Posted:
18 Mar 2014 12:57 PM PDT
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É difícil acreditar que no mundo
hiper-vigiado de hoje, um avião do tamanho de um Boeing 777 desapareça durante
10 dias sem deixar rasto.
A investigação inicial foi recheada de
contradições, a análise dos satélites dessa região tardia e surgiu um inhabitual
conjunto de meios aéreos e navais rapidamente colocados no terreno, como se
houvesse um interesse particular em chegar o primeiro ao local do suposto
acidente ou em baralhar as pistas.
Circula na Internet, um documento que terá sido
elaborado pelo departamento de Defesa da Federação Russa e no qual consta que um
carregamento "altamente suspeito" terá sido descarregado na República das
Seychelles pelo navio americano porta-contentores MV Maersk Alabama, no dia 17
de fevereiro deste ano.
Posteriormente essa carga foi carregada num voo
dos Emirates em direcção a Kuala Lumpur, após uma passagem pelo Dubai. No dia 19
de fevereiro, ou seja dois dias depois, dois oficiais de segurança do MV Maersk
Alabama foram encontrados mortos, a causa de morte ainda está a ser
investigada.
No dia 8 de março, o carregamento terá sido
transferido para o avião da Malásia agora desaparecido. Foi nessa altura que o
Ministério de Segurança Chinês foi informado da suspeita relativa à carga
transportada pelo avião. A China informou Moscovo que todas as medidas de
segurança e discrição seriam tomadas quando avião entrasse no seu espaço
aéreo.
A China planeava desviar o avião (com destino a
Pequim) para o aeroporto de Haikou Melian, na ilha de Hainan.
Segundo tudo indica, o avião uma hora depois de
descolar, terá emitido uma última comunicação verbal e desligado os seus
sistemas de sinalização, de seguida terá efectuado um desvio "significativo" em
relação à sua rota inicial, tendo tomado a direcção do Oceano Índico.
Terá baixado de altitude, passou a voar a 1500
metros de altitude, escapando assim aos radares. Informações iniciais revelaram
que o sistema de monitorização dos motores Rolls Royce do avião continuaram a
funcionar mais de quatro horas depois do seu desaparecimento. Este facto foi
mais tarde desmentido.
O relatório avança que o avião ter-se-à
dirigido para o atol de Diego Garcia, no arquipélago de Chagos, onde os Estados
Unidos possuem uma das suas maiores bases navais, após terem deportado todos os
seus nativos em 1970.
Essa base americana terá recebido, no dia
seguinte ao desaparecimento do avião, quatro voos em que seguem a bordo
especialistas americanos e chineses na prevenção e controlo de doenças (CDC e
CCDCP).
O carregamento suspeito poderá ter sido de
armas biológicas, ou eventualmente químicas.
O avião poderá ter sido desviado, e até
controlado à distancia em direcção a Diego Garcia, o que explica a abrupta
mudança de rota, o difícil voo a baixa atitude em comando manual e a rota
predefinida que permitiu escapar aos radares.
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