quarta-feira, 24 de abril de 2013


A FRASE




Os serviços colectivos, dos ministérios às câmaras municipais, da electricidade às estradas, dos juízes aos diplomatas, por se localizarem bem dentro da zona sombra, conseguem prosseguir como se nada fosse, mantendo hábitos ruinosos. Vêm depois os sectores protegidos, da construção aos advogados, grandes grupos e élites sociais, mais próximos da margem, que manobram nos bastidores. Os bancos, que andaram décadas a financiar projectos tolos, ocultam os esqueletos no armário e asseguram ser indispensáveis ao futuro nacional, precisamente na altura em que o prejudicam.
João César das Neves, Diário de Notíciao
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À MARGEM: Chama-me à atenção (e porque estou dentro do facto) o inserido acima "aos diplomatas" dado que a classe, como outras dentro do poder, se associou a hábitos ruinosos e criminosos do esbanjamento de fundos públicos. Em arco embandeirado lá foi seguindo, a classe, a usar em proveito próprio (como se para ela fosse legal) o que seria de promover o país no exterior e foram, sim, promovendo e decorando  umbigos, em estilo, puro, mafioso.

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