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04 Sep 2013 03:52 AM PDT
Perfil de Linkedin do Coronel Anthony Jamie MacDonald invadido. Daí ganharam
acesso ao seu e-mail, onde puderam provar o envolvimento dos USA.
O Perfil do Linkedin do Coronel Anthony Jamie MacDonald vai ficar para a história por mais uma falha nas forças dos Estados Unidos em estarem seguras na Internet. Embora seja um perfil pessoal, uma pessoa com tal responsabilidade deveria, em teoria, ter mais segurança ou mesmo ter apoio logístico ou formação dos USA em segurança informática. Afinal, ninguém deve gostar de ser apanhado a mentir. Enquanto Portugal permanece calado em relação a este caso, os media Internacionais deram alguma atenção ao ataque, levado a cabo pelo hacker €Wagn3r que afirma ter tido acesso à conta de e-mail do Coronel do Exército dos Estados Unidos. Nessa conta de e-mail existiam dois e-mails apelidados pelo hackers de “os melhores”. Num destes e-mails, o Coronel é apaparicado com o comentário “já agora, vi o teu último trabalho, os meus agradecimentos“. Em seguida, um link para o Washington Post onde com o título “Activistas Sírios acusam governo de ataques químicos perto de Damascus”. Pela conversa tida no e-mail, é possível apercebermo-nos que os ataques químicos foram orquestrados pelos Estados Unidos. No final, o Coronel ainda diz que foi algo “bem feito”. Acesso aos e-mails no PastebinNa mesma série de e-mails, uma amigoa da esposa do Coronel escreve-lhe a indicar que está chocada com o que se passou e com a morte das crianças, ao que esta responde que as crianças estão bem e que foi tudo planeado. A informação publicada pelo hackers parece apontar para o facto dos Estados Unidos estarem a fazer tudo para atingir os seus objectivos no Médio Oriente. A guerra… da informaçãoAnteriormente não haviam hackers na Guerra do Golfo, e na Guerra do Iraque ainda não havia este movimento em volta dos hackers e da luta cibernética pela verdade. Mas agora existem.Ontem o Tugaleaks anunciou que um site de recrutamento de Marines tinha sido atacado. Hoje o envolvimento dos Estados Unidos em falsos ataques químicos é revelado. Amanhã será outro dia. Mas, a haver guerra, esta será diferente. Haverá também a guerra da informação. |
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04 Sep 2013 01:39 AM PDT
O SAPO atingiu a maioridade. O portal, originalmente como um apontador, é um
nome reconhecido na Internet em Portugal. Entrevistamos hoje Celso Martinho, um
dos seus fundadores.
O Portal SAPO começou dentro da Universidade de Aveiro. Actualmente faz parte do Grupo PT e tem serviços de Internet ADSL, actualmente numa oferta convergente com o serviço MEO.
Nascido a 4 de Setembro de 1995, o SAPO era
inicialmente um apontador de sites. Um “motor de busca”, mas adaptado, pensado e
desenhado há 18 anos. Lançado por seis membros da equipe de informática da UA o
SAPO criou uma parceria com a Telepac quatro anos após ser fundado, em 2005
lançou o SAPO
Fotos, em 2006 o SAPO Vídeos e recentemente criou o CloudPT.
A missão do SAPO é tornar
a vida mais simples.O Tugaleaks entrevistou o CTO do SAPO e um dos seus fundadores, Celso Martinho, onde procurou saber como foi o SAPO e como virá a ser no futuro. O Celso também contou a história do SAPO no seu blog. Sentes-te realizado profissionalmente com o que o sapo conseguiu atingir até hoje?Realizado, sim, claro que sim. Best fucking job in the world. Trabalhar no SAPO tem sido com estar no primeiro emprego há 18 anos mas sentir-me como um empreendedor em série que já fez uma centena de startups, como tudo incluído: risco, stress e oportunidades, sucessos e insucessos, frustação e satisfação plena.Quais foram as maiores dificuldades do SAPO como motor de busca?As dificuldades com o motor de busca na realidade nunca existiram porque antes do Google aparecer já nós tínhamos percebido que a. A Internet era global e ia ser democratizada e nós não teríamos a prazo capacidade possível nem know how para dar um resposta global ao problema da “pesquisa” b. Tínhamos que nos diversificar e criar outros pontos de contato com os utilizadores e outros negócios. Como tal fizemos a transição que tinha que ser feira. Primeiro a tecnologia de pesquisa era nossa, depois fizemos uma parceria com o Google antes do IPO deles (pouca gente sabe disto), e finalmente viramos a pesquisa para outras áreas e passámos a investir muito mais noutros serviços: conteúdos, e-commerce e classificados, video, etc.
A primeira página do SAPO, em 1995.
Consideras que o SAPO é como um “pai” para a Internet em Portugal?Não. Essa presunção fica-nos mal. A Internet em Portugal cresceu com muitos projetos importantes e relevantes para a altura e o mérito é de todos esses pioneiros. O SAPO teve um papel muito importante, pela dimensão, pela generalidade do seu projeto, por estarmos na génese e sermos dos mais velhinhos e termos tido alguma sorte com o nosso percurso, especialmente nos primeiros anos.De que forma é que, com a globalização da Internet, o SAPO pode vir a surpreender no futuro?O SAPO vai continuar a surpreender porque a Internet ainda é infante e o mundo continua a mudar aceleradamente, e quando há mudanças há oportunidades novas. É verdade que os concorrentes globais, que têm recursos infinitos, são avassaladores mas há muitas áreas aonde a especificidade local faz a diferença e há muitos serviços que nós “produtizámos” ao longo da nossa história, e que dominamos, e que conseguimos replicar aonde fizer sentido, e vamos fazer-lo. Só temos que garantir que nos mantemos rebeldes, insaciáveis, não podemos ter medo de errar, e que não ficamos prisioneiros dos nossos hábitos e vícios. |
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