10 detidos em investigação de fraude no SNS
25 de Junho, 2012
Uma investigação a fraudes no Serviço Nacional de Saúde levou a Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária e desencadear uma operação para averiguar a eventual prática de crimes de «falsificação de documentos, burla qualificada e corrupção». Foram detidas 10 pessoas.
Em comunicado, a PJ refere que os detidos estavam ligados à actividade médica e farmacêutica. Foram também apreendidos diversos materiais envolvidos nos alegados crimes, nomeadamente «viaturas de gama alta».
Amanhã, os detidos serão presentes a tribunal para interrogatório; só então saberão as medidas de coação aplicadas.
SOL
Fraudes no SNS
Médicos, delegados de informação médica e armazenistas entre os dez detidos
Dois médicos, cinco delegados de informação médica, dois armazenistas e uma pessoa que fazia a ligação entre os elementos do grupo foram detidos hoje numa investigação sobre fraudes no Serviço Nacional de Saúde (SNS), informa a Polícia Judiciária (PJ).
Segundo a mesma fonte, os medicamentos eram exportados depois de comparticipados pelo Estado português. Segundo a mesma fonte, os medicamentos eram exportados depois de comparticipados pelo Estado português. Imagem: Bilderberg; Eberhard Grames
Fonte ligada ao processo adiantou à agência Lusa que o esquema de fraude e falsificação de documentos envolvia um sistema em que médicos prescreviam medicamentos, através de listagens do SNS, com as receitas a serem entregues em farmácias, onde os medicamentos comparticipados pelo Estado português eram levantados para seguirem, não para os doentes cujos nomes constavam nas receitas, mas para exportação.
Segundo a mesma fonte, os medicamentos eram exportados depois de comparticipados pelo Estado português.
A “Operação Remédio Santo” foi desencadeada pela PJ, através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) e no âmbito de um inquérito titulado pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
Lusa
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