sexta-feira, 12 de agosto de 2011


JÁ FALTA POUCO PARA SÓ TER-MOS UNIVERSIDADES


Saiba quais são as 297 escolas do Ensino Básico que vão encerrar













O processo de reorganização da rede escolar vai prosseguir no próximo ano lectivo, adianta o Ministério da Educação. Saiba quais são as escolas que vão encerrar.


Vão encerrar 297 escolas do 1º ciclo do Ensino Básico no âmbito do processo de reorganização da rede escolar, avança o Ministério da Educação.

“Os alunos destes estabelecimentos de ensino iniciam o novo ano lectivo em centros escolares ou escolas com infra-estruturas e recursos que permitem melhores condições de ensino”, diz o gabinete do ministro Nuno Crato, em comunicado.

As unidades a encerrar foram identificadas em colaboração com as autarquias e situam-se em locais onde estão concluídos os centros escolares.

O processo de reorganização da rede vai prosseguir no próximo ano lectivo, adianta o Ministério da Educação.

No mês passado, o ministro Nuno Crato tinha já anunciado que 266 escolas com menos de 21 alunos teriam garantidamente que fechar, indicando ao mesmo tempo que novas agregações de escolas estavam suspensas.

"Houve acordo município a município"

António José Ganhão, responsável na Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) pela área da educação, diz que foram cumpridos os critérios definidos para o seu encerramento.

“Houve acordo município a município. Foi respeitado um conjunto de critérios para o encerramento das escolas que a Associação Nacional de Municípios sempre defendeu em todas as circunstâncias. Respeitados esses princípios, havendo acordo dos municípios, das famílias, melhores condições de trabalho para os alunos, melhores condições de aprendizagem, há pleno acordo da Associação Nacional de Municípios”, sublinha António Ganhão.

A maioria das escolas que agora encerra situa-se no interior do país, assinala o responsável da ANMP em declarações à Renascença.

“Nós assistimos ao fenómeno de desertificação do interior norte, centro e sul. Há uma faixa transversal interior que todos os dias vai perdendo população, não há emprego e não havendo emprego não há possibilidade de as pessoas permanecerem agarrados à agricultura de subsistência”, refere.

“Enquanto não houver medidas tendentes a fixar as populações no interior, através de políticas de desenvolvimento do mesmo, vamos continuar a assistir a este fenómeno”, adverte António Ganhão.

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