Painéis Solares à FNAC
Muitos não se lembram que, dantes, FNAC era sinónimo de ar condicionado. A FNAC era a "Fábrica Nacional de Ar Condicionado", tinha como símbolo um lince, e era supostamente um modelo empresarial. Na Internet, há pouca informação sobre esta história recente, mas há ainda algumas pérolas. A FNAC faliu nos finais da década de 80, no meio de um processo atribulado, sem que pessoas como o presidente Alexandre Alves, fossem afectadas no processo. O Alexandre Alves, conhecido como o "O Barão Vermelho", entretanto foi abordando outros conceitos empresariais, mas como bom empresário comunista, nenhum com sucesso reconhecido.
Entretanto, Alexandre Alves apareceu com um novo projecto: RPP Solar. É uma inflexão de 180º, do frio para o solar. E o que está a dar é sacar dinheiro ao Estado/contribuintes. São apenas 128 milhões de euros de incentivos, ao abrigo do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), sendo 58 milhões de incentivos financeiros e os restantes 70 milhões de incentivos fiscais. E ele ainda se queixa de que é pouco! Segundo o Correio da Manhã de hoje, são 30.000 euros de incentivos por cada posto de trabalho a criar!
Mas isso não é o pior. O pior é que o caminho da indústria fotovoltaico, nos termos actuais, é para baixo. Já o havia referenciado aqui no passado. Se lá fora a bolha já estoirou, porque estamos nós a investir aqui em Portugal? Será que vamos importar a sucata fotovoltaica de Espanha, puxar o lustro, e impingir os painéis fotovoltaicos a alguém? Qualquer dia, não se admirem, verão o Barão Vermelho noutro esquema qualquer...
Actualização: A nótícia do Correio da Manhã já está online, com mais detalhe. Alexandre Alves, na primeira pessoa:
Entretanto, Alexandre Alves apareceu com um novo projecto: RPP Solar. É uma inflexão de 180º, do frio para o solar. E o que está a dar é sacar dinheiro ao Estado/contribuintes. São apenas 128 milhões de euros de incentivos, ao abrigo do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), sendo 58 milhões de incentivos financeiros e os restantes 70 milhões de incentivos fiscais. E ele ainda se queixa de que é pouco! Segundo o Correio da Manhã de hoje, são 30.000 euros de incentivos por cada posto de trabalho a criar!
Mas isso não é o pior. O pior é que o caminho da indústria fotovoltaico, nos termos actuais, é para baixo. Já o havia referenciado aqui no passado. Se lá fora a bolha já estoirou, porque estamos nós a investir aqui em Portugal? Será que vamos importar a sucata fotovoltaica de Espanha, puxar o lustro, e impingir os painéis fotovoltaicos a alguém? Qualquer dia, não se admirem, verão o Barão Vermelho noutro esquema qualquer...
Actualização: A nótícia do Correio da Manhã já está online, com mais detalhe. Alexandre Alves, na primeira pessoa:
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