Silva Lopes diz que se a Grécia cai, o mesmo acontecerá a Portugal
Por Redacção
«Se acontecer alguma coisa à Grécia, não dou um mês para acontecer o mesmo a Portugal». As palavras foram proferidas pelo economista José Silva Lopes, aludindo à possibilidade de a Grécia entrar em incumprimento e de o mesmo vir a acontecer a Portugal.
Na conferência «E depois da troika?», organizada pelo pelo Instituto de Direito Econonómico Financeiro e Fiscal (IDEFF) e pela Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC), em Lisboa, Silva Lopes acusou os líderes europeus de terem «condenado» a Grécia a pagar um juro de dez por cento ao ano, o que considerou «um desastre».
Para o economista, evitar que Portugal entre em incumprimento passa por «cumprir o acordo com a troika, o que não é garantido».
«Um dos maiores riscos é que a União Europeia não arranje numa solução para isto [crise da dívida na Europa] e não está a mostrar nenhuma vontade de resolver», defendeu. «O esforço que vamos fazer é necessário mas não é suficiente porque falta uma solução vinda da União Europeia. A Alemanha e alguns países vão recusar essa solução e vão destruir a Europa», acrescentou.
16:41 - 04-07-2011
Banco pagou mais de dois milhões e meio a administradores
Silva Lopes ganhou 410 mil por 4 meses no Montepio
Silva Lopes, ex-administrador do Montepio Geral, recebeu em 2008, por quatro meses à frente da gestão do Montepio Geral e por gratificações do ano anterior, 410 mil euros.
Os dados revelados nos últimos relatórios daquela associação mutualista mostram ainda que António Tomás Correia, que substituiu Silva Lopes, recebeu 581 mil euros por oito meses na presidência do conselho de administração.
Os restantes administradores (Almeida Serra, Rui Amaral e Aduardo José Farinha) receberam, respectivamente, 543, 514 e 509 mil euros pelo ano em que exerceram funções.
Os dados dão conta de que, no total, o Montepio pagou mais de dois milhões e meio de euros aos quatro administradores pelo exercício no ano de 2008.
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