Posted:
04 Oct 2013 02:34 PM PDT
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27 de Setembro de 1964 - após uma investigação de 10 meses foi publicado o relatório da Comissão Warren sobre o assassinato do presidente John F. Kennedy no qual se concluiu que não houve conspiração e que Lee Harvey Oswald, o suposto assassino, agiu sozinho. No seu leito de morte em Janeiro de 2007 o ex-agente da CIA Howard Hunt (envolvido em casos-chave como o Watergate, a Baía dos Porcos e o Irão/Contra) faz a sua última confissão: “quem matou Kennedy foi um complot liderado pelo próprio Governo dos Estados Unidos apoiado numa equipa de operacionais da CIA. O depoimento, recolhido pelo seu filho John "Saint" Hunt cita em concreto uma lista de nomes (1) envolvidos na operação de assassinato. À cabeça encontra-se o vice-presidente Lyndon B. Johnson, um homem cuja carreira foi orientada por J. Edgar Hoover do FBI, quem deu directamente as ordens de execução da operação e ajudou depois a guiar a Comissão Warren para a tese do único e solitário atirador (2) Escassas horas depois do assassinato, a bordo do Air Force One, Lyndon B. Johnson é empossado como novo presidente. No restrito staff que acompanha o acto (famoso pela piscadela de olho de Johnson) pode ver-se Jack Valenti (nº2 na foto), o amante que satisfazia as apetências homossexuais de J. Edgar Hoover, que tinha sido instalado na Casa Branca como elemento de ligação entre Kennedy e o vice-presidente Johnson (3). De facto nada se passava dentro da Sala Oval que não fosse dado a conhecer aos conspiradores. A principal razão para a decisão de abater Kennedy foca-se no seu discurso anti-Sionista contra as Sociedades Secretas (4), entre elas a mais poderosa (a Reserva Federal) ameaçada de ser impedida de continuar a emitir a moeda nacional a favor de grupos financeiros privados, leit-motiv para a entrada em cena da Mossad. Neste contexto, toda a Administração Kennedy estava cercada de poderosos delegados do Grupo Bilderberg.
Kennedy foi alvo de 129 tiros dis- parados de 43 angulos diferentes Apesar disso, com a profusão de provas obtidas por uma imensa multidão de testemunhas e historiadores, hoje, 50 anos depois, o crime está resolvido. Falta só conseguir que os responsáveis sejam julgados e condenados – isto é, todas as administrações norte americanas que se seguiram àquela fracção de minuto onde foi abatida a ilusão de uma América romântica, sob a mira de uma numerosa equipa de snipers.
Esta é na verdade, em linhas gerais, a história real da conspiração, cuja forma mais eficaz de ser combatida é de facto a proliferação de milhares de teorias de conspiração que, consoante o dilúvio de interpretações, ajudam a afogar a verdade.
notas e fontes
(1) O homem que matou John F. Kennedy - Listagem dos envolvidos (2) A teoria da "bala mágica" que atingiu três alvos duma assentada foi desmontada pelo antigo atirador especial da Marinha Craig Roberts (3) Jack Valenti viria a tornar-se o homem mais poderoso no controlo do meio audiovisual dos Estados Unidos, ao assumir por décadas o cargo de presidente da Motion Picture Association of America. Foi o maior detractor do filme "JFK" de Oliver Stone, o qual apelidou de "uma fraudulenta e monstruosa charada", justificando-se em 1991: "Eu devo tudo aquilo que sou hoje a Lyndon Johnson. Não poderia encarar-me a mim mesmo se ficasse em silêncio permitindo que um cineasta enxovalhasse a sua memória" (fonte) (4) Discurso anti-Sionista contra as Sociedades Secretas. Concretizando as palavras com actos, ao assinar o Decreto Executivo 11110 que passava para o Estado a emissão de moeda, Kennedy ditou a sua sentença de morte (5) CIA operatives E. Howard Hunt and Frank Sturgis kill JFK (6) O ódio dos Bush aos Kennedys remonta aos tempos da Lei Seca, quando os patriarcas dos dois clãs se digladiaram para abastecer ilegalmente o mercado negro de bebidas alcoólicas (ler mais) (7) O general Lemnitzer prestou serviço no "Rockefeller Committee" dando cobertura a Howard Hunt e a Frank Sturgis (ABCNews). (8) Esta última sinistra personagem, Frank Sturgis, viria já na década de 80 igualmente a ser referenciada como envolvida no assassinato do 1º Ministro Francisco Sá Carneiro e do Ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa, no que ficou conhecido como o "Caso Camarate". O facto desta operação se integrar na famosa operação norte-americana "October Surprise" (cujo objecto foi o escândalo Irão-Contras, só pode significar que a natureza criminosa dos sucessivos governos em Portugal desde há 40 anos é equiparada aos seus congéneres criminosos norte-americanos, aos quais todos eles prestam vassalagem. http://xatoo.blogspot.pt/2013/10/efemeride-o-assassinato-de-john-kennedy.html . | ||||
Posted:
04 Oct 2013 03:41 AM PDT
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Em certas situações de risco de trombose, é utilizado um anticoagulante.
Xarelto (rivaroxabano), Pradaxa
(dabigatrano etexilato) e Eliquis (apixabano) são anticoagulantes orais,
que apareceram no mercado recentemente com a finalidade de substituir o Varfine
(varfarina) e as heparinas, utilizados durante décadas. A vantagem destes novos
medicamentos é que não exigem os controles de rotina do INR e seu
ajustamento.
Os efeitos secundários são os mesmos:
risco de hemorragia, por vezes graves e que podem levar à morte. Foram
identificados os seguintes factores de risco com estes novos anticoagulantes
orais: insuficiência renal, pessoas idosas, obesidade, e associação com outros
medicamentos, nomeadamente aspirina e anti-inflamatórios.
A toma de Varfine obriga ao
constrangimento de ter que vigiar regularmente o INR, que deve-se situar
entre 2 e 3, devido ao risco hemorrágico.
A toma destes novos anti-coagulantes, não
tem esse constrangimento, mas em contra-partida, dada a sua eliminação ser
renal, deve-se controlar regularmente a função renal, através da creatinémia,
que alterada expõe os doentes ao risco hemorrágico.
O problema é que em caso de hemorragia
existe um antídoto para a Varfine, a vitamina K, enquanto que no caso
destes novos anticoagulantes orais, não existe qualquer antídoto.
Outro factor a ter em conta, é o preço
elevados dos novos anticoagulantes orais, cerca de 10 vezes superior ao
Varfine, enquanto que a eficácia é sobreponível e os acidentes hemorrágicos
trágicos superior.
Na Alemanha, no ano passado foram referidos 58
mortes devido ao Xarelto e 750 efeitos secundários graves.
O Xarelto desenvolvido em conjunto pelo
laboratório americano Johnson & Johnson e o alemão Bayer espera uma venda
anual de 2 mil milhões de dólares.
Sem qualquer novo benefício terapêutico, um
risco elevado e um custo exorbitante, é preferível continuar a utilizar o
Varfine como anticoagulante oral.
http://www.prescrire.org/fr/3/31/48451/0/NewsDetails.aspx
http://www.prescrire.org/fr/3/31/47921/0/NewsDetails.aspx
http://www.cbgnetwork.de/4971.html
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