quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

25.2.12

Os Carneiros Pagam a Crise Provocada Por Políticos e Agiotas

Quantas vezes ouvimos o primeiro-ministro e outros ministros da oligarquia governamental – excepto o da economia (porque será?) – e até o coveiro de Portugal afirmarem que os sacrifícios decorrentes da aplicação do plano capitalista que dá o nosso dinheiro aos bancos é para todos. Será mesmo? Será o que se está a passar ou estaremos a ser mais uma vez vítimas do roubo descarado das máfias políticas?

Os portugueses estão habituados ao fanatismo partidário, pelo que sempre desconfiam com razão, mas mal, pois que excepcionalmente se escapam a cair como parolos nas artimanhas das oligarquias políticas. Acreditam mesmo que o dito Movimento para a Democracia Directa, iniciado por um pequeno punhado de gente honesta, não esteja comido pelo partidarismo sectário que se aproveitou desse movimento como o lobo na história do capuchinho vermelho. É verdade que ainda lá continua uma parte de democratas honestos, mas a malvadez dos outros destruiu a louvável obra dos seus fundadores. Que miséria! E há quem se que os políticos procederem de forma tão semelhante.

Esta artigo é uma sequência lógica de outros anteriores que nos avisavam sobre o que este presente viria a ser. Sobre a fonte de todos os problemas do país. Dada a desconfiança e simultânea incredulidade, muitos têm acusado estes artigos como partidaristas, tanto como atacam as más acções dum governo como as de outro de suposta – mas não verdadeira – ideologia diferente. Afinal, o que interessa não é a ideologia dum qualquer partido, mas o que ele faz pela nação ou contra ela, e neste país há muito que só se vê destruição. Os discursos dos mafiosos não passam da mais barata e ordinária banha da cobra, que convencem a maioria numa conjuntura criada com a imprescindível ajuda da jornaleiragem dominada por um conglomerado financeiro selvagem que filtra, modifica e fabrica as notícias para que estas defendam os sus interesses, aos quais as corjas oligárquicas se associaram.

Ter feito compreender a população que não necessitava mais de trabalhar por ter aderido à UE foi um crime. Deram-se-lhe os fundos de coesão que não foram directamente para os bolsos da máfia cavaquista (mais tarde também para outras máfias) em lugar de as usarem para preparar o seu futuro, agora, evitando a miséria que se vive. Simultaneamente, destruiu-se todo o tecido que de algum modo desse lucros ao país ou pudesse ser exportado. Se confrontarmos um gráfico dos montantes dos fundos de coesão recebidos da UE ao dos montantes do empréstimos contraídos pelo país, até um cego consegue ver e compreender que são simetricamente opostos, completando-se e provendo ao país a mesma liquidez que lhe permite continuar com a vida de meio-luxo sem trabalhar nem produzir. Estes gráficos juntos formam um par inseparável. Qualquer um deles apresentado sem o outro serve unicamente para iludir e ludibriar a quem os veja viúvos.

Se todos os governos seguiram esta mesma linha, como defender um contra outro, neste assunto específico que compreende ainda a falta de restruturação dos meios produtivos, sem isenção de partidarismo? Todos induziram os portugueses a endividar-se e a dar o seu já pouco dinheiro aos bancos. Todos permitiram aos bancos assaltarem a população e extorquirem-lhes o que pouco tinham, até perseguindo-os com ofertas aliciantes para lhes sacarem ainda mais. Todos os governos o fizeram ou o permitiram, pelo que todos são culpados sem excepção, embora tudo tivesse começado pelo Cavaco, o carrasco do povo e o seu coveiro. Donde se vê a estupidez crassa e espírito suicida de quem o elegeu por duas vezes. O Arrebenta, que conhece bem este processo e tão magistral e fielmente o documenta, parece recear fazer esta última afirmação.

O ditado «cada povo tem o governo que merece» exprime aqui todo o seu significado. Se este povo continuar a julgar-se inteligente e esperto e que ninguém o engana, jamais se libertará do jugo daqueles que vivem precisamente para o enganar e roubar e que jamais quererão deixar de o dominar. Há dois caminhos para aprender: ser ensinado ou aprender pelos seus próprios erros. Para o segundo modo, porém, é imprescindível que se compreendam e admitam os erros. O orgulho que por cá se encobre com o epíteto de auto-estima tem como único resultado cegar as pessoas, impedindo-as de progredir por não saberem como ao não compreenderem os seus erros e como são atrasados e tansos. Como almejar progredir quando já se tem a si mesmo como melhor que todos?

Analisemos a desgraça para onde o país está a ser levado e se tivermos cabeça, sabedoria, compreensão e espírito democrático, ajamos em lugar de apoiarmos greves desnecessárias, estúpidas ou abusadoras, como as recentes dos ferroviários, já melhor pagos que toda a população em geral e que nos emmerdam (galicismo comum) a vida. Não têm razão de ser e há outros modos de luta mais eficientes e que envolvem toda a população e não apenas um sector marginal como este.

As mentes nacionais têm sido estreitamente controladas pelo que se lhes conta e dá a conhecer ou pela banha da cobra da corrupção política, por uma jornaleiragem imunda e indigna duma profissão que foi nobre, mas que, com algumas excepções, deviam ser passados a fio de espada. Ajudar a atirar um povo para a miséria, dizendo e revelando, modificando ou inventando tudo o que ajude a pôr e a manter uma grilheta mental de que as máfias oligárquicas têm a chave.

Que nos tentou impingir o criminoso do Coelho durante as eleições e obteve êxito junto duma maioria de retardados mentais? Porque o que era necessário, não era substituir um qualquer governo. NÃO era substituir a merda por excremento, mas controlar quem no-la tem dado para que não se continuasse na mesma dança macabra que, evidentemente, continuou. Se não se fez absolutamente nada para acabar com ela, que se esperava? Porque se queixam, então agora, se votaram e elegeram os mesmos? Porque dum partido ou doutro, são iguais: ladrões impunes. Não têm o que escolheram? Se até elegeram um cadastrado… Que gente piegas!

Que nos tentou, pois, impingir esse vigarista durante as eleições para sacar votos aos retardados mentais que se julgam espertos e com maturidade política? Será tão difícil de compreender que mudar governo só muda as moscas. Quanto mais querem sofrer os masoquistas até aprenderem?




Vale realmente a pena o esforço de guardar algumas provas. Há listas de promessas muito mais longas.

Vejamos como são fieis ao que afirmaram e emagrecem o estado.


O Vigarista, ladrão e ordinário do Relvas seguiu na mesma linha.



A lavagem cerebral é o método mundialmente seguido por todos os políticos, até em países democráticos. Porém, com as populações com maior maturidade política, é mais sofisticado e nem raramente pega. Um exemplo que o demonstra é a banha da cobra dos políticos suíços para convencerem o povo a aderir à UE, que de poucos em poucos anos o vai tranquilamente rejeitando sistematicamente em todos os referendos que se vão repetindo. Perderia a voz, o direito a se pronunciar sobre a adopção das directivas europeias que o governo poderia aplicar sem os consultar, como foi tentado na Islândia. As oligarquias não consultam os seus cidadão, dissidindo mesmo contra a vontade do povo que não é soberano.

Como se enriquece roubando um povo que se mantém numa profunda miséria. A distribuição da riqueza e dos sacrifícios da crise que eles criaram e que a mundial apenas a agrava.

Há mortes que vêm por bem quando salvam outras vidas.


O governo de coligação do Manel Barroso nomeou-a provedora da Stª Casa da Misericórdia de Lisboa e ela não perdeu a oportunidade de matar tantos pobres quanto pode. Veja-se aqui o que se passou na altura. Vários artigos foram escritos sobre como esta malvada que assassinou tantos pobres, uma oportunista que saltitava de partido para partido consoante onde se encontrasse a bola. A sua morte, infelizmente, eliminou um dos maiores inimigos dos pobres.

Serão realmente para todos?



Cada um rouba à sua maneira, é a liberdade – deles, que nós «não temos voto na matéria» e só podemos falar para desabafar.

Como se enriquece roubando o povo e metendo-o numa profunda miséria. A distribuição da riqueza e dos sacrifícios da crise que provocaram e de que são os responsáveis directos, que a nossa nada tem a ver com a outra, que apenas a agrava.

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