filho, que já estava a telefonar para me localizar, tivesse ido me buscar e me visse naquele estado com o polícia agressor por perto. Os polícias são os piores criminosos! Isto é um descalabro total. Entrei na sala de audiências ALGEMADA e com as marcas da agressão bem visíveis . Naquela sala estavam 4 advogados, a escrivâ já referida (Paula Maria Soares?), a juíza autora do mandato de detenção e um MAGISTRADO DO MINISTÉRIO PÚBLICO, para além de cerca de 10 testemunhas. Tanta gente com responsabilidades mas ninguém fez uma exclamação, referiu o facto, lavrou um protesto, enfim: tomou as providências que se impunham.
Mais grave, enquanto os polícias me espancavam gritei o mais que pude (no átrio do 5º Juízo e no elevador do Tribunal) tendo sido escutada e vista por muitas pessoas. Quantos magistrados do Ministério Público, quantos Juízes e advogados ouviram e viram fazendo vista grossa?
Essa gente sabe que o que é crime e também sabe que tem o dever de prestar socorro em tais circunstâncias... Ninguém mexeu uma palha, ninguém interpelou os polícias, NADA...
Os cidadãos não era espectável que interviessem, até por estarem num local daqueles com tanta gente com responsabilidades e conhecimentos, com obrigação de actuar; mas os profissionais da Justiça revelaram bem o que são e o conceito que têm de justiça, a forma como "cumprem" as suas obrigações legais... Conclusão: estão todos implicados, são todos cúmplices; isto é a justiça PÉRFIDA E MALÉVOLA que temos.
A juíza ainda gozou, quando eu disse que não estava em condições de estar de pé, dizendo que me achava em muito boas condições... Os juízes são outros a quem o cidadão, por lei, deve obediência e respeito; até pode ser preso para “respeitar”; outros que podem fazer tudo e que, por isso, cometem todos os crimes, até crimes inimagináveis como neste caso. A juíza foi mais longe: ameaçou que me mandava para a prisão logo dali quando eu disse que não podia estar de pé. Mandava-me para a prisão porque o sr. Magistrado do Ministério Público CERTAMENTE requereria... Pelo meio foi dizendo, como provocação certamente, que eu estava ali para exercer o direito de ser ouvida porque "nós aqui respeitamos os seus direitos", disse olhando para mim e vendo-me naquele estado, COM AS MARCAS DA AGRESSÃO BEM VISÍVEIS. Fartou-se de gozar, a juíza Marta Maria Gonçalves da Rocha...
E depois, quando eu expliquei os meus motivos de indignação que motivaram a denúncia dos actos torpes de José Maria Martins e que são os fundamentos daquele processo, respondeu que eu iria ver que a liberdade de expressão tem limites.
Assim a juíza afirmou, claramente que, por um lado, o Ministério Público faz o que ela manda e, por outro lado, a sentença já estava “cozinhada”; não importava o que eu dissesse..
Vivi uma situação caricata e surreal, COMO É NORMAL NOS NOSSOS TRIBUNAIS: para exercer o meu direito de ser ouvida mandaram-me prender... e humilhar, e ultrajar, e agredir e molestar. Prefiro não ter o “direito” de ser ouvida. Para quê? Para dizer o que estava dito e escrito e para sancionar, com a minha presença (ao menos foi forçada e não voluntária) aquela palhaçada em que a sentença está ditada à partida e os julgamentos servem só para esbanjar o nosso dinheiro, para desperdiçar MUITOS meios e para molestar as pessoas?
Disse a Juíza que “A liberdade de expressão tem limites (é assim uma espécie de “Liberdade” amordaçada... pelos juízes)... E quem melhor do que juízes assim com comportamentos destes para definir os limites das nossas liberdades? O melhor é o cidadão, logo que se levanta, consultar um juíz para saber o que pode fazer e dizer nesse dia, no âmbito da “Sua” Liberdade individual. Indignação? O que é isso? Ninguém tem o direito de se indignar com nada. Os patifes podem fazer tudo às claras e o cidadão tem de “comer e calar”., são os juízes que decidem e pronto.
Enquanto estive naquela sala de audiências estiveram também 3 polícias... a audiência decorreu com apresença de 3 polícias; isto porque eu estava detida, despojada até dos meus pertences que estavam na esquadra. Saí da sala de audiências acompanhada pelos polícias e permaneci detida até depois das 11 horas da manhã, ultrapassando largamente o prazo máximo de prisão especificado no mandato... É só mais uma violação das leis e regras especificadas no Mandato elaborado pela escrivã Paula Maria Soares e assinado pela Juíza Marta Maria Gonçalves da Rocha. Este tipo de gente é assim mesmo: têm de violar as leis para se sentirem alguém, para testarem a sua impunidade, para afirmarem claramente que as leis não se lhes aplicam, que não têm de cumprir leis por que eles são "a lei" (da selva).
Estamos a viver, realmente, a mais cruel das tiranias.
O resto eu conto noutra altura.
FONTES:
http://SOCIOCRACIA.BLOGSPOT.COM
WWW.GOOGLE.PThttp://socionatural.blogspot.com/2009/07/agressao-policial-no-elevador-do.html
http://chaocomrumo.blogspot.com/2009/07/repasso-agressao-policial-no-elevador.html
http://sol.sapo.pt/blogs/biranta/archive/2009/07/23/Agress_E300_o-Policial.aspx
http://socionatural.blogspot.com/2009/07/agressao-policial-no-elevador-do.html
2009/08/26
O Gangsterismo da "Justiça".
Há uns bons anos, de vez em quando, os políticos publicavam uma amnistia para "crimes" de difamação, multas, etc. Há muito tempo que não há amnistias. Agora isso acabou. Porquê?Porque a justiça se entretém a "punir" as vítimas de crimes que ousem apresentar queixa, transformando as queixas (que nunca se provam) em "difamação" e usando depois esses processos e as respectivas multas em actos de extorsão e de terrorismo. O método é simples: as "regras" da justiça e dos processos judiciais são absurdas e anacrónicas, não têm nada que ver com a vida das pessoas e com a justiça e segurança de que necessitam. É longo (e talvez fastidioso para muitos) explicar aqui, com o necessário pormenor, a forma como "a coisa" funciona; mas pode-se afirmar, com segurança, que é uma das GRANDES causas da crise da justiça QUE ASSIM SE JUSTIFICA A SI PRÓPRIA mas que, assim, protege e garante impunidade a criminosos e bandidos, entretendo-se a molestar (e a multar) as vítimas dos bandidos e as pessoas de bem (EU SOU UMA PESSOA DE BEM, e é por me preocupar com o BEM da sociedade que me indigno e uso o meu direito de liberdade de expressão). Quando as vítimas de crimes apresentam queixa, NADA se prova porque, a esmagadora maioria das vezes, nada se PODE provar. Quem pode investigar e provar não o faz, não o quer fazer e quem quer provar NÃO PODE, até porque não pode investigar (e, mesmo que pudesse, não é sua função nem tem meios para tal...).Quando os cidadãos apresentam queixa, NADA, se prova, NEM SEQUER se prova o ÓBVIO E O EVIDENTE, não se prova nem aquilo que TODOS SABEM e constatam. Sim porque "prova" é outra coisa. É qualquer coisa que o cidadão não percebe, não sabe o que é, nem tem nada que saber, porque as regras são assim mesmo, PORQUE A JUSTIÇA NÃO É PARA SERVIR A SOCIEDADE; justifica-se a si mesma. O importante é que NADA se prove...É esta CRISE da justiça que produz o actual descalabro de insegurança que se vive, com o aumentar, constante, dos crimes violentos e cruéis, QUE CONTINUAM A USUFRUIR DE IMPUNIDADE porque NADA SE PROVA, nunca, a não ser que seja alguma conspiração como o processo Casa Pia. Nesses casois tudo se prova e até se prendem e condenam inocentes. Enfim, a coisa é mais complicada do que é possível expressar em raciocínio lógico, por palavras, porque não tem lógica; quando é mentira e para condenar inocentes "PROVA-SE"; quando é verdade e para punir criminosos, NÃO SE PROVA.Convido-vos a ler a transcrição abaixo, duma queixa que enviei ao MAI, onde descrevo a forma como a "justiça" exturque dinheiro ao cidadão comum (para eles não há crise); extorsão que é o principal motivo pelo qual deixou de haver amnistias para estes "crimes" que nem sequer o são..../...Tal como descrevo no relato abaixo, fui detida pela polícia, no dia 20 de Julho de 2009, para ser presente a Tribunal, no dia seguinte, para audiência de Julgamento do Proc. nº 13158/04.OTDLSB. O processo deve-se ao facto de eu ter a mania de USAR os meus direitos fundamentais, de exercer o meu direito de liberdade de expressão e de opinião e, mais concretamente, de ter direito à indignação e de a expressar. No caso concreto, a indignação foi(-me) provocada pela exibição pública de atitudes ignóbeis do "assistente" do Processo, José Maria Martins, cuja imagem me aparecia dentro de casa, sem pedir licença, através da televisão, TODOS OS DIAS, a provocar indigestão do jantar. Não conhecia o indivíduo, não conheço, não quero conhecer, mas não há nenhuma lei ou regra consentânea com a liberdade individual e com os direitos fundamentais que me obrigue a calar a indignação que as suas despudoradas exibições públicas me provocavam, engolindo-as e dando cabo da minha saúde, calando. Sabendo nós, como sabemos e confirmamos através de relatos que nos chegam diariamenteos, que proliferam casos de criminalidade violenta e cruel, vitimando o cidadão comum que, quando se dirige à poliícia para se queixar, se vê confrontado com uma revoltante indiferença, choca e revolta que o simples facto de a gente fazer uso dos nossos direitos fundamentais, seja motivo suficiente para a perseguição de que tenho sido vítima, por parte da justiça, ao serviço deste tipo de gente. A polícia não tem meios para punir criminosos, nem para os prender, nem para os importunar, mas tem meios para perseguir AS VÍTIMAS.A agressão de que fui vítima e que relato abaixo, veio PROVAR, sem qualquer margem para dúvidas, o quanto a minha indignação e interpretação dos factos estava (está) correcta. Isto é puro gangsterismo terrorista e, se eu não tivesse razão, essa gente seria incapaz de tais e tão ignóbeis actos como os de que tenho sido vítima e me queixo. Neste momento estou sob ameaça constante de ser vítima, novamente e repetidamente, de actos e abusos desta natureza. É que as instituições da justiça têm mil e uma maneiras de molestar e perseguir os cidadãos comuns. Na última 5ª feira, dia 20 de Agosto, voltei a ser PRESA, à porta do prédio onde mora o meu filho, COM ROUPA E CHINELOS que só uso em casa, e novamente fui impedida, com ameaça física, de entrar para me vestir e calçar, e/ou para acautelar a segurança da habitação, etc.O pretexto era a existência duma multa decorrente dum outro processo igualmente surreal. Este deveu-se ao facto de eu ter participado um acto de vandalismo praticado num carro que eu conduzia, semelhante a tantos outros actos de vandalismo praticados em vários outros carros que conduzi e de ter indicado, como suspeito, quem o era e quem, SEM QUALQUER MARGEM PARA DÚVIDAS, praticou (ou mandou praticar) esses actos de vandalismo, NÃO APENAS SOBRE os "meus" carros.Como se vê, neste País, o cidadão nem sequer se pode queixar dos crimes de que é vítima porque os criminosos (que o sejam realmente) NUNCA são punidos, nunca se prova... e depois os tribunais servem-se disso para nos perseguirem... É A CRISE DA JUSTIÇA, NO SEU MELHOR. Estou a explicar os motivos destas perseguições para que melhor se perceba os sentimentos de injustiça e a revolta que estas perseguições provocam, NÃO APENAS EM QUEM É VÍTIMA DELAS. NINGUÉM COMPREENDE NEM ACEITA ESTE ESTADO DE COISAS. Mas o principal motivo desta queixa tem que ver com os abusos e prepotências de que fui vítima (e o meu filho também) no dia 20 de Agosto de 2009, depois de eu ter sido presa. Conduziram-me à Esquadra de Benfica, mais uma vez, e perguntaram-me se eu queria pagar a multa. Para falar a verdade, nessa altura eu teria "inventado" maneira de arranjar o dinheiro, porque a gente tem sempre várias tarefas a meio, para dar seguimento... mas, a meio da tarde desse dia, se dependesse de mim, ESSA MULTA NÃO SERIA PAGA. Respondi á pergunta explicando que não tinha nada comigo e que, para pagar, teria de ir tentar arranjar o dinheiro. Então perguntaram-me se queria telefonar a alguém. Disse que queria telefonar ao meu filho e dei o número. Queria telefonar ao meu filho porque ele tinha que saber que eu não estava em casa dele e tinha que tomar a providências adequadas... O agente que ligou para o meu filho, ao invés de me deixar falar, tratou logo de "explicar" a situação e de "exigir" O RESGATE pelo meu sequestro; isto é: que o meu filho pagasse a tal multa, ou então eu estava presa e iria cumprir 60 dias na prisão. Não é só comigo que a polícia pratica estes actos de extorsão. No dia 20 de Julho presenciei outro caso igual, com um cidadão de aspecto muito simples, cuja filha foi "coagida" a pagar o resgate do pai, com semelhantes "argumentos".Ainda tentei facilitar a vida do m eu filho e obter o código numérico para que ele fizesse o pagamento pelo multibanco. Nada disso! Um dos polícias, o sr. Luís, afirmou peremptóriamente que o meu filho teria de pagar em dinheiro vivo, porque "aqui não há disso". O meu filho perdeu o dia inteiro de trabalho, foi levantar o dinheiro, dirigiu-se à esquadra de Benfica para pagar, mas já me tinham levado para a cadeia de Tires. O objectivo era submeter-me à humilhação da "revista" e a outras que adiante descreverei. Quando o meu filho chegou à esquadra disseram-lhe que teria de ir pagar ao Tribunal, depois de terem descido ao ridículo de lhe fazerem muitas "queixas" de mim... No Tribunal deram-lhe um código numérico para pagar no Multibanco... tal como eu dissera anteriormente e me recusaram. O meu filho pagou a maldita multa desses malditos todos, às 13H01 e voltou ao Tribunal exibir o documento. Disseram-lhe que seria enviado um fax, para a cadeia de Tires, por volta das 16 e tal 17 horas, para que eu fosse libertada. E essa hora o meu filho dirigiu-se a Tires e telefonou para a cadeia para saber de mim e do tal fax. Sabendo que o meu filho estava a chegar, foram buscar-me à cela, onde estive fechada todo o tempo, e perguntaram-me se queria fazer o meu telefonema. Disse que sim, telefonei para o meu filho que me perguntou se ainda não me tinham libertado e me disse que estava a chegar aos portões da cadeia. Transmiti isso ao pessoal da cadeia e responderam-me que ainda não tinha chegado nada e que, portanto, haveria que esperar, mas eu voltava para a cela até que o fax chegasse. Estranhamente, ou talvez não, o fax só chegou às 18H26... mas eu só fui libertada depois das 19H20 e porque reclamei veementemente de semelhante abuso.O meu filho já se tinha ido embora, cansado de esperar e eu fui posta na rua, sem dinheiro, sem forma de comunicar com o meu filho e sem sequer estar vestida ou calçada para andar na rua. E assim saí da cadeia, sem saber o que fazer ou como fazer para voltar para casa, perante o olhar de gozo e os comentários de escárnio de 3 dos guardas (2 homens e uma mulher) daquele estabelecimento prisional. Ou seja, fui detida à porta da casa do meu filho e abandonada a muitos quilómetros de distância, para onde fui levada sem motivo, de propósito, como forma de molestar e ultrajar (ainda mais). Meus senhores! digam o que disserem, isto é violência, é violação dos direitos humanos, é prepotência gratuíta e aviltante... é revoltante. Até porque o mandato é de detenção/libertação, prevendo que a libertação deve ser imediata ao pagamento da quantia (do resgate). O pagamento foi feito às 13H e eu estive presa ILEGITIMAMENTE durante mais 6 horas e vinte minutos, para molestar o meu filho e me molestar; para que ele se cansasse e regressasse a casa; para me sujeitarem ao tratamento desumano e aviltante de me abandonarem a muitos quilómetros de casa em situação e com aspecto humilhante e sem meios de regressar. Antes de alinhavar (em cima do joelho) este relato, estive a olhar para "os direitos humanos" (Carta dos Direitos Fundamentais) no site da UE, seguindo o link do site do MAI. Quem pensarão os senhores que são para violarem assim a vossa palavra, os vossos compromissos, as vossas obrigações? Para tratarem desta forma ignóbil as outras pessoas, sem qualquer motivo? Para vitimarem tudo e todos de forma prepotente e pérfida?Se esta gente, que pratica estes abusos e crimes sobre o cidadão, não contasse, antecipadamente, com impunidade, não praticaria estes actos. Isto vai-se repetir. A perseguição continua e ameaça agravar-se. Mas o meu filho está PROIBIDO de voltar a pagar o que quer que seja para me libertar. Se os verdadeiros criminosos contam com impunidade (cumplicidade) das instituições da justiça, os cidadãos de bem é que vão para a cadeia... Resistindo nós conseguiremos sobreviver à infâmia. Caso contrário será a infâmia que sobrevie e nós não. Portanto não há volta a dar-lhe...APELO!Atenção às campanhas mais recentes:-- Petição Para Valoração da Abstenção-- Assine a petição AQUI, ou AQUI, ou AQUI, ou AQUI-- Denúncia de Agressão Policial-- Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa
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Etiquetas: gansgterismo na justiça, impunidade garantida a criminosos, perseguição das vítimas, punidade para criminosos
FONTE:-http://sociocracia.blogspot.com/2009/08/o-gangsterismo-da-justica.htm
FONTE:- GOOGLE.PT http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&source=hp&q=GANGUETERISMO+DA+JUSTI%C3%87A&btnG=Pesquisa+do+Google&meta=&aq=f&oq=
FONTE:- http://sociocracia.blogspot.com/2009/08/o-gangsterismo-da-justica.html
http://chaocomrumo.blogspot.com/2009/07/repasso-agressao-policial-no-elevador.htmlhttp://sol.sapo.pt/blogs/biranta/archive/2009/07/23/Agress_E300_o-Policial.aspx
http://socionatural.blogspot.com/2009/07/agressao-policial-no-elevador-do.html
De: Contra os Canhões
Data: 08/30/09 00:35:43
Para: Undisclosed-Recipient:,
Assunto: O POVO paga
o POVO ordeiro paga
Campanha devora 14 milhões de euros
e o povo paga o grosso da factura
Os gastos dos partidos nas próximas legislativas vão atingir a soma de 14 milhões de euros. A fatia de leão vem dos impostos que todos pagamos: cerca de 9 milhões. Mas construtoras civis e cimenteiras não se fazem rogadas nos “donativos”, na esperança de que os vencedores se lembrem da sua “generosidade”. Conheça as contas dos partidos e saiba como vai ser usado tanto dinheiro.
Os cartazes e tempos de antena que dentro de um mês vão encher ruas e ecrãs por todo o País são pagos, em boa parte (mas não a maior), por empresas privadas que têm negócios com o Estado. António Mota, presidente da construtora Mota Engil admitiu já ter “passado cheques ao PS, PSD e CDS”. Não é o único, nem a Mota Engil a única empresa a financiar campanhas partidárias. O jogo das apostas é uma lotaria para quem tem interesses nas decisões do Estado. As empresas olham para este dinheiro, entregue aos partidos, como um investimento. Ao suportar parte dos custos das campanhas, esperam depois um “obrigado” por parte do interlocutor, seja ele da esquerda, da direita ou do centro.
A campanha eleitoral, que começa dentro de quinze dias, já tem um campeão de gastos previstos: o Partido Socialista. José Sócrates estima gastar 5,4 milhões de euros em propaganda, dos quais, acredita, 3,13 milhões vêm dos impostos cobrados aos portugueses. A subvenção estatal para os partidos é calculada depois dos votos contados. O PS presume, ao ter apresentado estes números na semana passada, que sairá vencedor das eleições.
Já o PSD vai gastar, ao todo, 3,34 milhões de euros em propaganda, dos quais 2,85 milhões serão oriundos dos impostos, ao abrigo da referida convenção.
A CDU está confiante que será o terceiro partido português, e estima ganhar um milhão de euros de subsídio estatal. Ao todo gastará 1,8 milhões na campanha. O Bloco de Esquerda diz que vai ser o quarto partido mais votado e, se assim suceder, receberá 900 mil euros estatais, com um orçamento total de campanha de 994 mil euros. Isto é: dinheiro próprio do Bloco é apenas 94 mil euros. O valor de um pequeníssimo apartamento em Lisboa.
Por fim, o CDS. Paulo Portas considera ser “sua obrigação” bater o PCP e o BE, mas prevê gastar 3,34 milhões em campanha, dos quais apenas 807 mil euros provindos dos cofres do Estado – abaixo, portanto, dos seus mais directos rivais à esquerda.
Entretanto, o Movimento Esperança Portugal, prevê também receber dinheiro do Estado. O MEP candidatou Laurinda Alves às eleições europeias e ficou a escassos votos dos 50 mil, o número mágico para que o Estado comece a pagar. Para as legislativas, o partido diz que terá direito a 290 mil euros
O Estado prepara-se, assim, para gastar com os dois maiores partidos portugueses perto de seis milhões de Euros – dinheiro vindo dos impostos cobrados a todos. O dinheiro do Estado, no entanto, pode ter outras contas. Basta que o PSD consiga mais votos do que o PS, para este orçamento ficar baralhado. Ao todo, a subvenção estatal aos partidos chegará aos nove milhões de euros.
Estes números revelam que, apesar do pedido do Presidente da República, a 25 de Abril deste ano, para que os partidos fizessem menos despesas nas campanhas, o PS, o PCP e o BE não ouviram a chamada de atenção e aumentam todas as despesas em propaganda. Ao contrário, o PSD e o CDS reduzem os gastos em relação a anteriores eleições.
Pior ainda: o dinheiro que os partidos recebem referente às campanhas só lhes chega depois dos resultados, o que implica que todos os movimentos políticos sejam obrigados a ter dinheiro em caixa para gastar imediatamente.
Privados pagam
A fatia de leão vem do Estado, já se viu, mas o restante chega das empresas. Além de António Mota, como já se contou, outros empresários se chegam à frente com dinheiro. É o caso de Armindo Monteiro, presidente da Compta, empresa de sistemas informáticos que tem no Estado um grande cliente. Monteiro admite ter dado dinheiro aos principais partidos, apostando assim em vários “carrinhos”. Pires de Lima, antigo deputado do CDS e agora presidente da Unicer, também financia a título particular algumas campanhas. O mesmo acontece com outro destacado centrista, Lobo Xavier, que entrega dinheiro pessoal ao CDS. Na vida profissional, Lobo Xavier é, além de conhecido comentador do programa “Quadratura do Círculo”, administrador de várias empresas, entre as quais a Sonae, de Belmiro de Azevedo.
A Somague, outra empresa de construção, também dá dinheiro ao PSD – assim aconteceu no sufrágio em que Durão Barroso foi eleito primeiro-ministro, tendo à época causado incómodo esse financiamento. É que, relatava o jornal “Público”, mal o PSD chegou ao governo, mandou suspender concursos de auto-estradas, adjudicadas pelo PS e protestadas pela empresa financiadora da campanha.
Já o banco angolano BIC, dirigido por Mira Amaral, antigo ministro da Indústria do PSD, não está pelos ajustes. O banco, que tem como accionista a família presidencial angolana, tem uma posição muito clara, expressa pelo ex-governante português: “Não financio ninguém e hoje nem as quotas ao PSD pago”, diz, triste com o facto que “não haver transparência nas contas”.
Os “outros” financiamentos
Mas se as principais empresas, como as de construção, financiam os partidos e apresentam contas oficiais desses donativos, existe outra forma de ajudar os grupos políticos que não deixa rasto. Este ano, todos os partidos com assento parlamentar tentaram mudar a lei de financiamento partidário, que lhes permitia receber mais de um milhão de euros em dinheiro vivo, sem recibos nem justificações, sob total anonimato. A lei passou na Assembleia da República apenas com um voto contra – o do deputado socialista António José Seguro. Cavaco Silva viria a vetar a lei, abrindo mais um fosso entre a sua presidência e a câmara legislativa.
A ideia de receber dinheiro sem recibos até àquela quantia é da autoria do PS, mas era um claro favor aos comunistas do PCP, que não sabem onde encaixar o dinheiro recolhido durante a Festa do “Avante!”.
Outra forma de o dinheiro entrar nos partidos é através do pagamento de despesas tão simples como as quotas. Se, aparentemente, o pagamento de quotas é irrisório, uma vez que corresponde a uma pequena despesa mensal, torna-se relevante quando numa secção se está a escolher, por voto secreto, o nome que deverá ser apresentado como candidato a deputado… Aí, quanto mais votantes houver de uma lado da barricada, mais hipóteses esse candidato a candidato a deputado tem de vencer. E, por vezes, suspeita-se que não sejam os militantes a pagar as suas próprias quotas, mas algum altruísta que apareça de repente, para garantir a eleição do nome em causa.
É nestes lios, suspeitos de ilegalidades, que está metido António Preto, ex-coordenador do PSD de Lisboa, amigo de Manuela Ferreira Leite e contestado candidato a deputado. O Tribunal Central de Instrução Criminal confirmou na semana passada a acusação do Ministério Público a António Preto. Existem, segundo o tribunal, alegados crimes cometidos na campanha para a distrital do PSD de Lisboa, que António Preto ganhou. Há suspeita de que a recolha de fundos (dinheiro vivo entregue numa mala) tinha directamente a ver com o pagamento de quotas a vários militantes, para que estes pudessem votar.
O PS e a Fundação
Se no PSD é o caso de António Preto a agitar as águas, no PS é a Fundação para as Comunicações Móveis (FCM) que está sob suspeita. Paulo Rangel, no último debate que travou com o primeiro-ministro José Sócrates na Assembleia, disse que a Fundação tinha “objectivos obscuros”. Mais tarde, o deputado do PSD, e antigo secretário de Estado, Jorge Costa, pediu uma “intervenção imediata” do Tribunal de Contas para que fizesse uma auditoria. “A auditoria que pedimos tem de permitir conhecer o destino dado ao dinheiro público, como e em quê foi aplicado, que campanhas financiou”, alvitrou este social-democrata. O Governo esclareceu que a Fundação é formada pelas operadoras de comunicação nacionais e pelo Estado e que teve, entre outros objectivos, a compra e promoção do mini-computador Magalhães. O caso ainda não está esclarecido.
Criada em 2008 para apoiar o plano Tecnológico, a FCM junta o Estado a Sonaecom, a Vodafone Portugal e a TMN. Arrancou com um capital de 25 milhões de euros, tendo-lhe o Estado entregue alguns lucros da Autoridade Nacional das Comunicações (ANACOM) em 2007 e 2008, num valor total de 36,5 milhões de euros. Em Dezembro de 2008 a FCM encaixou 16,5 milhões de euros e, em Abril deste ano, outros 20 milhões.
Casos famosos
Em 2005, a empresa Bragaparques financiou a campanha do PSD para a Câmara Municipal de Lisboa, numa quantia estimada em 20 mil euros. Recorde-se que administradores da Bragaparques, detentores dos terrenos do Parque Mayer e envolvidos no negócio da permuta destes com os da Feira Popular, foram acusados pelo vereador Sá Fernandes de tentativa de corrupção para acto lícito.
Nesse mesmo ano, o ex-dirigente do CDS-PP Abel Pinheiro, constituído arguido no caso de tráfico de influências na herdade Vargem Fresca, disse ao extinto jornal "A Capital" que nenhum administrador do Banco Espírito Santo (BES) financiou a campanha eleitoral do CDS para as eleições legislativas desse ano. Mais tarde, nas contas do CDS, e durante a investigação deste caso, inspectores da Polícia Judiciária encontraram recibos de donativos passados a cidadãos com nomes tão peculiares como “Jacinto Leite Capelo Rego”. Em causa estava um cheque de um milhão de euros que ninguém sabia como tinha ido parar à conta do CDS.
A última conta de campanha mal feita, mas que não se liga directamente com financiamentos, foi de Aníbal Cavaco Silva. Durante a campanha eleitoral para a Presidência da República, o seu staff usou uma casa em Oliveira de Azeméis cedida por um empresário português emigrado no Brasil. Só que o empresário, Licínio Basto, fora preso pela Polícia Federal brasileira, durante a Operação Hurricane (crime económico). “A casa estava inocente” – e a candidatura de Cavaco Silva garantiu não ter ideia do que fazia o seu benemérito apoiante. Diábo
De: Contra os Canhões
Data: 08/30/09 18:06:50
Para: Undisclosed-Recipient:,
Assunto: onde irá o sr. Sousa?
onde irá o sr. Sousa?
Caro José Martins
E para onde irá o sr. Sousa? De repente se encosta em alguma missão portuguesa em Bruxelas, ganhando o dobro do que ganha em Dili mas, que nos sirva de consolo, tornar-se-á um funcionário de carreira, sem poder exercer a sua tendência de criar as " Cortes" como criou aqui em São Paulo, deixando-nos a herança jeitosa de uma mansão alugada por balúrdios, uma sede consular que é " point" de colunas sociais mas que atende mal os portugueses e seus descendentes, a legalização funcionários consulares admitidos pela porta do cavalo ganhando muito dinheiro, a admissão de uma corja de funcionários sem concurso ( dizem as más línguas que para isso bastava terem uma carinha laroca), a escolha dos Correios do Brasil como parceiros privilegiados na remessa e recebimento de documentos tornando assim o Consulado de São Paulo uma Instituição de "telemarketing", a má disposição com a Casa de Portugal, a humilhação pública de dirigentes associativos. Ou seja, nenhuma saudade nos deixou. Só contas, contas, contas e vícios funcionais muito caros de manter.
E sem falarmos do Lar da Provedoria. Para mim esse assunto continua a ser algo a esclarecer: o ministro Bagão Felix assumiu o compromisso de atribuição de uma verba a essa Instituição que privilegia os nossos idosos, verba essa que passaria primeiro pelo Caixa do Consulado antes de ser repassada. Pelos vistos, o controle das finanças consulares aqui em São Paulo é algo controlado " em família".Na tal auditoria feita, segundo consta, não aparece verba alguma que estivesse em trânsito. Ou seja, se o sr. Sousa, de facto, repassava essa verba para o lar da Provedoria , não era através do Caixa do Consulado. Seriam através das tais contas secretas que dizem existir em Portugal e no Brasil? Mistérios. Aguardemos serenamente.
Abraço Eulalia Moreno - SP
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Olá "Diabo" e Amigos(as) do PortugalClub
Com relação ao último parágrafo onde é referida a " BRAGAPARQUES" como financiadora da campanha PSD para a Câmara de Lisboa.. .que coisa estranha! A BragaParques é igualmente financiadora do PS na pessoa do Mesquita Machado, o dinossauro presidente da Câmara de Braga ( o amigo de todas as horas do Secretario de Estado das Comunidades, Antonio Braga).
A isso chamaríamos no Minho , " mamar na mãe e na alheia". Sobre "Fundações" o Partido Socialista sempre recorreu a esse expediente para lavar o dinheiro que vinha de Macau, por exemplo. Que o digam o Rui Mateus, o Antonio Vitorino e o Carlos Melancia( dentre outros) que andavam prá cima e prá baixo carregando malas de dinheiro provenientes dos Casinos do Stanley Ho e criando " Fundações".
A bandalheira se instalou em Portugal e não é de agora. A coisa vem num crescendo desde 1979/1980. Convenhamos: já são muitos os anos em que as tetas da República sustentam alguns privilegiados. Haja leite!!
Feliz domingo Eulalia Moreno - SP
Sábado, 13 de Dezembro de 2008
Portugal... de credor a devedor
Forças Armadas: Orçamento teve corte de 34 milhões
Militares sem dinheiro para ordenados
O Ministério da Defesa necessita de um reforço orçamental urgente de 100 milhões de euros para fazer face às despesas com pessoal até ao final do ano. Em causa está a insuficiência de verbas para pagar salários e pensões nas Forças Armadas e também indemnizações a militares em final de contrato nas Forças Armadas. Conheça todos os pormenores em exclusivo, na edição do 'Correio da Manhã' desta segunda-feira. No tempo da guerra colonial a despesa pública era 19% do PIB e tinhamos quase 200.000 homens nas Forças Armadas. Hoje, com as Forças Armadas reduzidas a 40.000 homens, SEM GUERRA, a despesa pública é 50% do PIB.
Os brilhantes comentadores que expliquem como é isto possível.
Henrique Medina Carreira
O 'Circo Nosso de cada dia'
Sexta-feira, Junho 13, 2008
Há um notório e crescente mal-estar no nosso País.
Apesar do optimismo e das promessas, os salários continuam baixos, as pensões são exíguas, o poder de compra estagna, o desemprego é elevado, a classe média dissolve-se, a pobreza alastra, as desigualdades acentuam-se, as famílias estão pesadamente endividadas, a emigração recomeça e os temores aumentam. A crise internacional chegou e atingirá alguns com especial violência.
É a mediocridade da economia que temos.
Quando se analisa a sua evolução, torna-se inequívoco o declínio. Quando se imagina o futuro europeu de Portugal, ele é cinzento.
Há mais de três décadas que o produto desacelera, conforme as seguintes taxas de crescimento médio anual: 7,5% (1960-70); 4,5% (1970-80); 3,2% (1980-90); 2,7% (1990-2000); e 0,9% (2000-06). Outros países europeus também não conseguiram muito melhor.
O ESTADO DA NAÇÃO
Um país de papagaios. Uma sociedade desenvergonhada. Um lugar que, a cada hora que passa, fica a dever mais dois milhões de euros ao estrangeiro, fora os juros. Henrique Medina Carreira explicou, com desenvoltura e ironia, o "estado da nação" e a razão por que não acredita na propaganda de Sócrates, alguém que ele não leva a sério ao contrário do empertigado Gomes Ferreira da SIC-Notícias. Dispensa comentários.
PARA ONDE TÊM IDO TANTOS E
TANTOS MILHÕES?????