quinta-feira, 18 de julho de 2013

Reformas de luxo estão ao rubro. A injustiça social na base da ruptura da SS.

Abusos de poder Esteves AR
REFORMADA AOS 42, ACUMULA COM
SALÁRIO (
Presidente Ass. Rep.)

Estado gasta mais 3,5 milhões nas subvenções vitalícias de 383 deputados, do que nas reformas de 22.311 pensionistas.

Espantosamente eles legislaram para que ESTE VALOR DUPLIQUE AOS 60 ANOS!!! 
Ou seja se retirássemos aos deputados, esta regalia abusiva que apenas foi criada para enriquecimento das elites - as subvenções vitalícias - teríamos milhares de portugueses a viver com alguma dignidade, após décadas de trabalho.

No entanto este é um país de contrastes ofensivos, e temos 383 deputados que ao fim de 8 anos de serviço, ficam a ganhar de forma vitalícia, entre 2000 a 3000 mil euros, que duplica aos 60 anos.
Uma despesa anual crescente, de 9,1 milhões de euros, que desfalca e desequilibra a CGA, e que se arrastará durante largos e largos anos.
Existem reformados que começam a receber estas pensões chorudas, aos 42 anos. Enquanto que a lógica do equilíbrio da Segurança Social, assenta precisamente no contrário - descontar muitos anos e receber poucos. 
Assunção Esteves, na imagem, é um desses exemplos, vejam aqui as contas do que ela descontou e do que vai receber.
Desta forma a CGA jamais conseguirá suportar o desfalque dos privilegiados que não descontando quase nada, recebem durante décadas, reformas de luxo. 
Já não basta a passagem por altos cargos do Estado, longe de ser uma desvantagem para quem os desempenha é, pelo contrário, um trampolim para projectar uma vida profissional milionária. Mas eles acham pouco e decidem auto brindar-se com regalias e mais regalias. 
Uma vez encostados ao Estado, encostados ao Estado para sempre!
Não lhes bastou legislarem para que tenham reformas de valor absurdo, legislar para que dupliquem aos 60 anos, legislar para que sejam vitalícias e precoces, legislar para que possam ser acumuladas com cargos e outras reformas, agora legislaram para que sejam secretas, para o zé povinho não conhecer o descalabro.
"Estado esconde pensões políticas. Os nomes dos políticos que pedem ao Estado a atribuição da pensão mensal vitalícia passaram a ser secretos." (24/06/11) Fonte

Um país de contrastes.... 
Enquanto um funcionário trabalha em média 30 anos para ter acesso à reforma, os políticos que até 2005 estiveram oito ou doze anos no cargo ganharam direito a uma pensão para toda a vida. O valor recorde de 9,1 milhões de euros sairão este ano dos cofres do Estado.
Na última década, a despesa subiu todos anos, gastando-se já mais 33% com pensões vitalícias do que há dez anos. Ainda no último mês, o deputado e dirigente do PS, José Lello viu ser-lhe atribuída uma pensão na ordem dos 2 234 euros por mês.
No rol de políticos que podem usufruir de pensões vitalícias estão não só deputados, mas também os chamados "dinossauros autárquicos".
Mais do que as subvenções vitalícias (cuja média da subvenção anda entre os dois mil e os três mil euros) são outros cargos públicos que fazem, por exemplo, alguns ex-ministros surgirem no topo das maiores reformas.
- Eduardo Catroga recebe da CGA 9693 euros mensais por ter sido professor universitário,
- Correia de Campos (5524 euros),
- Luís Filipe Pereira (5 663 euros), que comandou a pasta da Saúde nos executivos de Durão Barroso e Santana Lopes.
- Daniel Sanches que se reformou da Procuradoria-Geral da República com 7316 euros.
Muitas vezes os políticos acumulam as subvenções vitalícias com outras pensões que recebem de organismos públicos e privados.
Em Outubro de 2005, a lei foi definitivamente revogada, embora tenha ficado salvaguardado que - os que até ali tinham direito à subvenção - ainda a podem solicitar. Daí que os encargos do Estado com este tipo de reformas não pare de aumentar de ano para ano, não se sabendo ao certo em que valor irá parar. fonte
Mais uma lista  E mais ainda...  Lista dos reformados, com imagem O Banco de Portugal também premeia os seus administradores com pensões vitalícias.
Em Espanha, estranham...  "Las pensiones vitalicias de los políticos son acumulables y compatibles con salarios del sector privado. Pensiones vitalicias El ex primer ministro José Sócrates suprimió en el 2005 las pensiones vitalicias para los diputados sin que tuviese carácter retroactivo. Desde el 85, por decisión del Bloco Central, la ley prevé esta jubilación para los diputados con 12 años de servicio por la que reciben 4% del vencimiento por cada año de ejercicio del mandato, hasta el límite de 80% del salario de diputado. Una vez alterada la ley no afectó a los diputados que en ese momento ya habían llegado a los doce años de servicio. De cualquier forma, los diputados pueden renunciar a dicha jubilación, como el caso reciente de Francisco Louçã, ex – líder del BE. En el 2012 once ex-políticos pidieron al Parlamento la atribución de la subvención vitalicia. Y en este año, según los Presupuestos del Estado, las 409 pensiones vitalicias costarán 6,4 millones de euros. También tienen derecho a jubilaciones vitalicias los administradores del Banco de Portugal. Vítor Constâncio dejó su cargo de Gobernador para ocupar la vicepresidencia del Banco Central Europeo (BCE) donde recibe 320.688 euros anuales brutos

Sem comentários:

Enviar um comentário