terça-feira, 7 de agosto de 2012






INSTITUTO DE SANGUE,,,,,,,DAR SANGUE
( DOADORES)



75 mil euros para mudar de marca... uma empresa pública?

Posted: 06 Aug 2012 02:08 AM PDT


Realmente é difícil fazer orçamentos e competir com outras concorrentes, a um contrato, se a empresa contratante, não disponibiliza os dados sobre o que quer contratar!!!
E desta forma se assiste, mais uma vez ao favorecimento de empresas amigas, na contratação pública.

O Instituto do Sangue gastou 75 mil euros para mudar de marca. Desprezando as actuais restrições que a crise impõe ao orçamento das instituições públicas.


"A adjudicação foi feita por ajuste directo num processo que levantou muitas dúvidas às empresas excluídas desta decisão polémica
Fonte próxima do processo disse ao i que neste caso foram atropelados alguns procedimentos até aqui normais, tendo sido ignorado o gabinete de comunicação e imagem e o caderno de encargos, cheio de imprecisões, sido preparado pelo departamento de aprovisionamento. A mesma fonte afirma que os pedidos de esclarecimento que duas das três empresas que concorriam ao contrato (Euro RSCG, Gogetter e 3H Comunicação) enviaram ao IPST tenham obtido resposta com um atraso de quase oito dias, o que, aliás, levou a Euro RSCG e a Gogetter a abandonar o concurso, tendo o processo seguido com uma única empresa na corrida. Carlos Guedes, do Grupo Euro RSCG, explicou ao i que “saímos porque entendemos que não tínhamos as condições para apresentar proposta, pois as dúvidas que apresentámos ao IPST não foram esclarecidas nos pontos fundamentais, o que nos impedia de orçamentar propostas a tempo”.

A encomenda era um evento de lançamento da nova marca sem especificar para quantas pessoas e em que lugar deveria ser organizado. Pedia ainda um manual de normas e um filme de apresentação da marca, sem esclarecer a que público era destinado e com que duração, além de encomendar um projecto de alteração do website do Instituto do Sangue, e a criação da nova identidade e linha gráfica para material promocional.

“Não deixa de ser estranho que as respostas tenham sido entregues à última hora e sem esclarecimentos indispensáveis para a apresentação da proposta”, diz a referida fonte. O que de facto é difícil de entender, acrescenta, é que “em altura de contenção de gastos a nova administração do IPST tenha decidido ser tão generosa com gastos que poderiam ser minimizados, visto tratar-se de algo secundário, como a divulgação da nova marca do instituto”.
Questionada pelo i, a administração do IPST não enviou qualquer resposta até ao fecho desta edição. O Instituto Português do Sangue terminou 2010 com um passivo de 25,6 milhões de euros, mais 17,7% que no ano anterior." ionline

A necessidade de favorecer amigos sai sempre cara ao Zé-Povinho...

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