Angola queria fechar caso, mas as investigações prosseguem.
sábado, 19 de outubro de 2013
Mário Soares um passado negro, um peso que todos carregamos.
srºs políticos, se fosse para nossa segurança as câmaras deveriam estar nos vossos gabinetes |
Mário Soares desvendado pelo Bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho e Pinto, no «Diário do Centro» de 15 de Março de 2000
"MÁRIO SOARES E ANGOLA
A polémica em torno das acusações das autoridades angolanas segundo as quais Mário Soares e seu filho João Soares seriam dos principais beneficiários do tráfico de diamantes e de marfim levados a cabo pela UNITA de Jonas Savimbi, tem sido conduzida na base de mistificações grosseiras sobre o comportamento daquelas figuras políticas nos últimos anos.
Espanta desde logo a intervenção pública da generalidade das figuras políticas do país, que vão desde o Presidente da República até ao deputado do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, passando pelo PP de Paulo Portas e Basílio Horta, pelo PSD de Durão Barroso e por toda a sorte de fazedores de opinião, jornalistas (ligados ou não à Fundação Mário Soares), pensadores profissionais, autarcas, «comendadores» e comentadores de serviço, etc.
Tudo como se Mário Soares fosse uma virgem perdida no meio de um imenso bordel.
Sei que Mário Soares não é nenhuma virgem e que o país (apesar de tudo) não é nenhum bordel. Sei também que não gosto mesmo nada de Mário Soares e do filho João Soares, os quais se têm vindo a comportar politicamente como uma espécie de versão portuguesa da antiga dupla haitiana «Papa Doc» e «Baby Doc».
Vejamos então por que é que eu não gosto dele(s).
A primeira ideia que se agiganta sobre Mário Soares é que é um homem que não tem princípios mas sim fins.
É-lhe atribuída a célebre frase: «Em política, feio, feio, é perder».
São conhecidos também os seus zigue-zagues políticos desde antes do 25 de Abril. Tentou negociar com Marcelo Caetano uma legalização do seu (e de seus amigos) agrupamento político, num gesto que mais não significava do que uma imensa traição a toda a oposição, mormente àquela que mais se empenhava na luta contra o fascismo.
JÁ DEPOIS DO 25 DE ABRIL, ASSUMIU-SE COMO O HOMEM DOS AMERICANOS E DA CIA EM PORTUGAL E NA PRÓPRIA INTERNACIONAL SOCIALISTA. Dos mesmos americanos que acabavam de conceber, financiar e executar o golpe contra Salvador Allende no Chile e que colocara no poder Augusto Pinochet.
Mário Soares combateu o comunismo e os comunistas portugueses como nenhuma outra pessoa o fizera durante a revolução e FOI AMIGO DE
NICOLAU CEAUCESCU, FIGURA QUE CHEGOU A APRESENTAR COMO MODELO A SER SEGUIDO PELOS COMUNISTAS PORTUGUESES.
Durante a revolução portuguesa andou a gritar nas ruas do país a palavra de ordem «Partido Socialista, Partido Marxista», mas mal se apanhou no poder meteu o socialismo na gaveta e nunca mais o tirou de lá. Os seus governos notabilizaram-se por três coisas: políticas abertamente de direita, a facilidade com que certos empresários ganhavam dinheiro e essa inovação da austeridade soarista (versão bloco central) que foram os salários em atraso.
INSULTO A UM JUIZ
Em Coimbra, onde veio uma vez como primeiro-ministro, foi confrontado com uma manifestação de trabalhadores com salários em atraso. Soares não gostou do que ouviu (chamaram-lhe o que Soares tem chamado aos governantes angolanos) e alguns trabalhadores foram presos por polícias zelosos. Mas, como não apresentou queixa (o tipo de crime em causa exigia a apresentação de queixa), o juiz não teve outro remédio senão libertar os detidos no próprio dia. Soares não gostou e insultou publicamente esse magistrado, o qual ainda apresentou queixa ao Conselho Superior da Magistratura contra Mário Soares, mas sua excelência não foi incomodado.
Na sequência, foi modificado o Código Penal, o que constituiu a primeira alteração de que foi alvo por exigência dos interesses pessoais de figuras políticas.
Soares é arrogante, pesporrento e malcriado. É conhecidíssima a frase que dirigiu, perante as câmaras de TV, a um agente da GNR em serviço que cumpria a missão de lhe fazer escolta enquanto presidente da República durante a Presidência aberta em Lisboa: «Ó Sr. Guarda! Desapareça!». Nunca, em Portugal, um agente da autoridade terá sido tão humilhado publicamente por um responsável político, como aquele pobre soldado da GNR.
Em minha opinião, Mário Soares nunca foi um verdadeiro democrata. Ou melhor é muito democrata se for ele a mandar. Quando não, acaba-se imediatamente a democracia. À sua volta não tem amigos, e ele sabe-o; tem pessoas que não pensam pela própria cabeça e que apenas fazem o que ele manda e quando ele manda. Só é amigo de quem lhe obedece. Quem ousar ter ideias próprias é triturado sem quaisquer contemplações.
Algumas das suas mais sólidas e antigas amizades ficaram pelo caminho quando ousaram pôr em causa os seus interesses ou ambições pessoais.
Soares é um homem de ódios pessoais sem limites, os quais sempre colocou acima dos interesses políticos do partido e do próprio país.
Em 1980, não hesitou em APOIAR OBJECTIVAMENTE O GENERAL SOARES CARNEIRO CONTRA EANES, NÃO POR RAZÕES POLÍTICAS MAS DEVIDO AO ÓDIO PESSOAL QUE NUTRIA PELO GENERAL RAMALHO EANES. E como o PS não alinhou nessa aventura que iria entregar a presidência da República a um general do antigo regime, Soares, em vez de acatar a decisão maioritária do seu partido, optou por demitir-se e passou a intrigar, a conspirar e a manipular as consciências dos militantes socialistas e de toda a sorte de oportunistas, não hesitando mesmo em espezinhar amigos de sempre como Francisco Salgado Zenha.
Confesso que não sei por que é que o séquito de prosélitos do soarismo (onde, lamentavelmente, parece ter-se incluído agora o actual presidente da República – Cavaco Silva), apareceram agora tão indignados com as declarações de governantes angolanos e estiveram tão calados quando da publicação do livro de Rui Mateus sobre Mário Soares. NA ALTURA TODOS METERAM A CABEÇA NA AREIA, INCLUINDO O PRÓPRIO CLÃ DOS SOARES, E NEM TUGIRAM NEM MUGIRAM, APESAR DE AS ACUSAÇÕES SEREM ENTÃO BEM MAIS GRAVES DO QUE AS DE AGORA. POR QUE É QUE JORGE SAMPAIO SE CALOU CONTRA AS «CALÚNIAS» DE RUI MATEUS?».
«DINHEIRO DE MACAU»
Anos mais tarde, um senhor que fora ministro de um governo chefiado por MÁRIO SOARES, ROSADO CORREIA, vinha de Macau para Portugal com uma mala com dezenas de milhares de contos. *A proveniência do** dinheiro era tão pouco limpa que um membro do governo de Macau, ANTÓNIO **VITORINO, *foi a correr ao aeroporto tirar-lhe a mala à última hora.
Parece que se tratava de dinheiro que tinha sido obtido de empresários chineses com a promessa de benefícios indevidos por parte do governo de Macau. Para quem era esse dinheiro foi coisa que nunca ficou devidamente esclarecida. O caso EMAUDIO (e o célebre fax de Macau) é um episódio que envolve destacadíssimos soaristas, amigos íntimos de Mário Soares e altos dirigentes do PS da época soarista. MENANO DO AMARAL chegou a ser responsável pelas finanças do PS e Rui Mateus foi durante anos responsável pelas relações internacionais do partido, ou seja, pela angariação de fundos no estrangeiro.
Não haveria seguramente no PS ninguém em quem Soares depositasse mais confiança. Ainda hoje subsistem muitas dúvidas (e não só as lançadas pelo livro de Rui Mateus) sobre o verdadeiro destino dos financiamentos vindos de Macau. No entanto, em tribunal, os pretensos corruptores foram processualmente separados dos alegados corrompidos, com esta peculiaridade (que não é inédita) judicial: os pretensos corruptores foram condenados, enquanto os alegados corrompidos foram absolvidos.
Aliás, no que respeita a Macau só um país sem dignidade e um povo sem brio nem vergonha é que toleravam o que se passou nos últimos anos (e nos últimos dias) de administração portuguesa daquele território, com os chineses pura e simplesmente a chamar ladrões aos portugueses. E isso não foi só dirigido a alguns colaboradores de cartazes do MASP que a dada altura enxamearam aquele território.
Esse epíteto chegou a ser dirigido aos mais altos representantes do Estado Português. Tudo por causa das fundações criadas para tirar dinheiro de Macau. Mas isso é outra história cujos verdadeiros contornos hão-de ser um dia conhecidos.
Não foi só em Portugal que Mário Soares conviveu com pessoas pouco recomendáveis. Veja-se o caso de BETINO CRAXI, o líder do PS italiano, condenado a vários anos de prisão pelas autoridades judiciais do seu país, devido a graves crimes como corrupção. Soares fez questão de lhe manifestar publicamente solidariedade quando ele se refugiou na Tunísia.
Veja-se também a amizade com Filipe González, líder do Partido Socialista de Espanha que não encontrou melhor maneira para resolver o
problema político do país Basco senão recorrer ao terrorismo, contratando os piores mercenários do lumpen e da extrema direita da Europa para assassinar militantes e simpatizantes da ETA.
Mário Soares utilizou o cargo de presidente da República para passear pelo estrangeiro como nunca ninguém fizera em Portugal. Ele, que tanta austeridade impôs aos trabalhadores portugueses enquanto primeiro-ministro, gastou, como Presidente da República, milhões de contos dos contribuintes portugueses em passeatas pelo mundo, com verdadeiros exércitos de amigos e prosélitos do soarismo, com destaque para jornalistas. São muitos desses «viajantes» que hoje se põem em bicos de pés a indignar-se pelas declarações dos governantes angolanos.(...)
FUNDAÇÃO COM DINHEIROS PÚBLICOS
A pretexto de uns papéis pessoais cujo valor histórico ou cultural nunca ninguém sindicou, Soares decidiu fazer uma Fundação com o seu nome. Nada de mal se o fizesse com dinheiro seu, como seria normal.
Mas não; acabou por fazê-la com dinheiros públicos. SÓ O GOVERNO, DE UMA SÓ VEZ DEU-LHE 500 MIL CONTOS E A CÂMARA DE LISBOA, PRESIDIDA PELO SEU FILHO, DEU-LHE UM PRÉDIO NO VALOR DE CENTENAS DE MILHARES DE CONTOS.
Nos Estados Unidos, na Inglaterra, na Alemanha ou em qualquer país em que as regras democráticas fossem minimamente respeitadas muita gente estaria, por isso, a contas com a justiça, incluindo os próprios Mário e João Soares e as respectivas carreiras políticas teriam aí terminado. Tais práticas são absolutamente inadmissíveis num país que respeitasse o dinheiro extorquido aos contribuintes pelo fisco.
Se os seus documentos pessoais tinham valor histórico Mário Soares deveria entregá-los a uma instituição pública, como a Torre do Tombo ou o Centro de Documentação 25 de Abril, por exemplo. Mas para isso era preciso que Soares fosse uma pessoa com humildade democrática e verdadeiro amor pela cultura. Mas não. Não eram preocupações culturais que motivaram Soares. O que ele pretendia era outra coisa.
Porque as suas ambições não têm limites ele precisava de um instrumento de pressão sobre as instituições democráticas e dos órgãos de poder e de intromissão directa na vida política do país. A Fundação Mário Soares está a transformar-se num verdadeiro cancro da democracia portuguesa.»
Mário Soares segundo Clara Ferreira Alves.
Mário Soares segundo Rui Mateus
O livro de Rui Mateus, que foi rapidamente retirado de mercado após a celeuma que causou em 1996 (há quem diga que “alguém” comprou toda a edição), está disponível em:
http://www.scribd.com/doc/12699901/Livro-Contos-Proibidos
ou http://ferrao.org/documentos/Livro_Contos_Proibidos.pdf
ou ainda >http://rapidshare.com/files/23967307/Livro_Contos_Proibidos.pdf
ARTIGO COMPLETO: http://apodrecetuga.blogspot.com/2012/12/mario-soares-um-passado-negro-um-peso.html#ixzz2iBkP5tuj
19 DE OUTUBRO 2013
Contos proibidos - O livro que desapareceu do mercado escrito por um ex-companheiro de partido, de Mário Soares, Rui Mateus. O livro, que noutra democracia europeia daria escândalo e inquérito judicial veio a público nos últimos meses do segundo mandato presidencial de Soares e foi ignorado pelos poderes da República. As revelações de Rui Mateus sobre os negócios do Presidente Soares, em Contos Proibidos, tiveram impacto político nulo e nenhuns efeitos. Em vez de investigar práticas porventura ilícitas de um Chefe de Estado, os jornalistas preferiram crucificar o autor pela "traição" a Soares. (NO FINAL DESTE RESUMO ENCONTRA-SE O LIVRO com as 276 páginas, QUE FOI TOTALMENTE ERRADICADO DO MERCADO.) Joaquim Vieira, director da 'Grande Reportagem', ( texto em baixo) detida pelo grupo Controlinveste, foi despedido. O jornalista foi igualmente informado de que a revista será fechada. As razões de tais medidas são desconhecidas. Recorde-se que Vieira tem vindo a escrever sobre o polémico livro de Rui Mateus, onde se aludia a ligações do PS de Soares ao caso Emáudio. Grande reportagem Em síntese, que diz Mateus ? Que, após ganhar as primeiras presidenciais, 1986, Soares fundou com alguns amigos políticos um grupo empresarial destinado a usar os fundos financeiros remanescentes da campanha. Que a esse grupo competia canalizar apoios monetários antes dirigidos ao PS.
Que um dos objectivos da recolha de dinheiros era para financiar a
reeleição de Soares. Que, não podendo presidir ao grupo por razões óbvias,
Soares colocou os amigos como testas-de-ferro, embora reunisse amiúde com eles
para orientar a estratégia das empresas, tanto em Belém como nas suas
residências particulares.
Que, no exercício do seu "magistério de influência" (palavras suas
noutro contexto), convocou alguns magnatas internacionais - Rupert Murdoch,
Sílvio Berlusconi, Robert Maxwell e Stanley Ho - para o visitarem na Presidência
da República e se associarem ao grupo, a troco de avultadas quantias que
pagariam para facilitação dos seus investimentos em Portugal. Note-se que o
"Presidente de todos os portugueses" não convidou os empresários a
investir na economia nacional, mas apenas no seu grupo, apesar dos
contribuintes suportarem despesas de estada.
*Parte 2* publicado a 10 de Setembro de 2005, na Grande Reportagem nº 244 A rede de negócios que Soares dirigiu enquanto Presidente foi sedeada na empresa Emaudio, agrupando um núcleo de próximos seus, dos quais António Almeida Santos eterna ponte entre política e vida económica, Carlos Melancia seu ex-ministro, e o próprio filho, João.
A figura central era Rui Mateus, que detinha 60 mil acções da
Fundação de Relações Internacionais (subtraída por Soares à influência do PS
após abandonar a sua liderança), as quais eram do Presidente mas de que fizera o
outro fiel depositário na sua permanência em Belém, relata Mateus em Contos
Proibidos. Soares controlaria assim a Emaudio pelo seu principal testa-de-ferro
no grupo empresarial.
Diz Mateus que o Presidente queria investir nos média: daí o convite inicial para Sílvio Berlusconi (o grande senhor da TV italiana, mas ainda longe de conquistar o governo) visitar Belém. Acordou-se a sua entrada com 40% numa empresa em que o grupo de Soares reteria o resto, mas tudo se gorou por divergências no investimento. Soares tentou então a sorte com Rupert Murdoch, que chegou a Lisboa munido de um memorando interno sobre a associação a "amigos íntimos e apoiantes do Presidente Soares", com vista a "garantir o controlo de interesses nos média favoráveis ao Presidente Soares e, assumimos, apoiar a sua reeleição". Interpôs-se porém outro magnata, Robert Maxwell, arqui-rival de Murdoch, que invocou em Belém credenciais socialistas. Soares daria ordem para se fazer o negócio com este. O empresário inglês passou a enviar à Emaudio 30 mil euros mensais. Apesar de os projectos tardarem, a equipa de Soares garantira o seu "mensalão". Só há quatro anos foi criminalizado o tráfico de influências em Portugal, com a adesão à Convenção Penal Europeia contra a Corrupção. O então Presidente ficaria aliás nervoso com a entrada em cena das autoridades judiciais, episódio a merecer análise própria. cid:75E7E03153304803BC599985D55DB28B@jfernandes Este texto, continua em baixo, a seguir ao livro... O livro de Rui Mateus, que foi rapidamente retirado de mercado após a celeuma que causou em 1996 (há quem diga que “alguém” comprou toda a edição), está disponível, aqui mesmo, para os mais interessados.
O Livro Contos Proibidos - Rui Mateus by
Peter Storming
*Parte 3*
publicado a 17 de Setembro de 2005, na Grande Reportagem nº 245 A empresa Emaudio, dirigida na sombra pelo Presidente Soares, arrancou pouco após a sua eleição e, segundo Rui Mateus em Contos Proibidos, contava "com muitas dezenas de milhares de contos "oferecidos" por (Robert) Maxwell (...) consideráveis valores oriundos do "ex-MASP" e uma importante contribuição de uma empresa próxima de Almeida Santos." Ao nomear governador de Macau um homem da Emaudio, Carlos Melancia, Soares permite juntar no território administração pública e negócios privados. Acena-se a Maxwell a entrega da estação pública de TV local, com a promessa de fabulosas receitas publicitárias. Mas, face a dificuldades técnicas, o inglês, tido por Mateus como "um dos grandes vigaristas internacionais", recua. O esquema vem a público, e Soares acusa os gestores da Emaudio de lhe causarem perda de popularidade, anuncia-lhes alterações ao projecto e exige a Mateus as acções de que é depositário e permitem controlar a empresa. O testa-de-ferro, fiel soarista, será cilindrado - tal como há semanas sucedeu noutro contexto a Manuel Alegre. Mas antes resiste, recusando devolver as acções e esperando a reformulação do negócio. E, quando uma empresa reclama por não ter contrapartida dos 50 mil contos (250 mil euros) pagos para obter um contrato na construção do novo aeroporto de Macau, Mateus propõe o envio do fax a Melancia exigindo a devolução da verba.
O Governador cala-se. Almeida Santos leva a mensagem a Soares, que também
se cala. Então Mateus dá o documento a 'O Independente, daqui nascendo o
escândalo do fax de Macau". Em plena visita de Estado a Marrocos, ao saber que o
Ministério Público está a revistar a sede da Emaudio, o Presidente envia de
urgência a Lisboa Almeida Santos (membro da sua comitiva) para minimizar
os estragos.
Mas o processo é inevitável. Se Melancia acaba absolvido, Mateus e
colegas são condenados como corruptores.
Uma das revelações mais curiosas do seu livro é que o suborno (sob o
eufemismo de dádiva pública") não se destinou de facto a Melancia mas "à Emaudio
ou a quem o Presidente da República decidisse".
Quem afinal devia ser réu? Os factos nem parecem muito difíceis de confirmar, ou desmentir, e no entanto é mais fácil, mais confortável, ignorá-los, não se confia na justiça ou porque não se acredita que funcione em tempo útil, ou por que se tem medo que funcione, em vida, e as dúvidas, os boatos, os rumores, a 'fama persistem.
E é assim, passo a passo, que lentamente se vai destruindo de vez a
confiança dos portugueses nas instituições. Por incúria, por medo, por desleixo,
até por arrogância, porventura de fantasmas e até... da própria sombra.
N.A. Como adenda, e perdoem-me o sarcasmo que é preciso por as coisas no seu devido lugar, talvez conviesse meditar no generoso silêncio dedicado ao conteúdo destes artigos de Vieira, e ao livro de Mateus, por parte de alguns dos e (ste) ticistas do regime quando comparado com a, também ela generosa, campanha em curso contra alguns 'antros' 'anónimos de pensamento livre e desalinhado... Ou, será que as coisas já evoluíram tanto, tanto, que agora só existem depois de serem tratadas em blog? É que a Grande Reportagem tem uma tiragem superior a 100000 exemplares, nós ainda não... Entretanto, por essas e por outras, do Brasil até gozam...Como adenda suplementar convém frisar que o problema não é novo, ou sequer isolado, antes é estrutural e crónico. Atente-se na GALP e nas maravilhas que por lá se passa (ra) m. No mínimo, os factos - 'estranhos - mereceriam uma investigação apurada, judicial e jornalística, no entanto... cid:B2E08955588240B28A538825D24E6CF8@jfernandes *O Polvo, Parte 4* publicado a 24 de Setembro de 2005, na Grande Reportagem nº 246. por Joaquim Vieira. Ao investigar o caso de corrupção na base do "fax de Macau", o Ministério Público entreviu a dimensão da rede dos negócios então dirigidos pelo Presidente Soares desde Belém. A investigação foi encabeçada por António Rodrigues Maximiano, Procurador-geral adjunto da República, que a dada altura se confrontou com a eventualidade de inquirir o próprio Soares. Questão demasiado sensível, que Maximiano colocou ao então Procurador-geral da República, Narciso da Cunha Rodrigues. Dar esse passo era abrir a Caixa de Pandora,implicando uma investigação ao financiamento dos partidos políticos, não só do PS mas também do PSD - há quase uma década repartindo os governos entre si. A previsão era catastrófica: operação "mãos limpas" à italiana, colapso do regime, república dos Juízes. Cunha Rodrigues, envolvido em conciliábulos com Soares em Belém, optou pela versão mínima: deixar de fora o Presidente e limitar o caso a apurar se o governador de Macau, Carlos Melancia, recebera um suborno de 250 mil euros. Entretanto, já Robert Maxwel abandonara a parceria com o grupo empresarial de Soares, explicando a decisão em carta ao próprio Presidente. Mas logo a seguir surge Stanley Ho a querer associar-se ao grupo soarista, intenção que segundo relata Rui Mateus em Contos Proibidos, o magnata dos casinos de Macau lhe comunica "após consulta ao Presidente da República, que ele sintomaticamente apelida de boss. Só que Mateus cai em desgraça, e Ho negociará o seu apoio com o próprio Soares, durante uma "presidência aberta" que este efectua na Guarda. Acrescenta Mateus no livro que o grupo de Soares queria ligar-se a Ho e à Interfina (uma empresa portuguesa arregimentada por Almeida Santos) no gigantesco projecto de assoreamentoe desenvolvimento urbanístico da baía da Praia Grande, em Macau, lançado ainda por Melancia, e onde estavam previstos lucros de milhões de contos". Com estas operações, esclarece ainda Mateus, o Presidente fortalecia uma nova instituição: a Fundação Mário Soares. Inverosímil ? Nada foi desmentido pelos envolvidos, nem nunca será. cid:2F36D69D64494DAFA2A237B2D9176762@jfernandes *O Polvo, Parte 5, conclusão* publicado a 1 de Outubro de 2005, na Grande Reportagem nº 247, Por Joaquim Vieira. As revelações de Rui Mateus sobre os negócios do Presidente Soares, em Contos Proibidos, tiveram impacto político nulo e nenhuns efeitos. Em vez de investigar práticas porventura ilícitas de um Chefe de Estado, os jornalistas preferiram crucificar o autor pela "traição" a Soares (uma tese académica elaborada por Estrela Serrano, ex-assessora de imprensa em Belém, revelou as estratégias de sedução do Presidente sobre uma comunicação social que sempre o tratou com indulgência.) Da parte dos soaristas, imperou a lei do silêncio: comentar o tema era dar o flanco a uma fragilidade imprevisível. Quando o livro saiu, a RTP procurou um dos visados para um frente-a-frente com Mateus - todos recusaram. A omertá mantém-se: o desejo dos apoiantes de Soares é varrer para debaixo do tapete esta história (i) moral da III República, e o próprio, se interrogado sobre o assunto, dirá que não fala sobre minudências, mas sobre os grandes problemas da Nação. Com a questão esquecida, Soares terminou em glória uma histórica carreira política, mas o anúncio da sua recandidatura veio acordar velhos fantasmas. O mandatário, Vasco Vieira de Almeida, foi o autor do acordo entre a Emaudio e Robert Maxwell. Na cerimónia do Altis, viram-se figuras centrais dos negócios soaristas, como Almeida Santos ou Ilídio Pinho, que o Presidente fizera aliar a Maxwell. Dos notáveis próximos da candidatura do "pai da pátria", há também homens da administração de Macausob a tutela de Soares, como António Vitorino e Jorge Coelho, actuais eminências pardas do PS, ou Carlos Monjardino, conselheiro para a gestão dos fundos soaristas e presidente de uma fundação formada com os dinheiros de Stanley Ho. Outros ex-"macaenses" influentes são o ministro da Justiça Alberto Costa, que,como director do Gabinete da Justiça do território, interveio para minorar os estragos entre o soarismo e a Emaudio, ou o presidente da CGD por nomeação de Sócrates, que o Governador Melancia pôs à frente das obras do aeroporto de Macau. Será o Polvo apenas uma teoria de conspiração ? E depois, Macau, sempre Macau... cid:F57E879ED54149AFB4BD99347D46F67D@jfernandes 2005- Joaquim Vieira, despedido
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Maçonaria é denunciado no Congresso dos EUA
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Síria rebeldes libertados Civil contar sua pesadelo
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Prescrições neoliberais subir para a pobreza de 25 por cento na Ucrânia
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Primer Plano – Pobreza a la Europeaby lahoradedespertar |
Increíbles historias de vidas de personas pobres en un continente
desarrollado © Deutsche Welle Fuente: Agendaconfidencial
Cavaco Silva já falou com Angola
Gabinete do Presidente contatou com o gabinete de José Eduardo dos Santos e acredita que a conversa correu bem
Por: Redacção | CLC | 2013-10-19 00:01
Cavaco
Silva diz que a crise com Angola resultou dum mal entendido que se vai
resolver. O Presidente da República não quer especular sobre a origem da
polémica, mas revelou que já falou com os dirigentes angolanos.
Depois do gabinete do Presidente ter falado com o gabinete de José Eduardo dos Santos, ficou a convicção, diz Cavaco, de que a conversa correu bem.
Cavaco Silva afirmou estar certo de que «mal entendidos» entre Portugal e Angola e «eventuais desinformações» vão ser ultrapassados e que os dois países vão fortalecer o seu relacionamento.
Depois do gabinete do Presidente ter falado com o gabinete de José Eduardo dos Santos, ficou a convicção, diz Cavaco, de que a conversa correu bem.
Cavaco Silva afirmou estar certo de que «mal entendidos» entre Portugal e Angola e «eventuais desinformações» vão ser ultrapassados e que os dois países vão fortalecer o seu relacionamento.
CGTP espera milhares de pessoas na jornada nacional de protesto
A CGTP marcou para hoje uma jornada
nacional de luta contra a exploração e o empobrecimento. No Porto e em
Lisboa vão fazer-se manifestações.
O protesto no Porto integra a travessia a pé da ponte do Infante e em
Lisboa a manifestação vai ser feita de autocarro.
O Governo não autorizou a travessia a pé da ponte 25 de Abril, alegando
questões de segurança, por isso a central sindical optou por uma
concentração em Alcântara, que deverá contar com a participação de
"milhares de pessoas".
O secretário geral da CGTP estima que vão ser mais de 400 autocarros com
manifestantes do sul e centro do país, a atravessar a ponte.
Amar e Honrar a Pátria! Ontem, hoje e sempre...
por Nuno Pombo, em 18.10.13
Hoje, na abertura solene do ano lectivo,
o Colégio Militar voltou a mostrar que é uma escola diferente.
Transgeracional, de futuro. Num protesto simbólico, silencioso e
ordeiro, foram muitos os ex-alunos que quiseram marcar presença,
gritando bem alto que, no que depender de nós, esta escola continuará a
prestar serviços inestimáveis a Portugal, que deles bem precisa. Os
Meninos da Luz são mensageiros de valores antigos, sim, valores antigos
porque valores que não morrem, valores que não cedem às agendas de
ocasião nem aos sopros da conjuntura. Enquanto houver Pátria, haverá
quem assuma o dever de a Amar e Honrar. Defenderemos, por isso, o
Colégio Militar e com mais energia ainda nos bateremos por Portugal.
19 de outubro 2013
"A FARFALHUDA DOAÇÃO (NOSSO DINHEIRO) AO ´FIXAROLA´ MÁRIO"
Entidade presidida pelo ex-Chefe de Estado tem um novo protocolo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros desde 2010João Miguel Rodrigues
COMENTÁRIO MAIS VOTADO
"Gostava
de saber o que se faz a tanto dinheiro e qual o destino
atribuido...Faco parte de uma comissao de ambiente que nao recebe nem
quer um centimo apenas existe com ajuda voluntaria e nao e por isso que
nao tem exito."
Vitor Dinis
15 Outubro 2012
Protocolo
Fundação Soares recebe 1,8 milhões
Montante atribuído pelo Estado até 2014. Saiba porquê- Comentários (46)
Por:António Sérgio Azenha
A
Fundação Mário Soares vai receber, nos próximos dois anos, 210 mil
euros de apoio financeiro do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Ao
todo, entre 2008 e 2014, a fundação presidida pelo próprio Mário Soares
receberá do Estado um total de cerca de 1,8 milhões de euros.
.
O
apoio financeiro de 210 mil euros resulta da prorrogação do protocolo
celebrado em 2007, durante o Governo de José Sócrates, entre a Fundação
Mário Soares e o Ministério dos Negócios Estrangeiros, representado por
João Gomes Cravinho, então secretário de Estado da Cooperação. Sem o
corte de 30% aplicado pelo Governo, no âmbito da nova lei das fundações,
a Fundação Mário Soares receberia, em 2013 e 2014, um financiamento de
300 mil euros.
.
A prorrogação do contrato inicial
da Fundação Soares com o Ministério dos Negócios Estrangeiros ocorreu em
26 de Novembro de 2010. E nesta adenda a fundação assume o compromisso,
já assumido antes, de recolher e tratar os documentos de entidades
públicas e privadas dos países da Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa (CPLP).
.
Pela continuação desse
trabalho durante mais quatro anos, de 2011 a 2014, o Ministério dos
Negócios Estrangeiros assumiu o compromisso de "conceder um apoio
financeiro à fundação [Mário Soares] até ao montante global máximo de
600 000 euros repartido em tranches anuais de 150 mil euros", refere a
adenda ao protocolo inicial, a que o CM teve acesso. Com o corte de 30%,
o apoio financeiro anual cai para 105 mil euros nos próximos dois anos.
.
A renovação do apoio financeiro à Fundação Mário
Soares justifica-se, segundo a adenda ao protocolo, pelo facto de, no
âmbito da preservação da memória histórica dos países da CPLP, ter sido
"positiva" a colaboração da Fundação com o Ministério dos Negócios
Estrangeiros, no que diz respeito ao reforço da cooperação com aqueles
países.
.
CORTES PERMITEM POUPAR 200 MILHÕES DE EUROS
.
O
corte nos apoios financeiros às fundações, efectuado pelo actual
Governo, permitirá gerar uma poupança anual de cerca de 200 milhões de
euros.
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No âmbito da reforma na área das fundações,
o Executivo extinguiu quatro fundações e recomendou a universidades e
autarquias o fecho de outras 36 fundações. Fundação Casa de Guimarães,
Fundação Museu do Douro, Côa Parque e a Fundação para a Protecção e
Gestão das Salinas do Samouco serão extintas.
O QUE TE FAZEM MINHA QUERIDA BANDEIRA...
México recebe Passos Coelho com bandeira nacional «inventada»
Numa cerimónia oficial no México, o primeiro-ministro, Passos Coelho, discursou sob o pano de fundo de uma bandeira portuguesa diferente e não oficial. A Rádio Renascença (RR) conversou com Segismundo Pinto, do Instituto Português de Heráldica, que admite que a «tosca bandeira» tenha sido «fabricada no México para desenrascar».
Através
das imagens transmitidas pela TVI24, vê-se o primeiro-ministro a
discursar ao lado do presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, junto a
uma bandeira nacional diferente da oficial.
Sábado, 19 de Outubro de 2013
“PM convida Presidente mexicano a interessar-se pelas próximas privatizações em Portugal”
E pronto! É esta a triste
figura que “fazemos” no estrangeiro! Como não bastava saber-se que temos
um primeiro ministro vendido... sempre que este abre a boca, é para
vender mais uma parcela do património nacional.
RICARDO ALMEIDA
No ano passado foram acompanhados nos serviços de saúde 18 153 dependentes da heroína
Autoridades detetaram consumo de substâncias como antidepressivos e busca por droga mais barata
- )
Por:Joana Nogueira
As
autoridades estão preocupadas com a procura de novas drogas "altamente
aditivas", como o crack, e o aumento do consumo de álcool e heroína como
"antidepressivos" ou "amortecedores do sofrimento".
Évora: homem mata mulher e suicida-se
Duplo crime cometido na residência do casal, enquanto a neta de quatro anos estava no local
Por:
Redacção
/ CP
| 2013-10-18 14:20
Um homem matou hoje a mulher com um tiro de caçadeira e suicidou-se de seguida com a mesma arma, perto de São Miguel de Machede (Évora), revelou à agência Lusa fonte da GNR.
Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora adiantou à Lusa que o homicídio seguido de suicídio ocorreu por volta das 11:00 no lugar de Courelas do Monte da Aldeia, na freguesia de São Miguel de Machede, no concelho de Évora.
O caso ocorreu na residência do homem, de 72 anos, e da mulher, de 52, indicou a fonte da GNR, acrescentando que no local encontrava-se uma menina de quatro anos, neta do casal.
França: Conselho Constitucional obriga edis a celebrar casamentos homossexuais
18/10 22:45 CET
OE tem riscos constitucionais, avisa a Moody's
Agência elogia corte da despesa, mas assinala ameaças à execução do OE, incluindo uma nova crise política
A agência de notação financeira internacional Moody's
juntou-se esta sexta-feira ao grupo de entidades que mostraram a sua
preocupação com o impacto que futuras decisões do Tribunal
Constitucional poderão vir a ter nas finanças públicas portuguesas.
CES considera “inaceitável” cortar salários a quem tem “baixos rendimentos”
18.10.2013 - 19h48
Pedro Crisóstomo
José Silva Peneda, presidente do CES
Depois de alertar para um vazio de estratégia de
longo prazo para a economia portuguesa, o Conselho Económico e Social
(CES) vem lançar um novo aviso ao Governo, alertando para o impacto da
diminuição de rendimentos na economia e discordando da opção de cortar
salários na função pública a rendimentos acima de 600 euros.Sucedem-se as convocatórias para acções de protesto em simultâneo com a concentração da CGTP
Teresa Camarão
O número de inscritos para a marcha da central sindical aumentou "drasticamente" desde a apresentação do Orçamento do Estado.
Os estivadores reivindicaram publicamente o bloqueio
ao Porto de Lisboa ao final da tarde de quinta-feira. O militante e
deputado do PCP Miguel Tiago lançou um evento no Facebook em que apela à
participação dos motards na travessia da ponte.
“Estamos nesta luta sem hesitações e para forçar o Governo a sair definitivamente de cena. A sua demissão é o primeiro passo para mudar a nossa vida. É por isso que lutaremos sábado. É por isso que lutamos todos os dias”, lê-se no comunicado intitulado “Fazer a luta toda até que seja o Governo a ceder”.
Nas redes sociais circula um apelo da autoria do militante e deputado comunista Miguel Tiago, que insta aos motards a engrossarem a marcha sobre rodas que vai ter lugar no sábado na travessia da Ponte 25 de Abril de Almada para Lisboa.
"Quem alinha em participar na manifestação de sábado 19 de Outubro contra a exploração e o empobrecimento, nas respectivas montadas, assim engrossando o caudal humano da luta contra as políticas que destroem o país e a democracia?", desafia Miguel Tiago
Tanto o comunista como o representante do sindicato dos estivadores apelam à participação na concentração em Alcântara promovida pela CGTP. A grande diferença está no timing. Enquanto a iniciativa de Miguel Tiago está programada para o tabuleiro da Ponte 25 de Abril, António Mariano está a organizar um plenário de estivadores na Gare Marítima de Alcântara "que terá início no final da manifestação e não tem hora para acabar".
O coordenador do grupo de trabalho da organização da manifestação da CGTP, Armando Farias, descarta todas a responsabilidades e assume que a "CGTP não tem conhecimento de nada disso, a CGTP só está a organizar a concentração em Alcântara, tudo o resto é à parte".
.
Sem se comprometer com números exactos, Armando Farias confirmou ao PÚBLICO que desde a apresentação do Orçamento do Estado para 2014 o número de inscritos para a concentração aumentou "drasticamente".
Até quinta-feira 17 de
Outubro o “movimento” que lançou a convocatória “Fazer pontes, ocupar a
rua, parar o porto de Lisboa” não tinha rosto.
Ao PÚBLICO
Guilherme Príncipe, uma das pessoas envolvidas na mobilização, deixou
escapar que a iniciativa, ainda que fosse “aberta e múltipla”, seria
reivindicada publicamente por alguns grupos. Ao final da tarde, António
Mariano, actual representante do Sindicato dos Estivadores do Centro e
Sul de Portugal, reivindicou a iniciativa no blogue 5 dias.“Estamos nesta luta sem hesitações e para forçar o Governo a sair definitivamente de cena. A sua demissão é o primeiro passo para mudar a nossa vida. É por isso que lutaremos sábado. É por isso que lutamos todos os dias”, lê-se no comunicado intitulado “Fazer a luta toda até que seja o Governo a ceder”.
Nas redes sociais circula um apelo da autoria do militante e deputado comunista Miguel Tiago, que insta aos motards a engrossarem a marcha sobre rodas que vai ter lugar no sábado na travessia da Ponte 25 de Abril de Almada para Lisboa.
"Quem alinha em participar na manifestação de sábado 19 de Outubro contra a exploração e o empobrecimento, nas respectivas montadas, assim engrossando o caudal humano da luta contra as políticas que destroem o país e a democracia?", desafia Miguel Tiago
Tanto o comunista como o representante do sindicato dos estivadores apelam à participação na concentração em Alcântara promovida pela CGTP. A grande diferença está no timing. Enquanto a iniciativa de Miguel Tiago está programada para o tabuleiro da Ponte 25 de Abril, António Mariano está a organizar um plenário de estivadores na Gare Marítima de Alcântara "que terá início no final da manifestação e não tem hora para acabar".
O coordenador do grupo de trabalho da organização da manifestação da CGTP, Armando Farias, descarta todas a responsabilidades e assume que a "CGTP não tem conhecimento de nada disso, a CGTP só está a organizar a concentração em Alcântara, tudo o resto é à parte".
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Sem se comprometer com números exactos, Armando Farias confirmou ao PÚBLICO que desde a apresentação do Orçamento do Estado para 2014 o número de inscritos para a concentração aumentou "drasticamente".
- António de OliveiraSanta Comba DãoLá estarei...a trabalhar, são opções. Existe o direito à greve e o direito ao trabalho e infelizmente em Portugal temos cultura sindicalista péssima. Quando um sindicato, que deve ser uma representação laboral não passa de uma extensão de um partido, o PCP, como é o caso da CGTPCP, a credibilidade do mesmo e das suas acções caem por terra, menos aos olhos da sua cor política. Vejam o exemplo da autoeuropa e o da sua comissão de trabalhadores, isso sim um verdadeiro sindicato que defende os interesses dos trabalhadores com consciência e equilíbrio, porquê? Porque não está dependente de nenhum partido.
Conferencia del Dr. Nicolás Olea: Pesticidas, detergentes, plásticos, y otras hormonasby lahoradedespertar |
http://www.lacajadepandora.org // cajapandora1@gmail.com I congreso de
Alimentación Consciente 12 y 13 Marzo 2011, Barcelona. Excelente conferencia
sobre la migración de tóxicos a los alimentos y sus consecuencias en la salud.
El Doctor Olea aporta su conocimiento científico sobre las consecuencias de la
ingestión de productos con acción hormonal en nuestra salud. Expone los
resultados de […]
Posted:
18 Oct 2013 03:13 AM PDT
São 15 casos de impunidade de políticos que fizeram com que uma jornalista
espanhola escrevesse um livro. O livro chama-se “Impunidade” e leva-nos pela
memória chocante de crimes, alguns por resolver.
O livro é descrito como um avivar de memória para os Portugueses. Um blog chega mesmo a questionar “O que têm em comum casos como o de Camarate, o Fax de Macau, o dos Submarinos ou o caso BPN? Em todos eles os portugueses ficaram com a sensação de Impunidade…a sensação que não foram apuradas responsabilidades e que ninguém foi julgado nem condenado.”.
São crimes, cometidos por políticos, que nos 40 anos de democracia que temos ficaram por resolver.
O livro começa com o crime de Camarate. Será atentado ou acidente? Ainda não se descobriu.
Desde a licenciatura de Sócrates, à de Relvas, ao caso BPN, ao caso do Saco Azul em Felgueiras passando também por Isaltino Morais.
Poucos são os casos que marcaram a actualidade da impunidade política que não estão investigados neste livro.
O livro traça não só a história mas a forma como a justiça actuou – ou não – em todos os casos e conta-nos que há uma sensação comum a todos os visados: a sensação de impunidade.
O olhar de uma pessoa de fora, com a crítica de uma jornalista que é correspondente em Portugal há dez anos para o jornal espanhol “El Mundo” e para a “Rádio Cadena Ser”.
O Semanário O Diabo na sua última edição fez referência ao livro e colocou algumas questões à autora. O Tugaleak disponibiliza um excerto da entrevista:
Doutores e engenheiros
No nosso país há uma verdadeira mania dos títulos académicos, que não existe em Espanha, ou noutros países. Os casos das licenciaturas de Sócrates e de Relvas reflectem esta necessidade de ter umas letrinhas antes do nome que garantem uma suposta credibilidade e um reconhecimento social. Por isso talvez haja a necessidade de o conseguir a todo o custo. Virginia López considera que “há que dar o exemplo”, porque
os portugueses precisam que a classe política do País dê o exemplo, que seja uma classe política com rigor. Se pedem sacrifícios aos portugueses e rigor, isso também deve ser exigido à classe política. Há muitas pessoas que fazem sacrifícios para estudar, por isso quaisquer favoritismos não podem acontecer. A jornalista espanhola diz que esta situação se deve muito também à “filosofia da cunha” que há em Portugal, porque a “cunha” é algo socialmente aceite no nosso país, que é permitida a qualquer nível. Reconhece que em Espanha há uma situação semelhante, porque o tráfico de influências está no dia-a-dia e muitas vezes nem nos apercebemos. Voltando à questão dos títulos académicos, Virginia considera que “ser doutor é muito importante em Portugal”, mas que é possível ser um bom primeiro-ministro sem se ser licenciado. Mas, considera que, “como aqui é tão importante ser doutor, engenheiro, professor, parece que se não o são, não fica bem”. Por isso, é preciso encontrar uma maneira de o ser.
O crime compensa?
Como jornalista estrangeira, observando a actualidade política portuguesa de fora, Virginia diz a surpreendeu quando assistiu à eleição de Fátima Felgueiras, Valentim Loureiro e Isaltino Morais. Apesar das suspeições que recaíam sobre eles, mesmo tendo perdido o apoio dos partidos, não perderam o apoio do eleitorado. O que levou as pessoas a reelegerem-nos? A autora recorda uma frase que leu num jornal na altura que pode explicar tal atitude: “Se todos o fazem, pelo menos estes fazem-no pelo bem da terra”. É essa, para ela, a grande razão do actual descrédito da classe política em Portugal. Os portugueses “põem todos no mesmo
saco e acham que todos vão fazer igual, por isso tanto faz, mal vale votar no que se conhece.” Considera que é “mau, no geral”, mas que é um pouco uma ideia comum nos países do Sul da Europa.
O livro é descrito como um avivar de memória para os Portugueses. Um blog chega mesmo a questionar “O que têm em comum casos como o de Camarate, o Fax de Macau, o dos Submarinos ou o caso BPN? Em todos eles os portugueses ficaram com a sensação de Impunidade…a sensação que não foram apuradas responsabilidades e que ninguém foi julgado nem condenado.”.
São crimes, cometidos por políticos, que nos 40 anos de democracia que temos ficaram por resolver.
O livro começa com o crime de Camarate. Será atentado ou acidente? Ainda não se descobriu.
Desde a licenciatura de Sócrates, à de Relvas, ao caso BPN, ao caso do Saco Azul em Felgueiras passando também por Isaltino Morais.
Poucos são os casos que marcaram a actualidade da impunidade política que não estão investigados neste livro.
O livro traça não só a história mas a forma como a justiça actuou – ou não – em todos os casos e conta-nos que há uma sensação comum a todos os visados: a sensação de impunidade.
O olhar de uma pessoa de fora, com a crítica de uma jornalista que é correspondente em Portugal há dez anos para o jornal espanhol “El Mundo” e para a “Rádio Cadena Ser”.
O Semanário O Diabo na sua última edição fez referência ao livro e colocou algumas questões à autora. O Tugaleak disponibiliza um excerto da entrevista:
Doutores e engenheiros
No nosso país há uma verdadeira mania dos títulos académicos, que não existe em Espanha, ou noutros países. Os casos das licenciaturas de Sócrates e de Relvas reflectem esta necessidade de ter umas letrinhas antes do nome que garantem uma suposta credibilidade e um reconhecimento social. Por isso talvez haja a necessidade de o conseguir a todo o custo. Virginia López considera que “há que dar o exemplo”, porque
os portugueses precisam que a classe política do País dê o exemplo, que seja uma classe política com rigor. Se pedem sacrifícios aos portugueses e rigor, isso também deve ser exigido à classe política. Há muitas pessoas que fazem sacrifícios para estudar, por isso quaisquer favoritismos não podem acontecer. A jornalista espanhola diz que esta situação se deve muito também à “filosofia da cunha” que há em Portugal, porque a “cunha” é algo socialmente aceite no nosso país, que é permitida a qualquer nível. Reconhece que em Espanha há uma situação semelhante, porque o tráfico de influências está no dia-a-dia e muitas vezes nem nos apercebemos. Voltando à questão dos títulos académicos, Virginia considera que “ser doutor é muito importante em Portugal”, mas que é possível ser um bom primeiro-ministro sem se ser licenciado. Mas, considera que, “como aqui é tão importante ser doutor, engenheiro, professor, parece que se não o são, não fica bem”. Por isso, é preciso encontrar uma maneira de o ser.
O crime compensa?
Como jornalista estrangeira, observando a actualidade política portuguesa de fora, Virginia diz a surpreendeu quando assistiu à eleição de Fátima Felgueiras, Valentim Loureiro e Isaltino Morais. Apesar das suspeições que recaíam sobre eles, mesmo tendo perdido o apoio dos partidos, não perderam o apoio do eleitorado. O que levou as pessoas a reelegerem-nos? A autora recorda uma frase que leu num jornal na altura que pode explicar tal atitude: “Se todos o fazem, pelo menos estes fazem-no pelo bem da terra”. É essa, para ela, a grande razão do actual descrédito da classe política em Portugal. Os portugueses “põem todos no mesmo
saco e acham que todos vão fazer igual, por isso tanto faz, mal vale votar no que se conhece.” Considera que é “mau, no geral”, mas que é um pouco uma ideia comum nos países do Sul da Europa.