quinta-feira, 14 de março de 2013

Juncker, primeiro-ministro do Luxemburgo, foi presidente do Eurogrupo durante oito anos, até há dois meses. Numa entrevista ao semanário alemão Der Spiegel desta semana diz que os velhos demónios que no passado levaram países europeus a entrar em guerra “não desapareceram”. 
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“[Os demónios] estão apenas adormecidos, como as guerras na Bósnia e no Kosovo mostraram”, diz. E confessa que o assusta ver as semelhanças entre as circunstâncias da Europa de há 100 anos e o contexto actual europeu.Juncker enumera exemplos de recentes episódios que deixaram “feridas profundas” ou que o chocaram: a forma como alguns políticos alemães atacaram a Grécia quando o país entrou em crise e os cartazes em protestos de rua em Atenas mostrando Angela Merkel de uniforme nazi. 
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“Sentimentos que pensávamos estar, enfim, relegados para o passado vieram à superfície”, diz Juncker.Concorda que ninguém duvida seriamente que existe paz e amizade na Europa mas também avisa: “Quem pensar que a eterna questão da guerra e da paz na Europa é uma questão que desapareceu para sempre, pode estar muito enganado.
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Juncker encontra hoje a mesma “complacência” baseada na “ideia de que a paz está garantida para sempre” que existia há 100 anos, em vésperas da I Guerra Mundial. "Arrepia-me ver como são semelhantes as circunstâncias da Europa em 2013 e as de há 100 anos."“Em 1913, muitas pessoas acreditavam que nunca mais haveria uma guerra na Europa. 
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As grandes potências do continente tinham fortes ligações económicas e a convicção geral era a de que simplesmente não podiam permitir-se entrar em conflitos militares.” O ex-líder do Eurogrupo diz que a razão de ser da “união monetária sempre foi consolidar a paz”. Mas lamenta ver hoje como “demasiados europeus estão a voltar a um espírito regional ou nacional”.
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Europa em perda no mundo
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Por outro lado, sobre a perdde influência de uma Europa em crise, considera que apenas “unida” a Europa poderá continuar a contar para o mundo. Os sinais são vários: em meados deste século, a Europa só terá 7% da população mundial e, já hoje, mais de 80% do crescimento económico é referente as outras regiões do globo, diz Juncker.

GAMANÇOS DESCARADOS




Mais um roubo


DOS
Data
               Fecho

31-01-2013
2,3750
€ 
01-02-2013
2,4010

04-02-2013
2,3650

05-02-2013
2,3800

06-02-2013
2,3880

07-02-2013
2,3900

08-02-2013
2,4050

11-02-2013
2,3950

12-02-2013
2,4120

13-02-2013
2,4220

 Na tabela junta, estão as cotações de fecho da EDP na Bolsa de valores de Lisboa nas últimas dez sessões. 
Como podemos constatar, no período, as acções da EDP foram transaccionadas entre os 2,3650 e os 2,4220 euros. 
A cotação média foi de 2,3933 euros.  
E, hoje, o nosso Governo decidiu vender os pouco mais de 4,1% que o Estado português ainda detinha na EDP a 2,35 euros por acção. 
Mais um excelente negócio para quem as comprou, que ainda não se sabe quem foi. 

Ou os sortudos ganharam , e o Estado perdeu, entre 658 milhões de euros (Público) e 659 milhões de euros (Expresso)
  • Para quem anda entretido a advogar a redução do número de deputados, 658 milhões de euros dariam para custear as despesas de funcionamento da Assembleia da República durante quase sete anos. 
  • Para os acólitos da causa do cu tremido, 658 milhões de euros dariam para comprar 6500 carros topo de gama. 
  • Para os 3 em cada 5 desempregados sem direito a protecção social, 658 milhões dariam para pagar o subsídio social de desemprego durante um ano a 112 mil pessoas. 
  • Para os funcionários públicos e para os pensionistas, 658 milhões é o equivalente a um dos subsídios que o Governo roubou.

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