sábado, 6 de outubro de 2012


Alentejana, desempregada e revoltada


A POBREZA DOS PARTIDOS POLÍTICOS



 

PCP é o partido português com mais património imobiliário

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Mais de 60 terrenos e 200 apartamentos ou prédios, sendo que a "jóia da coroa" do património comunista é a Quinta da Atalaia, 250 mil metros quadrados, onde se faz a Festa do Avante.

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A lista de património imobiliário do partido, publicada em Diário da República, revela mais 65 terrenos um pouco por todo o país. Uns pequenos, outros grandes, meia dúzia de quintas em Loures, Coimbra, Fornos de Algodres e Viseu.
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Destes mais de 60 terrenos, perto de 30 ficam numa freguesia do concelho de Góis, no distrito de Coimbra.
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Para além dos terrenos, na lista de património imobiliário do PCP estão ainda 200 prédios urbanos ou outros imóveis como apartamentos. Por exemplo, uma rua de Lisboa, do número 8 ao 38 tem como senhorio o partido comunista.
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Uma parte deste património, não se sabe quanto, foi deixado por herança de alguns militantes comunistas.
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Na comparação com os outros partidos, o PCP lidera, com enorme vantagem, no património imobiliário. PS e PSD têm, cada um, pouco mais de 70 edifícios ou apartamentos declarados. O CDS-PP fica-se pelos dez.
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Em resposta escrita à TSF, o PCP explicou que tão grande património resulta de «uma intensa e incomparável intervenção política em todo o país». Um exemplo: as campanhas de angariação de fundos para a aquisição de alguns dos mais importantes centros de trabalho do partido comunista.
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Nesta resposta, o PCP reafirma que «os partidos devem ser financiados, no essencial, com recursos provenientes da sua própria actividade e não devem ser meros departamentos do Estado nem sucursais políticas dos grupos económicos e financeiros».

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