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17 Jul 2013 02:42 AM PDT
Relatório demolidor aponta José Sócrates, a entidade reguladora dos
transportes e as Estradas de Portugal como um dos maiores culpados.
O título do artigo pertence ao Semanário o Diabo, que relata um verdadeiro buraco orçamental. Encontra-se já disponível no site do Parlamento um relatório, com mais de 400 páginas, sobre as Parcerias Público-privadas. Estas criaram um buraco orçamental que ainda hoje continua a abalar as contas do nosso país, tanto é que este buraco, se evitável, daria para pagar 10 anos de subsídios de férias aos funcionários públicos. O relatório acusa as Estradas de Portugal de ser “conivente com a opção política vigente”, o regulrador dos transportes “incapaz” de supervisionar os contratos e relança o mau desempenho de vários membros do Governo de José Sócrates. Até 2041 os Portugueses vão pagar mais de 16 mil milhões de euros por causa de contratos que, alguns, falham em ser práticos e trazer benefício para o povo. Aceder ao relatórioO relatório continua a distribuir culpa, quando afirma que ““o recurso excessivo às PPP teve por base a necessidade de os agentes políticos realizarem obra sem formalmente se endividarem” e mostra que as SCUTs são as mais polémicas quando o relatório afirma que ““A comissão considera inaceitável que o Governo à época tenha assumido e aceite crescimentos elevados de tráfego que não eram de todo previsíveis””Sobre as Estradas de Portugal, o Tugaleaks já tinha noticiado em Fevereiro de 2012 que os Administradores das Estradas de Portugal ganhavam mais do que o próprio Presidente da República. Segundo a notícia afirmámos na época que “metade da administração de uma empresa com capital do estado ganha mais do que o chefe desse mesmo estado”. Uma das empresas faladas é a PARPÚBLICA. O Tugaleaks também falou desta empresa em Março de 2012 onde escrevemos que a “venda do património do Estado, com um montante apurado de 1,3 mil milhões de euros, vários têm sido os processos, alguns já devidamente noticiados, em que esta empresa tem lesado os interesses do Estado, não acautelando o valor potencial dos imóveis e beneficiando assim terceiros” O relatório vem-nos dar agora razão ao afirmar, sobre esta empresa, que existem “problemas relacionados com a transparência e competitividade dos concursos para adjudicação destas concessões” e “detecção de fraco controlo orçamenta destas concessões”. Até agora, não existem pessoas responsabilizadas oficialmente por este buraco orçamental. |
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