terça-feira, 30 de outubro de 2012

Posted: 29 Oct 2012 03:39 PM PDT

Que ninguém se atreva a divulgar o destino do dinheiro roubado ou desviado, aos países em crise.

Por Lefteris Papadimas
"ATENAS, 28 Out (Reuters) - 
A polícia grega prendeu o editor de uma revista que publicou uma lista de mais de 2 mil nomes de gregos ricos que depositaram dinheiro em bancos suíços, informou a polícia neste domingo.

A chamada "Lista Lagarde", entregue aos gregos por autoridades francesas 2010 com nomes a serem investigados por possível sonegação de impostos, tem sido tema de acalorada polémica na mídia grega.
A revista "Hot Doc" publicou a lista de 2059 nomes, incluindo algumas figuras políticas e empresários conhecidos, no sábado. A revista disse que a lista havia sido enviada anonimamente. Autoridades não confirmaram se a lista é verdadeira.
Um promotor ordenou a prisão do editor Costas Vaxevanis, no sábado, por violar as leis sobre divulgação de informações particulares.
"Não há evidências de que as pessoas ou empresas incluídas na lista violaram a lei. Não há nenhuma evidência de que eles violaram a lei de evasão fiscal ou lavagem de dinheiro," acrescentou.
A lista causou discussões acaloradas na quase falida Grécia, onde a raiva do povo contra políticos e autoridades cresce na proporção em que medidas de austeridade atingem as camadas mais pobres da sociedade." FONTE e o artigo original



Posted: 29 Oct 2012 01:04 PM PDT

Paulo Morais sugere renegociar, nacionalizar ou alargar prazo dos contratos. Em todo o caso, deve-se suspender de imediato o pagamento de rendas, defende.

Paulo Morais, saúda a investigação da judiciária que já levou à realização de buscas nas casas de Mário Lino, António Mendonça e Paulo Campos, ex-governantes socialistas.
“Para concluir que as parcerias são um crime económico, não é necessário fazer qualquer tipo de busca"
 "Naturalmente que os actores que celebram um negócio que é ruinoso para o país estão, no mínimo, a incorrer num crime de prevaricação, na medida em que não estão a defender o interesse público".

Paulo Morais sugere que se verifique, em Diário da República, "a legislação que regula a matéria, os respectivos anexos e os preços das chamadas 'tarifas de disponibilidade diária' que garantem a rentabilidade às concessionárias".
Paulo Morais admite como uma possibilidade a nacionalização das parcerias público privadas.
“Só há três possibilidades: ou renegociar e pôr as rendas ao valor justo, o que neste momento me parece impossível porque os concessionários não têm manifestado vontade, ou então nacionalizar e expropriar pelo valor justo, ou então alargar o prazo dos contratos mas sempre na perspectiva em que o Estado deixa de pagar rendas.
Em qualquer dos casos o pagamento de rendas devia ser cessado já, deviam ser suspensos todos os pagamentos”. fonte

Medina Carreira, é também da opinião que um estado falido não tem obrigação de manter em dia o pagamento de rendas, muito menos estas, claramente ruinosas.

" Inquérito às PPP. Quem é a mulher que também foi alvo de buscas?Ana Tomaz, 37 anos, é administradora da EP e foi adjunta de Paulo Campos. O suficiente para os investigadores suspeitarem de que podia ter documentos relevantes"  Fonte

Fazer buscas ou investigar um crime descarado, como os contratos das PPP,  que está explicito e à vista de todos, em todos os contratos, as suas condições lesivas do interesse público, e por isso criminosas, é apenas e mais uma vez deitar areia para os olhos do triste povinho que tem que sustentar estes vícios e os respectivos viciados.


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