quarta-feira, 17 de agosto de 2011


Cafeína poderá evitar cancro da pele

Uma investigação norte-americana reforça a hipótese da eficácia da cafeína como protetor solar.

Alexandre Costa (www.expresso.pt)

18:30 Terça feira, 16 de agosto de 2011


Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/cafeina-podera-evitar-cancro-da-pele=f668283#ixzz1VI5ltsCw

A cafeína parece ser eficaz na proteção contra raios ultravioletas que causam determinados cancros da pele. A hipótese já havia surgido anteriormente no meio científico e é, agora, reforçada por uma nova investigação levada a cabo com ratos pela Universidade Rutgers , em New Jersey, em colaboração com a Universidade de Washington.

O estudo, conduzido por Allan Conney, diretor do Susan Lehman Laboratório para Investigações sobre o Cancro, aponta para que a cafeína altere a atividade de um gene envolvido na destruição de células com ADN danificado e que são, por isso, mais propensas a tornarem-se cancerígenas.

Um estudo anterior indicava que ratos alimentados com água cafeinada e expostos a lâmpadas cujas radiações ultravioletas danificavam o ADN das células da pele conseguiam eliminar uma maior percentagem de células danificadas, reduzindo os riscos de desenvolveram cancro.

"Apesar de se saber que beber café é associado à diminuição do risco do cancro da pele não-melanoma, são precisas agora novas investigações para apurar se a aplicação de cafeína na pele inibe o cancro induzido pela luz solar", afirmou Allan Conney.

Eficaz numa fase pré-cancerígena

Neste novo estudo, hoje divulgado pela revista da National Academy of Sciences, em lugar de inibirem o ATR pela ingestão de água cafeinada, os investigadores criaram ratos geneticamente modificados, com genes ATR deficientes. Ao longo de 19 semanas expuseram esses ratos, conjuntamente com um outro grupo, a radiações ultravioleta. Os ratos geneticamente modificados demoraram mais tempo a desenvolver tumores, registaram menos 69% de tumores do que os com os genes ATR a funcionar em pleno e quatro vezes menos tumores invasivos.

Quando a cafeína foi aplicada na pele de ratos normais, estes desenvolveram menos 72% de células carcinomas, uma forma de cancro de pele.

O estudo conclui também, contudo, que no caso de exposição a raios ultravioletas por períodos mais prolongados o desenvolvimento de tumores ocorreu em ambos os grupos. Por isso, Conney acredita que a enzima inibidora do ATR parece funcionar melhor numa fase pré-cancerígena, antes dos cancros induzidos pelas radiações ultra-violetas se desenvolverem.


Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/cafeina-podera-evitar-cancro-da-pele=f668283#ixzz1VI5ceFcT

Cafeína poderá evitar cancro da pele

Uma investigação norte-americana reforça a hipótese da eficácia da cafeína como protetor solar.

Alexandre Costa (www.expresso.pt)

18:30 Terça feira, 16 de agosto de 2011


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A cafeína parece ser eficaz na proteção contra raios ultravioletas que causam determinados cancros da pele. A hipótese já havia surgido anteriormente no meio científico e é, agora, reforçada por uma nova investigação levada a cabo com ratos pela Universidade Rutgers , em New Jersey, em colaboração com a Universidade de Washington.

O estudo, conduzido por Allan Conney, diretor do Susan Lehman Laboratório para Investigações sobre o Cancro, aponta para que a cafeína altere a atividade de um gene envolvido na destruição de células com ADN danificado e que são, por isso, mais propensas a tornarem-se cancerígenas.

Um estudo anterior indicava que ratos alimentados com água cafeinada e expostos a lâmpadas cujas radiações ultravioletas danificavam o ADN das células da pele conseguiam eliminar uma maior percentagem de células danificadas, reduzindo os riscos de desenvolveram cancro.

"Apesar de se saber que beber café é associado à diminuição do risco do cancro da pele não-melanoma, são precisas agora novas investigações para apurar se a aplicação de cafeína na pele inibe o cancro induzido pela luz solar", afirmou Allan Conney.

Eficaz numa fase pré-cancerígena

Neste novo estudo, hoje divulgado pela revista da National Academy of Sciences, em lugar de inibirem o ATR pela ingestão de água cafeinada, os investigadores criaram ratos geneticamente modificados, com genes ATR deficientes. Ao longo de 19 semanas expuseram esses ratos, conjuntamente com um outro grupo, a radiações ultravioleta. Os ratos geneticamente modificados demoraram mais tempo a desenvolver tumores, registaram menos 69% de tumores do que os com os genes ATR a funcionar em pleno e quatro vezes menos tumores invasivos.

Quando a cafeína foi aplicada na pele de ratos normais, estes desenvolveram menos 72% de células carcinomas, uma forma de cancro de pele.

O estudo conclui também, contudo, que no caso de exposição a raios ultravioletas por períodos mais prolongados o desenvolvimento de tumores ocorreu em ambos os grupos. Por isso, Conney acredita que a enzima inibidora do ATR parece funcionar melhor numa fase pré-cancerígena, antes dos cancros induzidos pelas radiações ultra-violetas se desenvolverem.


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