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25 Dec 2013 01:22 PM PST
O acordo de acusação inclui provisões para executivos da Diebold e funcionários para que ajudem na aplicação da lei e na ação das autoridades reguladoras, inclusive para eventualmente prestarem testemunhos perante um grande júri. O procurador federal Steven Dettelbach argumentou que as leis dos Estados Unidos são aplicáveis independentemente do país onde atuem e façam negócios as empresas do país. "Empresas norte-americanas que paguem propina a funcionários públicos estão violando a lei dos Estados Unidos estejam em Cleveland, Ohio, ou em qualquer país do mundo ", disse Dettelbach. Acrescentou que as multas foram criadas também para punir eventuais propinas pagas no exterior, como no caso da Diebold que está sendo punida por ter, de certa forma, "um padrão mundial de conduta criminosa". Ele frisou: "Os lucros das empresas não podem ser colocados acima do Estado de Direito e esta penalidade, cerca de US$ 50 milhões, serve para difundir a mensagem em alto e bom som de que tal conduta é inaceitável”, disse Dettelbach. Leia mais sobre este caso: EUA multam Diebold, fabricante das urnas eletrônicas brasileiras, em R$112 milhões por corrupção Veja também: Urna eletrônica tem falhas que permitem ataques e manipulações, afirmam especialistas Urna eletrônica argentina dá goleada na similar brasileira OAB diz que sistema de votação eletrônico precisa ser transparente O sistema de votação com urnas eletrônicas do Brasil é seguro? 94 municípios têm registro de supostas fraudes em urnas eletrônicas em 2012. Veja a lista Hacker de 19 anos revela como fraudou urnas eletrônicas e eleição Urnas eletrônicas: Tema repleto de acusações, fraudes, ameaças e denúncias Lígia Ferreira Folha Política Com trechos de Oswaldo Maneschy / The Sun |
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