sábado, 3 de setembro de 2011

Estado paga 500 mil euros a patrões e sindicatos por reuniões de concertação social

03 Agosto 2011 | 09:46

Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt

Patrões e sindicatos recebem todos os anos 500 mil euros do Estado por causa das reuniões de concertação social.

A rádio Renascença revela que a verba em causa está inscrita nos Orçamentos do Estado e serve para “apoiar o trabalho técnico exigido na preparação dos encontros, onde além do Governo participam quatro confederações e duas centrais sindicais.”

A cada três meses as confederações recebem 20.544 euros, e os sindicatos arrecadam 24.653 euros, adianta a Renascença.

A rádio contactou João Machado (na foto), da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), que realçou que estas verbas não são novas e que servem para ajudar os parceiros sociais, “uma vez que não têm receitas próprias”.

O responsável adianta que “estamos a falar de verbas, que apesar de terem algum volume, são muito pequenas para cada um dos parceiros socais: de cerca de 80 mil euros por ano, mas se dividir isso por dois ou três técnicos, que têm de trabalhar em permanência na concertação, não dá um grande vencimento. Essa verba não pode ser reduzida, há outras mais importantes no Orçamento de Estado onde se pode cortar”.

As reuniões de concertação social servem para que Governo, patrões e sindicatos negoceiem aumentos salariais e alterações, por exemplo, às regras laborais.

Hoje no NEGOCIOS

Financiamento da Segurança Social em risco, alerta UGT

Sindicatos vão reunir para definir formas de luta no final de Outubro.

Ministro da Segurança Social vai reduzir 25% das chefias para poupar seis milhões

Pedro Mota Soares diz que vai reduzir "25% das chefias" na Segurança Social.

Um idoso com 400 euros é pobre. Um desempregado já não. É justo?

Critérios assumidos pelo Estado variam segundo o apoio social que se quer atribuir.

Classe média está a perder direitos no acesso aos apoios do Estado

Prestações sociais, Saúde, Energia, Transportes. A chamada "condição de recursos", que limita o acesso subsidiado aos serviços do Estado em função dos rendimentos das pessoas, veio para ficar. O princípio é aplaudido, mas a sua generalização suscita reservas e críticas.

Reformados da banca devem ser primeiros a integrar Estado

Como as suas condições de reforma já estão definidas, será mais fácil integrar bancários aposentados na Previdência.

Macedo dá autorização à GNR para pagar impostos e contribuições em atraso

O Ministério da Administração Interna deu autorização à GNR para saldar as dívidas com o IRS, Segurança Social e Caixa Geral de Aposentações

CIP diz que o fundo para indemnizações não está previsto no acordo

A CIP sublinha que nunca o acordo mencionou a existência de qualquer fundo, mas antes a criação de um mecanismo que vise assegurar o pagamento parcial das compensações por despedimento

IPSS vão poder funcionar apenas com voluntários

Alterações ao regime de licenciamento dos estabelecimentos de apoio social foram ontem aprovadas em Conselho de Ministros.

Restauração despede 120 mil trabalhadores e encerra metade dos estabelecimentos se IVA subir

A restauração vai despedir 120 mil trabalhadores, encerrar metade dos seus estabelecimentos e reduzir as receitas em dois mil milhões de euros se a taxa de IVA subir de 13 por cento para 23%, segundo cálculos da AHRESP.

"Temos a médio prazo um problema de sustentabilidade da Segurança Social"

Em entrevista à "Visão", o ministro diz que a criação de tectos contributivos terá de avançar, ainda que num prazo dilatado e de forma progressiva. Diz ainda que se Paulo Portas não está no Conselho de Estado é porque "é desapegado aos cargos".


Estado paga 500 mil euros a patrões e sindicatos por reuniões de concertação social

03 Agosto 2011 | 09:46

Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt

Patrões e sindicatos recebem todos os anos 500 mil euros do Estado por causa das reuniões de concertação social.

rádio Renascença revela que a verba em causa está inscrita nos Orçamentos do Estado e serve para “apoiar o trabalho técnico exigido na preparação dos encontros, onde além do Governo participam quatro confederações e duas centrais sindicais.”

A cada três meses as confederações recebem 20.544 euros, e os sindicatos arrecadam 24.653 euros, adianta a Renascença.

A rádio contactou João Machado (na foto), da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), que realçou que estas verbas não são novas e que servem para ajudar os parceiros sociais, “uma vez que não têm receitas próprias”.

O responsável adianta que “estamos a falar de verbas, que apesar de terem algum volume, são muito pequenas para cada um dos parceiros socais: de cerca de 80 mil euros por ano, mas se dividir isso por dois ou três técnicos, que têm de trabalhar em permanência na concertação, não dá um grande vencimento. Essa verba não pode ser reduzida, há outras mais importantes no Orçamento de Estado onde se pode cortar”.

As reuniões de concertação social servem para que Governo, patrões e sindicatos negoceiem aumentos salariais e alterações, por exemplo, às regras laborais.

Hoje no NEGOCIOS

Financiamento da Segurança Social em risco, alerta UGT

Sindicatos vão reunir para definir formas de luta no final de Outubro.

Ministro da Segurança Social vai reduzir 25% das chefias para poupar seis milhões

Pedro Mota Soares diz que vai reduzir "25% das chefias" na Segurança Social.

Um idoso com 400 euros é pobre. Um desempregado já não. É justo?

Critérios assumidos pelo Estado variam segundo o apoio social que se quer atribuir.

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Reformados da banca devem ser primeiros a integrar Estado

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Macedo dá autorização à GNR para pagar impostos e contribuições em atraso

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A CIP sublinha que nunca o acordo mencionou a existência de qualquer fundo, mas antes a criação de um mecanismo que vise assegurar o pagamento parcial das compensações por despedimento

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Alterações ao regime de licenciamento dos estabelecimentos de apoio social foram ontem aprovadas em Conselho de Ministros.

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A restauração vai despedir 120 mil trabalhadores, encerrar metade dos seus estabelecimentos e reduzir as receitas em dois mil milhões de euros se a taxa de IVA subir de 13 por cento para 23%, segundo cálculos da AHRESP.

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