Posted: 09 Dec 2012 01:48 PM PST
Não nos resta nada a fazer contra o poder instalado que nos despojou, do poder de nos defendermos. Não nos resta muito a fazer contra a falta de vergonha que assolou a elite politica e seus associados. A nós resta-nos a vergonha e a dignidade de, pelo menos, não pactuar com eles.
"O Pavilhão Atlântico foi vendido por 21,2 milhões de euros ao Consórcio Arena Atlântico, no qual se inclui Luís Montez, dono da Música no Coração e genro do Presidente da República. O equipamento custou ao Estado 50 milhões de euros e “era rentável”, tendo os seus lucros triplicados entre 2009 e 2010.Fonte
O Sr Luis Montez é genro do Sr Cavaco Silva -o Presidente da República Portuguesa- é casado com a sua filha Patrícia e comprou o Pavilhão Atlântico 'em saldo'.
Como é que um indivíduo com uma pesada dívida fiscal - 420 mil euros, mais os 66 mil euros de juros de mora porque não paga -ganha o concurso e pode comprar por 21,2 Milhões de euros um bem público cujo valor é cerca de três vezes superior? A ilegalidade de todo o processo está mais que esmiuçada e revelada, aqui. "Assim sendo, atento o exposto e à situação do procedimento pré-contratual em apreço, considera-se que, ao admitir a proposta apresentada pelo agrupamento em questão, se está perante uma verdadeira fraude à lei, (...)." Apela-se a todos os portugueses, que estão contra o saque descarado, a boicotarem os espectáculos do Pavilhão Atlântico.
Não comprem bilhetes, não enriqueçam mais os saqueadores que gozam com a nossa miséria. BASTA.... Até podem oferecer bilhetes grátis, para o Justin Bieber... Mas não aceitem mais este ultraje.
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Desenrascar os amigos e Esbanjar impostos
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Posted:
09 Dec 2012 03:56 AM PST
Afinal, o investimento da Câmara de Lisboa nos
festejos natalícios não se fica pelos 250 mil
euros atribuídos à União de Associações de Comércio e Serviços (UACS)
para iluminar as ruas da capital, conforme foi anunciado. Sem o conhecimento
dos vereadores da oposição, a autarquia contratou bens e serviços, sem
concurso público e através de uma empresa municipal, no valor de
229.637 euros para a execução da árvore de Natal no Terreiro do Paço – o
que faz disparar os gastos totais para cerca
de 479 mil euros.
Os contornos da despesa,
porém, não são claros. A Câmara contratou a Egeac, uma empresa
para contratar outras... 9! Desta forma
rende, ajudam-se mais
empresas amigas e dá-se uso
a muitos mais impostos. Além do mais os funcionários
da câmara, descansam. E desta forma, vários contratos divididos por
várias empresas, permite que nenhuma ultrapasse os 75 mil euros, livrando-se de
ir a concurso público, e da concorrência, que poderia fazer preços mais
baixos. Os ajustes directos impedem as empresas honestas e
desconhecidas de poderem singrar neste país onde a democracia é uma miragem, e a
livre concorrência uma vitima, há muito sufocada pela
corrupção.
Segundo o seu presidente, Miguel Honrado, a Egeac
"não tem a ver directamente com o projecto", no qual desempenha um papel
"puramente administrativo" que consiste na adjudicação dos
contratos. O preço total da árvore, descrita como sendo "interactiva",
é a soma do valor dos 9 ajustes
directos.
- A maior parcela, 74 mil euros, vai para a Robotarium.
- A este montante somam-se 59.500 euros pagos pelo aluguer de
equipamento de projecção de vídeo, luz e som.
- A montagem da estrutura fica em 47.372 euros,
- 4226 euros para a montagem e desmontagem da iluminação,
- 7500 para o revestimento da estrutura em madeira.
- A produção dos vídeos que serão projectados na árvore custa 7000
euros,
- a impressão de uma tela 10.430 euros,
- a produção de telas e vinis 8450
- e a "obtenção de um sistema de aplicação para a projecção de vídeo" 9785
euros.
Como nenhum destes
contratos excede os 75 mil euros, foi também aqui dispensado o
concurso. Mais de 2 milhões gastos em
seis meses Totalizam mais de dois milhões de euros os 118 ajustes directos efectuados nos
últimos seis meses pela Egeac. Quanto à Robotarium de
Leonel Moura, já em 2009 a Câmara de Lisboa lhe tinha entregue 74 mil euros igualmente por ajuste
directo, para pagar 45 oliveiras plantadas em estruturas de
fibra e com rodas. O "jardim portátil", como lhe chamaram, começou por estar
no Terreiro do Paço e foi transferido mais tarde para o Cais do Sodré. Há muito
que as rodas encravaram, tornando a mobilidade das oliveiras praticamente
impossível. Jardim portátil sem
garantia.
jornal publico
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