terça-feira, 8 de outubro de 2013

 
 
 
Para os meus amigos
este excelente comentário Bagão Félix
poilitco e comentarista de reconhecido mérito ..
E mais não digo ...leiam ...leiam....

 
 
 
 
 
 BAGÃO FÉLIX - TRIBUTAÇÃO SOBRE PENSÕES Obrigatório ler !
Trabalho notável! Não deixem de ler tudo  e  não esqueçam de repassar para todos os vossos contactos…

QUE RAIO DE POVO CASTRADO É ESTE QUE ACEITA TUDO, INCLUSIVAMENTE, SER ROUBADO E ESPEZINHADO SOB FALSOS PRETEXTOS, SEM QUE REAJA DA MESMA FORMA VIOLENTA E BRUTAL, CONTRA ESTES ABUTRES, QUE NÃO OLHAM A MEIOS PARA ATINGIREM OS SEUS FINS?!

ESTA GENTE QUE NOS DESGOVERNA, NÃO MERECE O MÍNIMO CRÉDITO DO POVO

 

BAGÃO FÉLIX - TRIBUTAÇÃO SOBRE PENSÕES


A GROSSEIRA INCONSTITUCIONALIDADE
DA TRIBUTAÇÃO SOBRE PENSÕES


Aprovado o OE 2013, Portugal arrisca-se a entrar no "Guinness Fiscal" por força de um muito provavelmente caso único no planeta: a partir de um certo valor (1350 euros mensais), os pensionistas vão passar a pagar mais impostos do que outro qualquer tipo de rendimento, incluindo o de um salário de igual montante! Um atropelo fiscal inconstitucional, pois que o imposto pessoal é progressivo em função dos rendimentos do agregado familiar [art.º 104.º da CRP], mas não em função da situação activa ou inactiva do sujeito passivo e uma grosseira violação do princípio da igualdade [art.º 13.º da CRP].

Por exemplo: um reformado com uma pensão mensal de 2200 euros pagará mais 1045 ? de impostos do que se estivesse a trabalhar com igual salário (já agora, em termos comparativos com 2009, este pensionista viu aumentado em 90% o montante dos seus impostos e taxas!)..


Estranhamente, os partidos e as forças sindicais secundarizaram ou omitiram esta situação de flagrante iniquidade. Por um lado, porque acham que lhes fica mal defender reformados ou pensionistas desde que as suas pensões (ainda que contributivas) ultrapassem o limiar da pobreza. Por outro, porque tem a ver com pessoas que já não fazem greves, não agitam os media, não têm lobbies organizados.
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Pela mesma lógica, quando se fala em redução da despesa pública há uma concentração da discussão sempre em torno da sustentabilidade do Estado social (como se tudo o resto fosse auto-sustentável...). Porque, afinal,
os seus beneficiários são os velhos, os desempregados, os doentes, os pobres, os inválidos, os deficientes... os que não têm voz nem fazem grandiosas manifestações. E porque aqui não há embaraços ou condicionantes como há com parcerias público-privadas, escritórios de advogados, banqueiros, grupos de pressão, estivadores. É fácil ser corajoso com quem não se pode defender.
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Foi lamentável que os deputados da maioria (na qual votei) tenham deixado passar normas fiscais deste jaez
mais próprias de um socialismo fiscal absoluto e produto de obsessão fundamentalista, insensibilidade, descontextualização social e estrita visão de curto prazo do ministro das Finanças.

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