quarta-feira, 16 de junho de 2010

Quo vadis Portugal?

Quem não conhece a História, está condenado a repetir-lhe os erros!

-Hoje, lia-se nos jornais, que os serviços de transporte colectivos de Lisboa, carris e metro, estão à beira da falência (mas não são os únicos). Também se lia, que os hospitais estão na mesma situação e como medida (inteligente!!!), resolveram cortar na ração aos doentes! -Há dias, foram mais algumas de centenas de escolas que fecharam, como antes tinham sido centros de saúde, estações de correio e outros serviços cívicos.

-Em marcha, estão centros de investigação, caso do INETI, sobre o qual os meios de comunicação têm andado de boca cerrada??? -Em contrapartida, tiram-se poderes aos Bombeiros Voluntários e aumenta-se a força da GNR (porque será?

-O mesmo se passa noutros campos, caso da justiça amordaçada a pressões políticas, aumento da criminalidade (e sua defesa por parte de quem a devia combater), etc.....

-Como é possível, que perante um cenário de catástrofe anunciada em todos os sectores da vida em sociedade, haja quem defenda esta pseudo-democracia e os seus responsáveis maiores (que na sua maioria são indivíduos com inspiração maoista/estalinista), mesmo quando tentam lavar as mãos do colaboracionismo que deram durante anos a este regime, sejam refractários/desertores/etc... ou não (que para o caso pouco interessa)? -Será ignorância ou má fé?

-Como disse um Estadista Português:

Quem não conhece a História, está condenado a repetir-lhe os erros!

Cumprimentos. M. Lima - Lisboa

P.S.- Apoio as opinoões deixadas pelo Sr. António Oliveira Martins, mesmo que às vezes pareçam extremas; pois perante uma situação de extrema criminalidade, corrupção, incompetência, pobreza, etc..., a posição tem de ser coerente...., e não é com os "paninhos quente" da cobardia/ignorância/inconsciência (e há muita) que estes problemas se resolvem. Afinal, é uma Lei Natural: toda a acção, para ser neutralizada exige uma reacção de igual valor e sentido contrário!

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Taberna do Cais

Olá Amigas(os) do PortugalClub

Ontem foi dia de confraternização e agradáveis reencontros na Casa de Portugal e na Taberna Cais do Porto, aqui em São Paulo, dois dos locais em que a Comunidade portuguesa se reuniu para torcer e vibrar por Portugal e pelo Brasil.

Não entendo nada de futebol apenas acho que quando não acontecem os gols é porque alguma coisa não deu certo, já que marcar é o objectivo maior.

Mas algo de inusitado aconteceu antes do jogo:durante a execução de A Portuguesa( Hino Nacional de Portugal) a postura concentrada(???) ou sem noção de Cristiano Ronaldo. Enquanto os seus companheiros cantavam a letra do Hino a plenos pulmões e os brasileiros naturalizados potugueses, Deco e Liedson apenas balbuciavam as palavras, Cristiano Ronaldo permanecia em silencio, sem dar um pio.

Sejam lá quais forem as razões, a pior delas a de que o capitão da seleção portuguesa simplesmente não sabe a letra do Hino do seu país, Cristiano Ronaldo continua sendo essa figura entre o patético e o ridículo nada rendendo quando veste a camiseta das Quinas.

Me emocionei com as lágrimas de um jogador da Coréia do Norte: chorou copiosamente enquanto ouvia o Hino , não sei o seu nome, mas o identifiquei várias vezes em muitas jogadas.

Depois daquela palhaçda numa Copa do Mundo quando os jogadores portugueses fizeram greve por melhores premios, a saga portuguesa nesta Copa, pelo que se viu ontem, acho que não vai longe.

Abraço Eulalia Moreno - São Paulo www.vozdecardigos.com

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Alemanha Impérial

ALEMANHA - O MOTOR DA UNIÃO EUROPEIA EM DIFICULDADES

Abismo entre Pobres e Ricos cada vez maior na Europa

António Justo

Segundo um Estudo do Instituto Alemão para Investigação Económica (DIW) que acaba de sair, na Alemanha, cada vez há mais pobres e estes são cada vez mais pobres. Ao mesmo tempo aumentam os ricos e a classe média diminui. O estudo refere-se à média do vencimento mensal líquido, disponível por pessoa, no orçamento do agregado familiar.

O Estudo constata que de 2000 até 2009 a percentagem de pobres passou de 18 para 22% (cfr. SOEP, Berechnungen DIW) tendo o seu rendimento médio descido de 680 para 677 Euros por pessoa.

A percentagem dos ricos aumentou de 15,6 para 16,6% da população. Os ricos contam no seu orçamento familiar com 2.672 euros líquidos por pessoa.

A classe média de agregados familiares com vencimento médio passou de 64 para 61,5% da população. A classe média usufrui dum vencimento em média de 1.311 Euros por membro do agregado familiar.

Como orientação para a qualificação de pobre ou rico o DIW partiu da média do orçamento familiar single que é de 1.229Euros, isto é, ganha menos de 50% do que os ricos e mais do que 50% do que os pobres. Assim pobre é quem dispõe de menos de 70% daquela quantia (1229 euros), isto é, menos de 860 euros mensais. Rico é quem dispõe mais de 150% daquela quantia, isto é, mais de 1.844 euros por mês.

As medidas de poupança do governo, agora apresentadas, vêm aumentar os contrastes sociais poupando os ricos.

A classe média cada vez se encontra mais confrontada com o medo de descer para o grupo dos pobres. Um sistema que desestabiliza a classe média ameaça a estabilidade social.

A quem acompanha o desenvolvimento da sociedade alemã e dos países mais potentes da EU constata que os governos fomentam as empresas fortes com as poupanças efectuadas na classe média e pobre para aqueles poderem investir no estrangeiro em nome da globalização fomentando assim um turbo-liberalismo à custa da classe produtora.

A economia, depois da grande guerra, fomentou a imigração, trazendo os migrantes para as suas fábricas. O turbo-liberalismo, a partir do da introdução do Euro passou a mobilizar o capital para o estrangeiro investindo junto das potenciais massas consumidoras (principalmente na Ásia).

O sistema económico vigente deixou os países sós com os potenciais conflituosos de guetos de imigrantes e agora leva o dinheiro dos trabalhadores deixando atrás de si um vácuo com desemprego e uma crise catastrófica que irá provocar grandes convulsões sociais.

Uma economia irresponsável para com as pessoas e as nações não pode continuar a assegurar o seu futuro à custa da exploração do Homem e dos países menos desenvolvidos.

As pragas que acompanham o sistema económico são possibilitadas por um sistema político, que, à margem do cidadão e dos países, corre atrás do dinheiro baseando-se no pragmatismo egoísta.

António da Cunha Duarte Justo www.aloportugal.org

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