sábado, 3 de novembro de 2012

JOE BERARDO O CARAMELO GOLPISTA!



SÓ NESTE PAÍS É POSSIVEL FAZER ESTA GOLPADA!!!! E NINGUÉM FOI DENTRO ; NEM ESTE CARAMELO, NEM O ADMINISTRADOR DA CGD NEM O SR CONSTÂNCIO, NA ALTURA PRESIDENTE DO BANCO DE PORTUGAL !!!!! TUDO NUMA BOA !!! É PRECISO É HAVER ESQUEMAS DE SAQUE !!!!!


Nesta terra de Deus, as coisas têm um prazo de validade de iogurte de marca branca. Já ninguém fala de Joe Berardo e das negociatas que envolveram CGD e BCP, mas convém recordar a brincadeira.
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Além da impunidade repugnante que envolve as personagenzinhas envolvidas, a tal brincadeira vai custar-nos dinheiro. Sim, a nossa carteira vai ser chamada ao assunto. Joe Berardo recebeu da CGD cerca de mil milhões de euros para comprar 5% do BCP, e deu como garantia as próprias acções do BCP. Se tudo corresse bem, Berardo vendia as acções e ficava com o dinheiro.
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É o que se chama ficar-rico-sem-mexer-uma-palha. Se tudo corresse mal, o prejudicado era a CGD, isto é, o dinheiro dos contribuintes. Como se sabe, a realidade optou pela segunda via. Acções que valiam mil milhões em 2007 valem hoje um décimo desse valor. Mas, atenção, o esqueminha não acaba aqui. Os 5% comprados com o dinheiro da CGD bastaram para Joe Berardo ajudar a colocar os administradores da CGD, Vara e Santos Ferreira, ao comando do BCP. Primeira pergunta: num país com tantas leis, não existe por aí uma alínea que considere isto um   crime?
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Esperemos sentados. Segunda pergunta: quem é que paga a conta final desta OPA chico-esperta? Nós. O empréstimo da troika tem lá uns milhões para o sistema bancário, e as imparidades da CGD estão em níveis gigantescos.
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Só no ano passado chegaram aos 1,2 mil milhões, e este valor continuará a marcar as imparidades do banco estatal nos próximos anos. Mais cedo ou mais tarde, a CGD realizará aumentos de capital para tapar o buraco, isto é, acabará por receber mais dinheiro dos nossos impostos.
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Ora, naquele mar de imparidades confirmadas, está já incluído o dinheiro emprestado a Berardo?
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Se sim, quando é que o sujeito nos devolve o dinheiro?
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Mais: já que o Ministério Público não vê na negociata um crime mais explícito, não podemos ver ali um daqueles crimes implícitos, assim ao jeito de gestão danosa?
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Os gestores que deram os créditos que geraram semelhante mar de imparidades não deviam ficar impunes

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