terça-feira, 25 de novembro de 2014


Perigo de perturbação da investigação terá justificado prisão preventiva de Sócrates

O debate entre Ministério Público e a defesa dos arguidos sobre as medidas de coacção prolongou-se por mais de três horas. Terminou às 19h46, mas o juiz Carlos Alexandre só anunciou a decisão já depois das 22h. Advogado de Sócrates quer recorrer.
O risco de perturbação da investigação terá sido o fundamento para a decisão do juiz Carlos Alexandre que decretou nesta segunda-feira a prisão preventiva do ex-primeiro-ministro José Sócrates, a mais gravosa medida de coacção existente no nosso ordenamento jurídico. A prisão preventiva de um ex-primeiro ministro é inédita nos 40 anos da democracia portuguesa, em que são raríssimas as condenações de governantes ou ex-governantes.

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