segunda-feira, 16 de abril de 2012

UM RETRATO DA GUINE-BISSAU


RECEBIDO POR E-MAIL



Estou cansado.....
Bill Cosby "I'm 74 and Tired" (Born July 12th. 1937)

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Tenho 74 anos e estou cansado"

Tenho 74 anos. Excepto num breve período na década de 50 quando fiz o meu serviço militar, tenho trabalhado duro desde que eu tinha 17 anos. Excepto por alguns graves desafios de saúde, tinha 50 horas por semana, e não caí doente em quase 40 anos. Tinha um salário razoável, mas eu não herdei o meu trabalho ou o meu rendimento. Eu trabalhei para chegar onde estou. Dada a economia, parece que, embora, a reforma foi uma má idéia, e estou cansado. Muito cansado.

Estou cansado de que me digam que eu tenho que "distribuir a riqueza" para as pessoas que não têm a minha ética de trabalho. Estou cansado de que me digam que o governo fica com o dinheiro que eu ganho, pela força se necessário, e dá-o a pessoas com preguiça para ganhá-lo.

Estou cansado de que digam que o Islão é uma "religião da paz", quando todos os dias eu leio dezenas de histórias de homens muçulmanos a matar suas irmãs, esposas e filhas pela "honra" da sua família; de tumultos de muçulmanos sobre alguma ligeira infracção; de muçulmanos a assassinar cristãos e judeus porque não são
"crentes"; de muçulmanos queimando escolas para meninas; de muçulmanos apedrejando adolescentes, vítimas de estupro, até a morte por "adultério"; de muçulmanos a mutilar o genital das meninas, tudo em nome de Alá, porque o Alcorão e a lei Sharia diz para eles o fazerem.

Estou cansado de que me digam que por "tolerância para com outras culturas" devemos deixar que Arábia Saudita e outros países árabes usem o nosso dinheiro do petróleo para financiar mesquitas e escolas madrassas islâmicas para pregar o ódio na Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido, Estados Unidos e Canadá, enquanto que ninguém desses países está autorizado a fundar uma sinagoga, igreja ou escola religiosa na Arábia Saudita ou qualquer outro país árabe, para ensinar amor e tolerância ..

Estou cansado de que me digam para eu baixar o meu padrão de vida para lutar contra o aquecimento global, o qual não me é permitido debater.


Estou cansado de que me digam que os toxicodependentes têm uma doença, e eu tenho que ajudar no apoio e tratá-los, pagar pelos danos que eles fazem.
Foi um germe gigante, a sair correndo de um beco escuro, a agarrá-los, e a enchê-los de pó branco pelo seu nariz ? ... Ou a enfiar uma agulha em seu braço, enquanto tentaram combatê-los?... E os que fumam desprezando o próximo, quem os "obrigou"?

Estou cansado de ouvir ricos atletas, artistas e políticos de todas os partidos falarem sobre erros inocentes, erros estúpidos ou erros da juventude, quando todos sabemos que eles pensam que seus únicos erros foi serem apanhados. Estou cansado de pessoas com senso do direito... Rico ou pobre.

Estou realmente cansado de pessoas que não assumem a responsabilidade por suas vidas e acções. Estou cansado de ouvi-los culpar o governo, de discriminação pelos "seus problemas."

Eu também estou cansado e farto de ver homens e mulheres jovens em sua adolescência e início de 20 anos serem "doca" de tatuagens e pregos na face, tornando-se não-empregáveis e reivindicando dinheiro do governo ... Dos nossos impostos (de quem trabalha e produz)

Sim, estou muito cansado. Mas também estou feliz por ter 74 ..
Porque, não vou ter de ver o Mundo que essas pessoas estão CRIANDO.

Eu só estou triste por minha neta e os seus filhos. Graças a Deus estou no caminho de saída e não no caminho de entrada

Não há maneira de isto ser amplamente divulgado... A menos que cada um de nós colabore, enviando e ganhando força para contrariar esse (mau) caminho que o Mundo, por força de (péssimos) governantes, nos está proporcionando.

Esta é sua chance de fazer a diferença.


" I'm 74 and I'm tired.

(Tenho 74 e estou cansado)



"E no quartel de Abrantes tudo bem pior do que antes"


O MEU 25 DE ABRIL
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Digo o meu 25 de Abril (igual a outros tópicos, que escrevo, em artigos que se referem aquilo que considero muito meus), que festeja os 29 anos da chamada revolução dos cravos de alegria e da liberdade em Portugal.
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Estou a 15 mil quilómetros de Portugal e, ali hoje, como é óbvio, se festeja a Revolução que deu a liberdade aos portugueses, a livre expressão do pensamento, o fim da polícia política e da ditadura em Portugal.
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Certamente vai haver cerimónia militar, na Avenida da Liberdade, onde estarão presentes as individualidades mais gradas do país, pessoas, nos passeios a ver a parada a passar, venda de cravos vermelhos ( o simbolo do 25 de Abril de 1974) e na avenida a rolar o material, circulante que serviu na guerra do ultramar (é feia para mim a palavra colónial) e, a obsoleta metralhadora ligeira G3 a quem os soldados portugueses, na giría, chamavam , na guerra: “ a costureirinha”.

Nasci debaixo da ditadura de António de Oliveira Salazar e muito me honro de ter sido meu comprovinciano. Tive a felicidade de ter pernoitado numa casa, um pouco mais acima da do apelidado ditador, casa que possuia, no Rojão Grande, no distrito de Santa Comba Dão. Casa modesta, constituída por um rés-do-chão e pelas paredes teimava em subir uma frondoso hera. Da estrada eram visíveis as ramadas de videiras que existiam nas traseiras da moradia.
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Já lá vão (como o tempo passa numa fona!), uns 44 anos, eu era um rapaz cheio de ambições e servi, por uns 8 dias, como motorista, o director de compras, da Companhia Resineira, para a recolha da seiva dos pinheiros das matas da Beira da Alta
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Era uma Beira rural, onde as pessoas se ocupavam do amanho das terras, havia rebanhos de ovelhas e cabras a pastar nos montados e lameiros de onde som das campainhas e dos chocalhos nos penetrava e sensibilizava os tímpanos.
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Searas de centeio, douradas, que ondolavam quando o vento suão lhes batia. Homens, honrados, onde a palavra valia mais num empréstimo contraído que uma letra bancária. Rezava-se, na lareira, depois da ceia da família.
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Em minha casa, era o meu Pai (se fosse, hoje, vivo teria 96 anos), que encomendava os Padres Nossos ás almas da família que tinham partido para o céu ou o purgatório. Os quatro da família de mãos postas e a rezar.
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As orações eram demoradas, isto porque o meu pai designava os nomes, dos tios, avós, bisavós, os primos, amigos e, nos meus oito anos, uma noite, no meio daquela cerimónia, solene, religiosa, caseira, olhei para a minha irmã Emilia e ri-me. O meu pai, com a velocidade de um relâmpago, disparou, o braço direito e deu-me uma cota-de-mão na face que me doeu mesmo.
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A reza continuou e, o sermão do velhote ficou para depois da cerimónia. Para sempre me ficou na memória e, abençoada cota-de-mão do meu saudoso pai.
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Em minha casa, graças a Deus, havia muito pão para a boca e, liberdade racionada, nada de pisar o risco, porque se isso acontecesse havia uma vide seca, com nós, a cair, com alguma crueldade nas nádegas do infringedor ( era eu, amante da liberdade e sempre irreverente às imposições e leis da Casa da Fonte).
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Aldeias tranquilas, onde se ouvia o som dos sinos , ao alvorecer e ao escurecer o toque das Trindades. Quando principiava a badalar o sino, na torre da igreja, anunciando o toque das Avés Marias, ao escurecer, era ver a miudagem, da rua, a bater com os calcanhares no traseiro; a correr para casa e, se o toque já tivesse terminado antes de chegar a casa, esperava por ele a vide ou uma varinha de marmeleiro, rastiço, que magoava.
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Mãos calejadas de homens que arranhavam quando cumprimentavam com uma mansada as mãos mimosas do amigo vindo da cidade que visitava a sua terra.
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Mulheres vestidas de negro, com lenço preto na cabeça e com a saia a roçar os tornozelos caminhavam pelas calçadas do povoado.
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Moçoilas de faces rosadas a bambalear as ancas, apetitosas, no caminhar e crianças, de ranho no nariz, calças de cotim remendadas nos fundilhos, despreocupadamente, a jogar com uma bola de trapos num descampado relvado.
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Comboios, ronceiros, de passageiros e de mercadorias, arrastavam-se pelos carris, entre as cordilheiras rasgadas, a levante do rio Mondego, lançando fumo negro pela chaminé cujo o som do apito ouvia-se a uma dezena de quilómetros.
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Hoje, penso, que já assim não é... deixei a minha aldeia com 10 anos e fui, até hoje, pegar o mundo pelos “cornos”.
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Na generalidade toda a gente, na Beira Alta e praticamente nos meios rurais portugueses vivia assim.
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Havia pão, meia sardinha, como conduto e muito caldinho da horta temperado com banha de porco da salgadeira. Liberdade condicionada e muito respeito pela gente velha.
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Claro que não havia a droga, as discotecas, na beira das estradas, com mulheres de várias nacionalidades a alternar.
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Roubos da propriedade alheia não existia e as chaves de portas, das cortes e de casa, havia anos, de permanecerem no mesmo sitio que era um prego, batido, um pouco a cima da gateira, na parte de trás da porta.
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Mas quem serei eu, agora, para ir contra aqueles que amam o Dia da Liberdade,que lutaram ou não por ela e, que passado 29 anos andam a “badalar” o 25 de Abril, a nomear os nomes daqueles que partiram para a eternidade?
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Quanto ao Prof. Oliveira Salazar não se conheceram casos de corrupção e, até penso, poucos dos membros do seu Governo.
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Não se constou que o velho governante tivesse contas na Suiça e casas de férias no Algarve. O caso mais falado e aproveitado para o “sussurro” político foi o “Ballet Rose” em Lisboa.
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O Prof. Marcelo Caetano, proeminente figura que respeito muito, sabia que quando substituiu o Prof. Salazar se desse muita liberdade, política, certamente não tardaria a ser implantado, em Portugal, um sistema semelhante ao do Fidel de Castro e o nosso país ser a Cuba da Europa.
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Com isso se seguia a ocupação de fábricas, (algumas foram) despedir os exploradores dos patrões, erigir nas praças, principais, públicas, de Portugal bronzes com a esfinge do Lenine, bandeiras vermelhas com a foice eo martelo a flutuar por todos os lados. Bancas de venda de livros com tópicos politiqueiros baratos e, ainda cassetes com os discursos e palavras de ordem dos líderes cuja demagogia, apenas servia, para destruir Portugal e não o fazer progredir.
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Vejamos por exemplo a tão falada “Reforma Agrária” no Alentejo, onde algumas propriedades foram tomadas de “rompante”, camaradas que para ali se deslocaram e, segundo tive conhecimento, eram necessárias 15 pessoas, por dia, para apanhar um alqueire de feijões.
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Se essas propriedades não voltassem aos seus legítimos proprietários, certamente que até as varas dos porcos teriam deixado de existir e apenas ficava por lá a bolota caída junto ao toro das azinheiras.
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A Revolução dos Cravos partiu das Forças Armadas Portuguesas, mas tive sempre dúvidas se esta foi mesmo para restituir a liberdade aos portugueses, acabar com a guerra em Angola, Moçambique e Guiné ou se intenção seria a de fazer valer determinados interesses.
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Conhecedor que fui do palco das operações militares, em Moçambique, sabia que havia oficiais militares que já tinham feito mais do que uma comissão de serviços e até, não estavam mal instalados no território.
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No mato as picadas eram percorridas pelos militares, normalmente, de alferes até ao soldado raso.
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Esquecendo o passado e voltando à realidade do presente, o que mais me tem surpreendido é que de facto o 25 de Abril de 1974, aconteceu, há 29 anos (uma meia vida), e Portugal não passou da cepa-torta.
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Por exemplo para 2003 a taxa, económica, de crescimento de Portugal é de 0,3%.
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E para o ano 2004 não se pode advinhar se ficam, apenas zeros à esquerda.
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Vão se ouvindo muitas promessas (as palavras também confortam...) que Portugal está no caminho certo para a recuperação económica, um país atractivo para o investimento estrangeiro e, infelizmente me chegam notícias, através da RTPi, de fábricas a encerrar e mandar as pessoas para o fundo do desemprego.
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A essas palavras de consolação seguem-se outras, que devemos aumentar as exportações; melhorar a produção para entrarmos na competitividade dos mercados internacionais.
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Mas quando será que isso vai acontecer se Portugal não pode competir com os mercados asiáticos, devido à mão de obra barata e às novas tecnologias de produção, implantadas, pelos investidores estrangeiros naqueles paises?
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Agora pergunto aos que me queirar responder: “O que fizeram os políticos portugueses que governaram Portugal durante 29 anos, que continuam a falar na vitória das liberdades alcançadas no 25 de Abril de 1974 e, o porquê que Portugal se situar na cauda das nações inseridas na União Europeia”?
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Porque será que os portugueses, no limiar do século XXI, cada vez mais estão a encontrar dificuldades e com menos poder de compra?

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E não ficamos por aqui... as cadeias vão continuar a encherem-se, os assaltos vão continuar a ser um facto corrente do dia-a-dia dos portugueses e vai-se gerando um reino do medo; a droga a destruir corpos e famílias, a homogeneidade lusa a perder as suas raizes tradicionais, dado ao êxodo migratório de há anos nas aldeias onde só ficaram os velhos e, depois de partirem para o outro mundo, são espaços rurais que antigamente tiveram vida e, serão e, não tarda, ocupados por outras pessoas, alheias à cultura e tradições lusas oriundas de países agora inseridos na União Europeia.
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Portugal vai ficar a porta aberta para a Europa onde, todas a boa gente se movimenta livremente, tão livremente que é ver a “escória” internacional a procurar abrigo no nosso querido Portugal, dado a sua hospitalidade e liberdade de movimentos.
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Portugal, demográficamente, foi composto de mestiçagem e vai continuar e no futuro a raça lusitana (aquela que me orgulho e a escassos quilómetros de Folgosinho, onde dizem ter nascido Viriato), ficará um passado histórico.
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Faço votos que os filhos dos meus netos ainda vejam um Portugal, forte economicamente e com políticos que o saibam levar ao destino certo.
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No meu tempo e no dos meus contemporâneos não prevejo futuro brilhante, porque os políticos que governaram Portugal desde o 25 de Abril de 1974, mais procuraram satisfazer as suas ambições pessoais de que servir os portugueses.
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Já que para Portugal o século XX foi padrasto, oxalá que o XXI lhe traga mais sorte e imensa prosperidade e, (claro sem eles nada pode acontecer) políticos modernos que olhem mais para o povo português e parem de andar, nas campanhas eleitorais, de mercado em mercado mercado a promoverem-se, a “beijocar” e a enganar as tias Marias e os tios Maneis com promessas que depois não cumprem.
José Martins
P.S. - Publicado em 2003 no nosso website www.aquimaria.com

OS 38 ANOS 25 DE ABRIL DE 1974 ESTÃO A ABRIR A PORTA, MAS O SILÊNCIO DOS "ABRILADOS" É DE PRATA....HIPOCRESIA COM TODOS!!!


KAOS: Uma Segurança Social para ricos e outra para pobres


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A Segurança Social pode evoluir para um sistema misto público/privado, disse neste sábado o ministro da Segurança Social, Pedro Mota Soares. «É importante podermos introduzir mudanças que garantam uma base pública do sistema de Segurança Social, que a base essencial seja pública, mas que ao mesmo tempo seja dada liberdade de escolha, nomeadamente às novas gerações».
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Liberdade de poder descontar-se para o sistema público ou para outros sistemas como mutualistas ou privados, explicou. E isso, para Pedro Mota Soares, significa «introduzir limites nas contribuições mas, acima de tudo, introduzir limites nas pensões que são pagas pelo Estado».
Este governo continua a por em prática a sua agenda neo-liberal de destruição da Escola Pública, do Serviço Nacional de Saúde e agora da Segurança social. Há muito que os grandes grupos económicos se babam pelos dinheiros da Segurança Social e há muito que a desculpa da insustentabilidade do sistema é utilizado para promover a sua destruição.
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Em todos os governos este assunto é levantado, aumenta-se a idade da reforma, diminuem-se as prestações sociais e todos garantem que dessa forma a sustentabilidade está garantida para as próximas décadas, até chegar o governo seguinte e tudo voltar ao principio.
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Agora é a solução é criar um limite máximo para as pensões pagas pelo estado para reduzir a despesas. como se isso não faça reduzir também as contribuições e com isso as receitas dessa mesma Segurança Social.
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Esse dinheiro passa a ir para os Privados que podem garantir o pagamento daquilo que o estado não pode. Ninguém questiona que os mesmos descontos no Estado não cheguem para pagar as pensões mas nas mãos dos privados dêem enormes lucros.
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É que, mesmo nas mãos do Estado a Segurança Social acaba sempre com lucros o que para o neo-liberalismo é um horror. Milhares de milhões que podiam colocar nos seus bolsos a serem utilizados para o bem comum.

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segunda-feira, 16 de Abril de 2012 | 11:16

Portugal arrisca converter-se em importador de ovos


As empresas produtoras de ovos vão ter de abater perto de 3 milhões de galinhas em Julho porque não cumprem uma directiva comunitária que obriga à existência de gaiolas melhoradas, um investimento estimado em 75 milhões de euros. Segundo o jornal i, por causa disso, Portugal passará de exportador a importador.

A directiva não é nova e está em vigor desde Janeiro deste ano, mas como muitos países estavam longe de conseguir cumpri-la, o Parlamento Europeu optou em Janeiro por um “acordo de cavalheiros”, segundo o qual os 13 países em incumprimento teriam mais seis meses para fazer a transição.

Actualmente, Portugal produz 102% dos ovos de que necessita e é exportador, sobretudo para a Alemanha, Inglaterra, França e também Espanha, quer para consumo directo, quer para a indústria. A partir de Agosto, poderá ter de passar a importar 50% das suas necessidades.

Alguns contratos de compra já estão celebrados com países terceiros que não têm condições mínimas comparáveis às que existem em Portugal, o que alguns produtores consideram estranho, tendo em conta as condições exigidas aos produtores da União Europeia.

Segundo nota o jornal, a Comissão Europeia abriu, no final de Janeiro, um processo de infracção contra 13 Estados-membros, incluindo Portugal, pelo atraso na aplicação da legislação sobre as gaiolas das galinhas poedeiras, que deveria estar em vigor desde dia 1.

A proibição de gaiolas “não melhoradas” foi adoptada em 1999, dando aos Estados-membros perto de 12 anos para assegurar uma transição harmoniosa para o novo sistema e aplicar a directiva. No entanto, Portugal está entre os países que não alcançaram as metas definidas

RECEBIDO POR E-MAIL

O que não poupávamos se Portugal tivesse mar.

Posted: 13 Apr 2012 06:03 AM PDT

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"Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE)
demonstram que o Pingo Doce (da Jerónimo Martins) e o Modelo Continente (do
grupo Sonae) estão entre os maiores importadores portugueses."
Porque é que estes dados não me causam admiração? Talvez porque, esta
semana, tive a oportunidade de verificar que a zona de frescos dos
supermercados parece uns jogos sem fronteiras de pescado e marisco.
Uma ONU do ultra-congelado. Eu explico.


Por alto, vi: camarão do Equador, burrié da Irlanda, perca egípcia,
sapateira de Madagáscar, polvo marroquino, berbigão das Fidji, abrótea do
Haiti... Uma pessoa chega a sentir vergonha por haver marisco mais viajado
que nós.


Eu não tenho vontade de comer uma abrótea que veio do Haiti ou um
berbigão que veio das exóticas Fidji. Para mim, tudo o que fica a mais de
2.000 quilómetros de casa é exótico. Eu sou curioso, tenho vontade de falar
com o berbigão, tenho curiosidade de saber como é que é o país dele, se a
água é quente, se tem irmãs, etc.


Vamos lá ver. Uma pessoa vai ao supermercado comprar duas cabeças de
pescada, não tem de sentir que não conhece o mundo. Não é saudável ter
inveja de uma gamba. Uma dona de casa vai fazer compras e fica a chorar
junto do linguado de Cuba, porque se lembra que foi tão feliz na lua-de-mel
em Havana e agora já nem a Badajoz vai.


Não se faz. E é desagradável
constatar que o tamboril (da Escócia) fez mais quilómetros para ali chegar
que os que vamos fazer durante todo o ano.
Há quem acabe por levar peixe-espada do Quénia só para ter alguém
interessante e viajado lá em casa.


Eu vi perca egípcia em Telheiras...
fica estranho. Perca egípcia soa a Hercule Poirot e Morte no Nilo. A minha
mãe olha para uma perca egípcia e esquece que está num supermercado e
imagina-se no Museu do Cairo e esquece-se das compras.
Fica ali a sonhar, no gelo, capaz de se constipar.


Deixei para o fim o polvo marroquino. É complicado pedir polvo marroquino,
assim às claras. Eu não consigo perguntar: "tem polvo marroquino?", sem
olhar à volta a ver se vem lá polícia. "Queria quinhentos de polvo
marroquino" - tem de ser dito em voz mais baixa e rouca. Acabei por optar
por robalo de Chernobyl para o almoço. Não há nada como umas coxinhas de
robalo de Chernobyl.


Eu, às vezes penso: o que não poupávamos se Portugal tivesse mar.




(Da crónica de João Quadros no Negócio On-Line)


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Estado

Crise agrava IRS em 201 milhões

Portugueses vão pagar mais de impostos. O CM mostra as contas.

Por:António Sérgio Azenha