terça-feira, 20 de agosto de 2013




Posted: 19 Aug 2013 03:01 AM PDT
O ataque informático nem sempre vem pela colecta de e-mails ilegal ou pela desfiguração de um website. Um ataque informático pode vir pela… informação.
Vários grupos da cúpula dos Anonymous Portugal continuam a participar na #OPBanksters. Na semana passada recolheram e-mails, atacaram websites colocando-os offline ou com conteúdo alterado (também denominado de “deface”) e ameaçaram inclusivamente o Governador do Banco de Portugal de que estariam, alegadamente, a recolher informações sobre ele.



No dia 17 de Agosto lançaram um comunicado intitulado “Comunicado para banqueiros e corruptos”, acusando o Primeiro-Ministro Português, Pedro Passos Coelho, de ser “corrupto” e de ter “11 processos”. Dizem também que “não têm medo” de entidades como o SIS, SIREP, PJ, NSA, FBI, etc.
A operação, que dura há quase duas semanas sem um aparente fim, visa demonstrar que os bancos são entidades corruptas. Depois da divulgação de e-mails começaram a divulgar dados de pessoas, focando-se em pessoas que estiveram no Governo e posteriormente foram parar à banca.

A Cartilha

“A Cartilha” é o nome dado a um “leak” com mais de 2000 linhas que destaca várias personalidades ligadas anteriormente ao Governo que se encontram neste momento na banca ou noutras empresas.

Consultar ficheiro


Dos dados vistos pelo Tugaleaks, destaca-se o facto de o trabalho como Deputado ou Ministro levar posteriormente a cargos em empresas de grande capital, algum público ou de bens essenciais (como é o caso da EDP) ou mesmo em bancos.

Entretanto vários bancos Internacionais continuam com e-mails e informações disponibilizadas na Internet como se pode ver pelo registo de actividade no Pastebin.
A operação #OPBanksters não tem fim á vista e o Tugaleaks vai continuar a acompanhar esta operação.

Posted: 19 Aug 2013 01:25 AM PDT
No Reino Unido, jovem de 17 anos foi “trollado” via Skype. Pediram-lhe dinheiro ou a conversa iria parar à família e amigos. Atirou-se de uma ponte devido à humilhação.
O jovem Daniel Perry de 17 anos é a última de uma longa série de vítimas de “trolling” ou “bullying”, termos usados por quem é gozado na Internet. Normalmente acontece com crianças em idade escolar e tende a ser perigoso, se não detectado a tempo, levando mesmo ao suicido como aconteceu neste caso.



Daniel queria apenas conhecer uma menina da idade dele. Usando o Skype começou a conversar, usando a câmara, com uma pessoa que aparentava ser o que procurava. Pouco tempo depois foi surpreendido com chantagens e uma hora depois saltou da ponte Forth Road Bridge, no Reino Unido.

Uma fonte perto da família indicou ao Daily Mail que o Daniel “não era uma pessoa de se ir abaixo”, “e como estava quase a fazer os seus 18 anos não tínhamos o hábito de ir ver o que ele fazia no seu PC portátil”.
No dia da sua morte, Daniel Perry escreveu “skype me” na sua conta do Twitter:

#skype #me http://t.co/CpresX8jEp
— Daniel Perry (@weeman1995) July 15, 2013

Depois de falar com uma aparente rapariga da idade dele e de ter sido ameaçado que todas as informações que tinham iam parar á família e amigos, perguntou aos chantageares “’what can I do to stop you showing this to my family?’.
A resposta chegou rápida: pagar algum dinheiro para uma conta ou a sua vida ele “ficava melhor morto”. Daniel respondeu “adeus” e foram as últimas palavras que disse.


Trolls existem em Portugal

Existem alguns sites em Portugal onde os “trolls” se juntam e planeiam em grupo ir fazer spam a alguns chats, descobrir password’s de Facebook e efectuar outras brincadeiras, algumas delas crime, contra pessoas que são novas e inexperientes na Internet. É o caso do PTChan, Chupa-mos e Bazul, sites onde os “trolls” se reúnem e que depressa se transforma em bullying.
Em Portugal existe ainda um Portal sobre Bullying criado por uma empresa privada que tem disponíveis serviços de psicoterapia para crianças vítimas de Bullying, sendo que o estado não tem, aparentemente pelo website, qualquer intervenção nesta temática.

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