terça-feira, 14 de junho de 2011

Portugal destrói plasma e compra ao estrangeiro devido a problemas com concurso


Portugal destrói o plasma do sangue que recolhe devido a problemas com um concurso que obriga o Instituto Português do Sangue (IPS) a gastar anualmente 70 milhões de euros a adquirir este produto de saúde, segundo o seu presidente.

O presidente do IPS, Álvaro Beleza, confirmou desta forma a notícia hoje avançada pelo Jornal de Notícias de que "metade do sangue doado vai para o lixo" e que está a marcar este Dia Mundial do Dador de Sangue.

"É Portugal no seu pior", desabafou aos jornalistas Álvaro Beleza, que desde fevereiro dirige o IPS e, desde então, já alertou as autoridades para a situação, segundo disse.

Em causa está a utilização do plasma, componente do sangue que é recolhido anualmente.

Portugal utiliza 400 mil unidades de sangue, das quais 90 mil de plasma para uso direto nos hospitais.

Devido a um problema com o concurso para a inativação e fragmentação do plasma, este é destruído e há dez anos que é assim.

Para Álvaro Beleza, a situação é revoltante e, para já, poderá ser parcialmente resolvida através da utilização dessas 90 mil unidades de plasma pelos hospitais.

No entanto, enquanto a questão concursal não se resolver, as restantes mais de 300 mil unidades de plasma continuarão a ser incineradas e Portugal a pagar 70 milhões de euros na sua aquisição a outros países.

Nas contas de Álvaro Beleza, mesmo que em matéria de plasma Portugal não se torne para já autossuficiente, o aproveitamento do plasma do sangue recolhido poderia gerar poupanças na ordem dos 15 milhões de euros anuais.

O especialista espera que este problema se resolva rapidamente e que o mesmo não abale a confiança dos portugueses, bem como a sua generosidade e vontade em doar sangue.

Para já, avança a campanha "Dador Salvador" que visa incentivar a recolha de sangue o mais cedo possível, de preferência a partir da maioridade.

Para tal, unidades móveis do IPS vão estar nas praias de Monte Gordo, Carcavelos, Quarteira, Póvoa do Varzim e Figueira da Foz.

Nesta campanha, o IPS espera recolher cerca de quatro mil unidades de sangue

Portugal destrói o plasma do sangue que recolhe devido a problemas com um concurso que obriga o Instituto Português do Sangue (IPS) a gastar anualmente 70 milhões de euros a adquirir este produto de saúde, segundo o seu presidente.

O presidente do IPS, Álvaro Beleza, confirmou desta forma a notícia hoje avançada pelo Jornal de Notícias de que "metade do sangue doado vai para o lixo" e que está a marcar este Dia Mundial do Dador de Sangue.

"É Portugal no seu pior", desabafou aos jornalistas Álvaro Beleza, que desde fevereiro dirige o IPS e, desde então, já alertou as autoridades para a situação, segundo disse.

Em causa está a utilização do plasma, componente do sangue que é recolhido anualmente.

Portugal utiliza 400 mil unidades de sangue, das quais 90 mil de plasma para uso direto nos hospitais.

Devido a um problema com o concurso para a inativação e fragmentação do plasma, este é destruído e há dez anos que é assim.

Para Álvaro Beleza, a situação é revoltante e, para já, poderá ser parcialmente resolvida através da utilização dessas 90 mil unidades de plasma pelos hospitais.

No entanto, enquanto a questão concursal não se resolver, as restantes mais de 300 mil unidades de plasma continuarão a ser incineradas e Portugal a pagar 70 milhões de euros na sua aquisição a outros países.

Nas contas de Álvaro Beleza, mesmo que em matéria de plasma Portugal não se torne para já autossuficiente, o aproveitamento do plasma do sangue recolhido poderia gerar poupanças na ordem dos 15 milhões de euros anuais.

O especialista espera que este problema se resolva rapidamente e que o mesmo não abale a confiança dos portugueses, bem como a sua generosidade e vontade em doar sangue.

Para já, avança a campanha "Dador Salvador" que visa incentivar a recolha de sangue o mais cedo possível, de preferência a partir da maioridade.

Para tal, unidades móveis do IPS vão estar nas praias de Monte Gordo, Carcavelos, Quarteira, Póvoa do Varzim e Figueira da Foz.

Nesta campanha, o IPS espera recolher cerca de quatro mil unidades de sangue

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