domingo, 14 de março de 2010

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De: HEROISdoMAR
Data: 14-03-2010 14:39:43
Para: Undisclosed-Recipient:,
Assunto: PEC-1





PEC – porquê só a classe média?

O Ministro das Finanças quis justificar o que toda a gente sabe: a classe média paga sempre a factura quando é preciso apertar o cinto!
É mais prático, dir-se-á inelutável, mas não é justo. Por uma questão de moralidade há que distribui sacrifícios por todos, até porque vão prolongar-se no tempo.
Duas sugestões de poupança.
À classe política ficava bem dar o exemplo!
- A Assembleia da República reduzir o orçamento em 10%.
- Nas próximas eleições o n.º de deputados passar dos actuais 230 (máximo legal) para próximo do mínimo (180) – digamos 201, para evitar empates.
- Os deputados prescindirem de uma ida por mês à sua residência oficial.
- O mesmo com os deputados ao Parlamento Europeu – poderiam aproveitar para conhecerem Bruxelas e Estrasburgo ao fim de semana, ou os países do centro da Europa.
À reorganização administrativa. Em vez da regionalização (que iria aumentar encargos), com base no binómio superfície/população residente, poderiam ser reduzidos os quantitativos de:
- Freguesias – com a informática e transportes actuais até haveria vantagem na concentração. As mais de quatro mil (!), poderiam ser reduzidas em 10%. Exemplos: no Minho há umas 500 freguesias, só Barcelos tem 89 (!) e Braga 67. Lisboa tem 54 mas, na parte antiga (Baixa, Castelo, Bairro Alto) há 10 freguesias com menos de mil eleitores cada; uma só, com dez mil eleitores, seria suficiente, mas já não seria mau ficarem duas ou três.
- Concelhos, pelas mesmas razões. Falou-se em tempos na recriação do concelho de Lafões, juntando os actuais de S. Pedro do Sul, Vouzela e Oliveira de Frades, serviria de exemplo. E casos anómalos, como S. João da Madeira (com uma única freguesia!), embora de difícil aplicação.
- Vereadores – aumentaria o desemprego?...
Não seria fácil – mas que enorme poupança!
E muitas outras medidas haveria no mesmo sentido.
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Cumprimentos.
Alberto Ribeiro Soares - LISBOA

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