segunda-feira, 21 de maio de 2012

Mais homens, menos homem

Quando alguém está numa condição em que necessita de auxílio, é bem possível que quanto mais gente estiver a olhar, menor seja a probabilidade de alguém o socorrer. Assim são os homens nos dias de hoje. Temem o julgamento alheio, como se a originalidade fosse uma falta de respeito.

O desejo de chegar ao consenso, e assim evitar confrontações, é um dos maiores travões à evolução. É quase sempre mais difícil resolver um problema em conjunto do que se o fizermos individualmente. Os grupos tendem a comportar-se como os piores dos seus membros, e numa circunstância normal, há sempre quem assim garanta a mediocridade do todo.

É deveras revoltante assistir à quantidade de gente que se conforma com as decisões do todo, qual instinto de sobrevivência. Mas como podem pensar que a desistência de si seja um passo para o seu sucesso?

Infelizmente, a maior parte das pessoas, gente boa, aceita resignadamente as más conjunturas em vez de lhes fazer frente. Talvez o comportamento das pessoas comuns dependa mais da situação em que está envolvida do que da sua, tanta vezes débil, personalidade.

É pois de absoluta importância que escolhamos criteriosamente aqueles de quem queremos estar perto. Os grandes homens têm quase sempre poucos amigos.

Uma amizade ou um amor, autênticos, são excepções, não regras.

É raro encontrar-se alguém que nos levante quando estamos caídos, menos ainda que o faça sem hesitação e independentemente de estar muita gente a olhar. Se depois de nos levantarmos seguirmos ao seu lado, iremos longe. Muito longe... Caminhamos com Deus

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