quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Acordem!


"Há um caminho, não pode ser dito em voz alta, mas há um caminho definido: é preciso esmagar os salários, é fundamental empobrecer violentamente, sobre todos, quem trabalha por conta de outrem. O que é preciso é chegar a um limite em que cada um de nós estará disposto a trabalhar dezoito horas por uma côdea. Para que esse homem novo surja é preciso destruir a economia, criar ainda mais desemprego, forçar mais empresas a falir (a taxa de IVA para a restauração está a cumprir na íntegra a sua função, por exemplo) e depois da destruição total da economia, como por milagre, tudo será maravilhoso.
Claro que não houve anúncios nos cortes na despesa, claro que as renegociações dos valores das parcerias público-privadas foram mais uma vez atiradas para as calendas, claro que não houve a mínima preocupação em tributar outras formas de rendimento que não o trabalho, claro que a preocupação sobre o tremendo aumento da desigualdade que estas medidas vão ainda mais gerar pura e simplesmente não existe. É cada vez mais claro que nada disso importa para o Governo: o que é vital é empobrecer os portugueses, esses homens e mulheres que têm vivido num permanente regabofe. No entretanto, destrói-se por completo uma economia e, se não acordarmos, um país."
Copiado do Facebook, atribuído a Pedro Marques Lopes

"Temos de fazer alguma coisa agora, de outra forma eles não vão parar. E um dia vão criar um imposto sobre os dentes que temos na boca, outro sobre os beijos que damos às pessoas de quem gostamos, outro sobre cada aniversário dos nossos filhos, outro sobre os sonhos que trazemos atrás dos olhos. E quando isso não chegar, vão pedir-nos que entreguemos os dentes, os beijos, os filhos e os sonhos. Nessa altura vamos todos encolher-nos num canto qualquer e não nos restará mais nada a não ser pedir desculpa por existirmos.
Vemo-nos dia 15. Vemo-nos todos os dias, se for necessário."
Copiado do Facebook, atribuído a David Machado


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