sábado, 9 de junho de 2012

António Borges tem razão

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António Borges disse o óbvio. Mas o país recusa, por um lado, os cortes na despesa que poderia viabilizar uma baixa agressiva da TSU. Recusa, por outro, a redução de salários que poderia funcionar como uma alternativa. Insurge-se, violentamente, contra a liberalização do mercado laboral, que poderá permitir o ajuste pela via do desemprego ou da flexibilização horária. O povo e, em especial, a oposição, lembram o Comité Central durante a Era Brejnev. O sistema ruía à sua frente, mas preferiam fechar os olhos – e as fronteiras – e fingir que o comboio continuava a andar. Mas o Governo também tem culpas no cartório. Quem quer que ache que a produtividade vai disparar com o aumento de meia hora ou pelo fim dos feriados só pode ter andado a “passear os livros”. E assim vai o país

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