terça-feira, 31 de janeiro de 2012


VOLTANDO A LEMBRAR A REVOLUÇÃO DOS CRAVOS DE 25 DE ABRIL DE 1974

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Hoje apetece-me, mais uma vez, escrever sobre a Revolução dos Cravos que aconteceu em 25 de Abril de 1974.
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Nunca se chegou a saber qual teria sido o motivo que a revolução teve efeito, dado que esta não foi levada a cabo por uma meia dúzia de "manguelas", dizendo-se patriotas, exilados e vivendo à custa (alguns) de países onde a democracia e a liberdade de pensamento não existia. Uma ditadura, mais pesada de que a de Salazar.

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A revolução de Abril, de 1974, é de autoria, unicamente, dos militares portugueses.
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Salazar, beirão dos quatro costados, foi um governante, inteligente, que bem soube dirigir o país. Criou a polícia política que tinha que acontecer para colocar a rédea curta a uns "canalhas", absolutamente, já comunistas e capazes de tudo até de vender a pátria.
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No tempo de Salazar, mesmo enfrentando duas guerras, a II Mundial e a Civil Espanha, com algumas restrições de comida, não havia fome em Portugal e longe o desemprego. Havia trabalho para todos nas artes ou na agricultura.
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Mas deixo o tema para outra altura, porque haverá muitas ocasiões para escrever sobre a revolução de Abril falhada.
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Na minha biblioteca tenho um livro (creio que raro) o "Pulsar da Revolução - Cronologia da Revolução de 25 de Abril (1973-1976), edição de luxo e com 343 páginas.
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Insere dezenas de imagens em que retrata a "chachada" de numerosas personalidades, militares ou civis, cujo estes procuravam obter dividendos e enriquecimento fácil. Conseguiram riqueza e lautas reformas.
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Algumas personalidades, ainda seguem por aí vivos e pouco tranquilos quando caminham na via pública.
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Todos os envolvidos na revolução ou integrados em Governos, sucessivos, são iguais a topeiras que vivem no escuro. Voltaremos ao assunto em data oportuna.
José Martins - Banguecoque - Tailândia

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