segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Já nada sou
Nem alma nem corpo tenho
Sinto-me … Nada
Quando paro e olho á minha volta
Vejo os vermes esmagarem-se
Vejo a mentira e a podridão
Sou um morto entre vivos
Não posso, não aguento
Tanto egoísmo e maldade
Um nojo … só lama, sob uma capa de verniz
De amabilidade e cortesia
Estão bem escondidas as maiores feridas
Que brotam pus sempre que a boca se abre
Pus, pus e mais pus
Que das feridas de dentro das cabeças sai
QUE INGLORIA A MISSÃO DO HOMEM NA TERRA

Luis Ferreira

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