sábado, 9 de março de 2013

KAOS:A Múmia de Belém


Enviaram-me a capa do livro, "Os charutos do Faraó" do Tin Tim e perguntaram-me o que conseguia fazer com ela. Como já em 2006 quando iniciei este blog, chamava ao Sr. Silva de "Múmia de Boliqueime" não resisti e foi isto que saiu.
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Portugal tem um sistema semi-presidencial o que faz com que o Presidente da Republica tenha alguns poderes mas a governação esteja nas mãos de um governo aprovado por uma Assembleia da Republica. 
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Ao Presidente cabe sobretudo a função de garantir o respeito e o cumprimento da Constituição. Se os Presidentes que antecederam a esta "múmia" que agora lá está, cumpriram minimamente com esse juramento, embora nunca tenham tido a coragem de obrigarem os governos a cumprir com as promessas feitas em campanha eleitoral permitindo que chegássemos ao estado em que estamos, este parece ter feito à Constituição o que o Mário Soares fez ao socialismo. 
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Meteu-o na gaveta e atirou fora a chave. Para mais este tal de Silva sempre mostrou uma total falta de carácter e de coragem, refugiando-se em viagens de Estado sempre que tinha de tomar uma decisão mais polémica e ultimamente por detrás dos muros do Palácio de Belém e de um silêncio ensurdecedor. 
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Também é verdade que para quem disse que ainda estava para nascer alguém mais honesto que ele há demasiados rabos de palha a surgirem e os podres e a roubalheira dos seus mais directos colaboradores quando foi Primeiro-ministro começam a aparecer por todo o lado. 
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Se este governo é composto por gente sem carácter e vendida a interesses do grande capital, este Presidente não é melhor e só por isso, juntando quem não presta com quem é uma porcaria, que este país caminha a passos largos para a miséria e para a desgraça social e económica. Correr com eles, com todos eles é essencial e urgente.

A Frase de Daniel Deusdado




"Portugal" é um ponto minúsculo no mapa. Só existe para nós. Portanto: temos de cuidar de nós próprios. Sermos menos dependentes do dinheiro externo, renegociarmos com dignidade os acordos com a troika e, essencialmente, regressarmos à honradez de uma vida talvez mais pobre, talvez mais verdadeira.
Estamos sozinhos e temos de sair deste ciclo (segue)
 "Durão, que escolheu 
 Santana,  que nos fez correr para 
 Sócrates, 
que nos meteu em Passos, 

que nos fará escolher Seguro".
Daniel Deusdado, Diário de Notícias


P.S. E para o compor o ramo falta-nos o Paulinho das Feiras ser o nosso primeiro-ministro".

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