sexta-feira, 15 de março de 2013




Posted: 14 Mar 2013 05:34 PM PDT
. A criminalidade na Venezuela, com uma das taxas mais altas do mundo, sempre foi o tendão de Aquiles do regime de Hugo Chávez. Escondido durante muitos anos, o facto é que o regime sempre foi confrontado com uma elevada taxa de homicídios. 

O incómodo vizinho da Colômbia e o combatido tráfico de droga, que sempre existiu, não foi controlado. Na Venezuela, com a desculpa da desigualdade social, temos um homicídio em cada meia hora.




Apesar da diminuição das desigualdades sociais na Venezuela, a insegurança continua a ser um dos principais problemas. A partir das 8 horas da noite, poucos são os que param no semáforos vermelhos em Caracas com medo de serem assaltados.


Fala-se em 50 homicídios, por ano, por 100 000 habitantes, talvez mais tendo em conta que se considerar-mos que só na aglomeração de Caracas, esse número pode atingir os 120 homicídios por 100 000 habitantes. Por comparação em Portugal, essa taxa é ligeiramente superior a 1 homicídios por 100 000 habitantes.


A título de comparação, no México, onde existe uma guerra entre gangues para o controlo do tráfico de droga, a taxa é de 15 homicídios por 100 000 habitantes. Caracas tornou-se assim a capital mais perigosa da América Latina.


A aposta na redução das desigualdades, que Chávez conseguiu durante este anos todos, não foi suficiente para controlar a violência que tem vindo a crescer na Venezuela. Várias medidas foram tomadas recentemente, como o controlo da venda de armas ou reforço policial.


A maioria dos delinquentes são jovens entre 12 e 15 anos de idades. Porte de armas ilegais, abuso de álcool, tráfico de droga, diminuição das detenções, corrupção nas forças da ordem e ineficácia dos tribunais são apontados como fonte do problema.

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