domingo, 10 de novembro de 2013


REAÇÃO DOS PENSIONISTAS AO OE 2014


 
 

As melhores desta semana



Portugal: MISERÁVEIS, MAS LIBERAIS-FASCISTAS – TSF




Balneário Público - ontem
 
Dizem-se democráticos mas consciente ou inconscientemente advogam o liberal-fascismo de Belém e de São Bento, do Largo do Caldas (CDS) e da Lapa (PSD). A razão desta avaliação tem que ver com o Forúm TSF de hoje. 
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O tema é a greve da função pública (que está a ter adesão muito significativa). É raro ter tempo disponível para escutar este fórum mas hoje ouvi aqui e ali as opiniões dos intervenientes em antena aberta. 
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Conclui que temos em Portugal muitos portuguesinhos liberais-fascistas e até parece que estão mais pelo norte de Portugal. O costume. No norte e centro do país as saudades de Salazar perduram. 
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Proposta da TSF para este fórum que está a terminar e vem desde as 10:20 da manhã (agora é quase meio-dia): “No Fórum TSF vamos olhar a greve geral da Função Pública e pedimos o seu contributo para nos ajudar a traçar um retrato mais completo da situação. 
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O seu dia-a-dia foi afectado pela greve nas escolas, hospitais, finanças ou noutros serviços públicos? Se trabalha para o Estado, que decisão tomou hoje: fez greve ou decidiu ir trabalhar?” 
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O que ouvi das intervenções foi deplorável. Gente que ainda não entendeu que os que trabalham só partem para a decisão de fazer greve por não vislumbrarem outra saída para a resolução dos seus problemas laborais. 
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Neste caso porque o governo não é dialogante mas sim liberal-fascista e declarou a caça aos que trabalham sob a tutela da administração pública. O liberal-fascismo caracterizam-se pelo quero, posso e mando. 
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Quando assim acontece não existe diálogo mas sim uma palhaçada de fingimento de diálogo mas procurando impôr o que já decidiram e o que ditam. Dizem dialogar (os do governo) mas não cedem e se aparentam ceder fazem como aquele alfaite que queria vender o casaco por 200 euros e as calças por 100 (300 euros no total). 
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Confrontado com o pedido de desconto respondeu que sim, que faria desconto: o casaco por 250 euros e as calças por 50 euros. 
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Subia no casaco e baixa nas calças. O cliente perguntou ao alfaite se lhe queria ir ao cu. É o que este governo tem feito. Engana-nos, mente, enrraba-nos. São uma súcia de depravados e traidores. 
 
Mas no fórum da TSF, razão deste texto, o que se escutou foram alguns portugueses (mais do norte de Portugal) dando a entender que os trabalhadores, os sindicatos não têm razão e que devem fazer todas as cedências ao patrão governo. Os trabalhadores que trabalhem, que passem fome, que sejam carneiros do rebanho “sim-senhores-ministros”. 
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Felizmente que a maioria dos intervenientes foram favoráveis ao direito e justiça da greve (pela minha percepção do que ouvi). 
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Mas, mesmo assim, podemos concluir que em Portugal existem muitos depenados que não têm onde cair mortos mas que nem por isso deixam de ser saudosistas da ditadura salazarismo nem fiéis aduladores de liberais-fascistas como Cavaco Silva e os do governo. 
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Os que por sua vez servem interesses avessos a Portugal e aos portugueses, interesses que visam o regresso ao antigamente salazarista ou ainda pior. 
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Por curiosidade cito o inquérito TSF em que pergunta se “O seu dia está a ser afetado pela greve nas escolas, hospitais, finanças ou noutros serviços públicos?”. Resultado: 17% SIM – 83% NÃO. 
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O que poderá significar que vasta maioria de portugueses compreendem a necessidade de luta de uma greve e que por isso não recorre aos serviços em greve neste dia e nestas circunstancias. 
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Temos ainda muitos liberais-fascistaas entre os esfarrapados portugueses que são tão estúpidos que nem compreendem que estão a apoiar aqueles que se governam dizendo que nos governam. 
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Gentes que têm por fito empobrecer Portugal e dispô-lo ao serviço da exploração desmesurada do liberal-fascismo que se acoita nos interesses dos agiotas, dos banqueiros, do grande capital, dos mercados. 
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Consolação: a maioria dos portugueses ainda não foi reciclada da democracia e do patriotismo para o liberal-fascismo que foi demonstrado naquele fórum da TSF.
Otávio Arneiro

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